Visto que não dedicarei espaço a este livro no blogue, embora merecesse um lugar de destaque, “O crime no expresso do oriente” foi o segundo livro de Agatha Christie que eu tive a oportunidade de ler, recentemente.
Ao contrário da minha primeira experiência, e talvez devido a isso, não me deparei com dificuldades em adentrar na trama, apesar de toda ela seguir aquela que me parece a fórmula da autora: capítulos curtos, factos contidos, história inicial de ritmo lento e, após as alternâncias de ideias, um ritmo mais alucinante, mais para o final da história. Não que isso funcione como um empurrão de todos os factos para o final, tornando tudo mais aliciante, mas sim como um método de nos tornar completos viciados na obra que nos é apresentado.
Não sei discernir se se tratou de pura preguiça lógica, se de uma extrema ansiedade de mãos dadas com a curiosidade, ou mesmo tudo isto junto e o talento de Agatha, mas a verdade é que me senti extremamente encurralada pelo desnorte, sem saber o que pensar, ou de como fazê-lo.
“Um crime no expresso do oriente” é um livro que nos deixa abananados, confusos, intrigados e todos os adjetivos relacionados com o quão absurdo é já não nos reconhecermos como seres de uma dedução lógica fascinante.
Aconselho mesmo MUITO a sua leitura, principalmente se estiverem num período das vossas vidas em que necessitam de uma companhia rápida, bem construída e, de certa maneira, um gatilho para os nossos pensamentos mais profundos!
Que livro!!!!!!! Uma compilação de contos que se vai demonstrando mais e mais sombria, com recortes de uma sinuosa perspicácia no que toca a plantar o terror ou o espanto no nosso íntimo!
Embora também sirva para uma leitura pausada, é de igual modo uma obra que se consome num ápice. Chega até a ser aconchegante de tão aterrorizante!! Recomendo!!
Jamais me cruzaria pela cabeça que eu viesse a gostar tanto desta leitura como gostei. Foi deveras encantador conhecer a escrita da Rosa Lobato de Faria e a maneira como ela torna as personagens tão familiares e vivas! Apesar de ser um livro acerca da história de uma família, é exatamente acerca dela que queremos saber o desfecho, as felicidades, as angústias e os momentos de glória, para mais que nos afeiçoamos de maneira absurda a cada uma delas, até mesmo à pior de todas! Foi como viajar por um lugar sereno, ladeado de vegetação e iluminado por aquele sol de inverno que quando nos acaricia, faz maravilhas!
Aconselho bastante! <3
A minha avaliação recai, somente, na quantidade de páginas que explorei, no período em que tive o livro em mãos. Não foi assim tão mau, mas do que tive a oportunidade de ler, aprendi imenso e seria um tanto desvantajoso avaliá-lo como um todo. Tenciono, eventualmente, reler o que li e dar continuidade, na esperança de me deixar surpreender. Um livro didático, simples e acessível, capaz de suscitar a curiosidade daqueles que tanto estão dentro, quanto fora, da área do urbanismo! Recomendo!
Assim de uma forma bem resumida e que não
levará muito tempo da vossa vida a ler esta breve opinião, tendo em conta que me alongarei pelo blogue, é o seguinte: estou bem longe de terminar o meu curso, mas este livro inspirou-me não só pela vertente profissional, mas também para que mexa o corpo e trabalhe pelos meus objetivos. Tive duas epifanias graças a esta leitura, e não há nada melhor do que poder agradecer à Catarina pelo empenho em nos trazer material de qualidade e que certamente ajudará imensas pessoas pelo país fora! Há muito mais a dizer, mas não será por agora!
3.5/4
Agora que tive esta segunda oportunidade para criticar a escrita de Nicholas Sparks, confesso que não tenho muitas negativas. É verdade que ele tem o talento de pegar numa situação super banal e romantizá-la até mais não, e embora a tradução me parecesse um bocadinho desleixada, há que admitir que este senhor sabe bem o que faz, nem que isso se baseie na simples romantização dos factos. Este livro é bom, ensina-nos algumas lições, contudo, não é o melhor que já tenha lido. Em tempos foi, mas não agora, depois da minha lista de leituras ter aumentado. Retirei algumas lições importantes, mas dessas falarei no blogue.
umportuguêspormês
Foi o meu primeiro contacto com este autor. A literatura portuguesa é simplesmente fascinante, de uma idiossincrasia poética, por muito desinteressante que seja o texto, ou pelo menos, por muito limitado que seja o nosso entendimento para com as camadas escondidas numa frase. De cinco contos, os dois últimos foram os mais agradáveis de ler! Não posso dizer que vá, de momento, querer ler outras obras de Urbano Tavares Rodrigues, porém, não descuro a opção!
Um romance que veste a pele de um autêntico manual sobre o amor. Veio parar à minha vida no momento ideal... Não necessariamente por precisar de conhecer histórias de amor, mas antes por me ensinar o que ele também pode ser (e, muitas vezes, realmente é), sem floreados ou fantasias!
Palavras que me facultaram momentos de pura emoção, por me relembrarem que eu jamais estarei no caminho errado, contando que sinta estar a fazer o correto. Numa altura em que mal consigo criar o que quer que seja, dentro do que me é usual, deixou-me alegre ver escrito que ser-se criativo não tem limites e não se restringe a uma só área. Só ato de respirar faz parte da criatividade, portanto, o que quer que eu faça, desde com amor... Que rica aparição na minha vida!
3,5\5☆
Foi rápido, intenso, um relato digno de um fim-de-semana, tal como se passa com a trama. Não que tenha sido um livro que me tenha ensinado grandes coisas, contudo, existem passagens que nos fazem cogitar por uns momentos. O autor funde as palavras de forma fluída, bonita até, e embora não se tenha aprofundado em relação às personagens, a maneira como construiu esta pequena obra, foi o suficiente para percebermos as motivações de todas elas.
De leitura super rápida, descomplicada, o livro perfeito caso o nosso desejo seja o de nos enrroscarmos, descontrair de uma outra leitura mais pesada, e nos prepararmos para tantas mais!
O óbvio tem de ser dito. Este livro encarna na perfeição essa função. Às vezes, só precisamos disso: de algo ou alguém que nos sente ao abrigo de uma sombra, nos relembre da simplicidade que é viver, sentir e fazer jus à nossa essência. Quero processá-lo bem antes de mergulhar numa reflexão mais profundo, mas o veredito é simples: quero uma versão só para mim por ter gostado tanto!
Não é a primeira vez que leio Raphael Montes. Adorei quando li o Vilarejo, aliás, um dos contos consta aqui ... Só que esta coletânea é muito pequenina, deixa a desejar e não é tão monstruoso como esperei. Acho que criei imensas expectativas. Contudooooo, é bom para se fazer uma transição entre leituras. Quero muito dar continuidade à sua bibliografia
Sinto-me empoderada com a quantidade de informações que este livro me deu, para além de me ter estimulado a rever a nossa sociedade e em como ela necessita, seriamente, de sofrer uma mudança! É pequeno, mas o suficiente para nos incitar a pesquisar mais acerca dos assuntos desenvolvidos nas pequenas teses que o compõem! Uma sugestão que faço sem pensar muito!
Incrível como as mensagens desta transcrição corresponderam com a minha atual fase de vida. É como se as mentes de Osho, as dos meus terapeutas e a minha se tivessem unido numa só. Na realidade, é o que acontece constantemente, a diferença é que nem todos se apercebem deste fenómeno tão belo e que vinca o fantástico do universo.
Sem dúvida que continuarei a investir em Osho e nas suas palavras!
Passei por diversos fluxos neste livro. Houve contos que se destacaram fazendo valer a intenção dos autores, ao contrário de outros que talvez se encaixariam melhor noutro projeto de coletâneas. Não obstante, gostei desta experiência. Ajudou-me a pensar sobre outros espectros da humanidade, a descortinar o poder da criatividade e da imaginação literária. Para esta altura mais spooky, é perfeito como companhia!
Gosto muito das coisas que o Osho partilha, mas as repetições ao longo de diversas páginas dão cabo de mim. Talvez por serem transcrições de palestras e não necessariamente um documento escrito com cabeça, tronco e membros, leva a que a leitura seja maçante em alguns momentos. Tirando isso, são ensinamentos que ajudam a complementar o modo como vemos o mundo
Tenho muito em que pensar, antes de fazer qualquer tipo de resenha para este livro... Mas fiquem apenas sabendo de que me rendi à escrita de Saramago, e que tenciono ler os restantes trabalhos dele.
The moment I was saying to myself “I wanna read another book because this one is making me angry and anxious and everything else a human being can be” THE PLOT TWIST IN THE FINAL CHANGED MY POINT OF VIEW!
Even if I don't want to, I must read the last book of this trilogy.
4/5 for the final.
Este livro compele todos os ingredientes que o levam a ser consumido pelas pessoas que se deem ao trabalho de o ler e ir estudando, ao longo da narrativa. Há muita coisa por se dizer, em breve falarei dele no blogue, contudo, a mensagem que Nabokov nos oferece é bastante simples: nós, enquanto pais, educadores, seres humanos, devemos ter cuidado com as nossas crianças, não as deixando vulneráveis ao ponto de sofrerem nas mãos de alguém que, outrora, fora da nossa confiança.
“Lolita” é uma obra pesada, densa, chocante, quase que imoral. Temos presente uma construção de cenários, personagens e temporalidades fantásticas, que embora cansativas ao início, vão-se tornando cada vez mais fluidas.
Um livro que merece ser lido por todos!
Nunca tinha lido Mia Couto. E como manda a lei do desconhecido, há sempre um receio de não me dar bem com um autor novo. Contudo, a vontade de tornar a ler com mais frequência, anexada à curiosidade que há muito pendia conduziu-me a esta leitura. Leitura que se fez rápida e pela qual me enamorei, não fosse a escrita de Mia rica em contornos elegantes e de uma simplicidade que conquista qualquer um. Além disso, faz uso do linguajar da sua terra e na qual nasceu, e que regista através das personagens, as emoções que brotam de um determinado local, os provérbios e as lendas... Há lá coisa melhor do que aprender continuamente através dos livros e das histórias que contam?
Gostei d'Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra por tão bem refletir como é estarmos longe das nossas origens e, por razões que nos fogem ao controlo, termos de regressar e enfrentar realidades que, indiretamente, fazem parte das nossas. Recordou-me da minha e das histórias dos meus pais, por exemplo. Além de me ter também identificado com certos aspetos da cultura moçambicana, embora não faça parte da minha árvore genealógica (até onde sei hehe).
É por livros destes que me recordo, sem dificuldades, do porquê de amar ler. Das razões que me levam a transcender e a explorar outros mundos. Quiçá se o mesmo não acontecerá com a próxima pessoa que o ler também!
📚 (1/24) 3.5/5 ✨ O primeiro livro de 2019 🎉 Em nada tem a ver com o tema mensal do #TheBibliophileClub, mas finalmente, poderei lançar-me ao desafio e ver que frutos colherei, no final de Janeiro! 🤗
“A Noite do Oráculo”, de Paul Auster, há muito que jazia na minha estante - para não falar que ele não era meu, inicialmente 🤓 -. Quando o decidi ler, não estava à espera de encontrar uma história tão leve e um tanto fascinante, ao ponto de me ter dado fôlego para pensar nela, mesmo quando não a lia por dias! Se não for este o real impacto dos livros que lêem, de que estão à espera? 💫
Não estou a conseguir digerir mais deste livro.
Acredito que a sua mensagem, como um todo, tenha um impacto positivo na vida dos demais. No entanto, estou há 140 páginas a ler praticamente a mesma coisa, só que em contextos diferentes. Não sei se pelas minhas últimas experiências, a descoberta que tenho feito da espiritualidade por outros meios, ou mesmo pela própria desconstrução da religiosidade....mas este livro está a retirar-me mais do que a acrescentar.
Não costumo ser tão exigente com leituras, contudo, esperava outra coisa. Talvez tenha tido as expectativas muito altas e o que procuro não se encontra aqui.
Longe de entrar na espiral de “não estar pronta para a iluminação”, porque nem sequer se trata disso. A maneira como a mensagem é transmitida não estimula.
Que esta opinião não desmotive ninguém a pegar nele. Comigo não está a resultar, simplesmente.