· 2,5 ★
Tentei, juro que tentei amar. Mas, man... poderia ser melhor.
Pode ser que o efeito negativo tenha sido porque imaginei, ou coloquei uma expectativa muito grande de encontrar um “Sociedade Literária”(e os feelings e relações entre pessoas no desenrolar do grupo) mas com a abordagem Jane Austen.
Pior que começou muito bem.
Apresentação de uma gama de personagens bem estruturados, com mais um POV (até mesmo do “vilão”), relatando as várias histórias de cada personagem e como eles se relacionavam aos antes e pós guerra; bem como, pelo local que viviam, foram influenciados por Jane Austen cada um a sua maneira.
Achei ousado.
Mas daí... a estória desandou.
Mesmo com aquela virada na página de que Adam era um dos herdeiros, que foi um momento OH!, ainda assim... a votação... que escolheram por ele não falar lada para manter a moral e os bons costumes, porque não queria fofocas da vizinhança. Entendo que, talvez, tenha sido uma alternativa que a autora encontrou para que Mimi não casasse com Jack, o vilão. No entanto, achei fraco.
E senti uma falha grotesca na intenção do livro. Se tem o ímpeto de descrever uma cena de estupro, por “menor” que seja, tem-se que haver um balanço para relatar formas de amor também. Ou uma punição a cena como um todo.
Foi muito bizarro, fora do tom da narrativa ter um conteúdo como esse dentro da vida de uma das personagens Mimi e relevar o assunto.
Outro incomodo que tive foi com relação as descrições das “personalidades” das pessoas em relação a suas idades. Uma errada BOA nas idades do pessoal e da distinção do que é ser velho ou novo, mesmo para o período. Francis parecia uma senhora de 90 anos quando não tinha mais que a faixa de seus 40 e poucos. A diferença de idade entre Ben e a professora não era tão grande (meus pais tem 13 anos de diferença, veja bem. Acho que é mais ou menos a diferença entre Adeline e Doc. Grey). Adam e Eve (16) seria razoavelmente questionável.
Sei que é um detalhe, mas foi perturbador.
Além dessas, havia nichos ou inícios de linhas de estórias que seriam bem mais interessantes do que... o que foi feito.
A “singela” indicação de Mimi para Adam ler Austen, e este o fazer, e anos depois, se encontrarem para uma sociedade da mesma autora, e daí desenvolverem um relacionamento, é uma linha de desenvolvimento do destino muito mais interessante.
Como o personagem que surgiu do nada com sotaque escocês terminou com Adam foi um mistério a ser desvendado.
Por que Liberty era a nemesis de Adeline e pra quê?
Por que a mãe do Adam era mais doida que o batman?
Teve outros pontos que ocorreram ao longo do livro que fiquei muito, muito ansiosa para ver o desenvolvimento e terminou com vários nadas.
Tirando isso, não vi mais nada digno de nota. Nada.
Pensei que ficaria horas descrevendo como Jane Austen influencia muitas pessoas até nos dias de hoje, séculos depois da publicação de seus livros, e como a cada releitura, gera uma nova interpretação, uma nova nuance é revelada e, como os livros mudaram e melhoraram a vida dessas pessoas. Tem-se essa “pegada”, mas achei exaltado em exagero a ideia de ler apenas Austen.
ps: mesmo com a entrevista no final - a autora parece ser uma pessoa muito simpática, que fala pelos cotovelos, mas simpática. Pareceu um remendo para justificar o livro mal-amarrado
ps: mesmo com a entrevista no final - a autora parece ser uma pessoa muito simpática, que fala pelos cotovelos, mas simpática. Pareceu um remendo para justificar o livro mal-amarrado
Não acredito que demorei tanto tempo para escrever sobre esse livro.
Sabendo-se que sou bem fã do meu guilty pleasure que são romances de época, esse livro em específico é um prato cheio. E não pelo romance, mas pelo cenário que se desenvolve o tema de plano de fundo escolhido pela autora.
Faculdade (Oxford), wallflowers, gente ridícula de bonita, sufragistas, diferenças sociais, problemas amorosos que se resolvem em uma conversa, mas que levam um livro todo para se solucionar.
Confesso que a narradora não foi uma das melhores opções. A escolha para a personalidade de algumas das personagens (as meninas) as deixou como personagens bem secundárias e um pouco irritantes. Por mais que de certa maneira tenha combinado com as atitudes revolucionárias das sufragistas e seu ímpeto por fazer a diferença mesmo como minoria.
Tragicamente, não me recordo do nome do resto (sei que uma é a ingênua que desenha, a exótica de óculos que foi quem mais gostei até agora, a chefe da gangue - com a personalidade mais “irritante”, e tem a que lê um bocado junto com a Annabelle?) Entenda que amei o livro demais, mas isso sumiu um pouco da minha mente. Podemos dizer que esse também segue o modelo da Lisa Kleypas com as Wallflowers, mas com um cenário mais solido e politico, abordando a luta das mulheres na sociedade de uma forma envolvente, sem encobrir (porém, não traumatizando o leitor ingênuo do século XXI) sobre atitudes dos homens, das autoridades e dos costumes da época que eram contra mudanças, fazendo as mulher comerem um dobrado, e sofressem por ir as ruas (como se tivesse mudado alguma coisa hoje... mas enfim). E esse fato foi o que ganhou meu coração.
A escrita da autora é bem fluida e deixa pontas soltas que mantém o leitor conectado aos acontecimentos. Em alguns capítulos, o sofrimento desmedido dos principais cansou um pouco, porque tudo poderia ser resolvido com uma conversa sincera, que ocorreu, é claro, pouco dramático, no final do livro, com direito a exposição pública de atos de afeto, quebra de caracter - por assim dizer - do Sebastian, e abraços molhados na chuva, em Londres, naquele frio do cão.
De fato é uma liga de mulher extraordinárias e terminei este volume querendo o segundo imediatamente. Mas não tem.
Leiam. Apenas leiam!!
Vale cada aperreio e angústias a cada página virada.
obs: Jo nos deixando novamente com aperto no coração com a parceria dos dois.
UO
... I think I've may misunderstood all the hype.
It is fine. Truly.
But, I sounded a lot like any other Girl Scout story even seen before.
All character's personalities were pretty predictable (based on their appearance and actions), and... I quite do not understand why all the fruit-loops around that comic.
4 ★
Bom por demais.
Só não dei 5 estrelas porque... poderia ter mais coisa. Mais, muito mais. Me entreguem um livro de 500 páginas com esse tema, essa mitologia, esse ritmo de escrita e envolvimento, que leria com toda a alegria da vida.
Gostei muito de Fatma, e achei ousada a escolha do autor para o perfil de personagem.
Excelente!
That one was really cute. Really. And while reading I felt like it was a (romantic-hot-adult) winter's eve romantic adventure.
Specially when we have to consider that none of what happened in the story can actually happens in a normal, real-life situation.
And the one night adventure was impossible and fun.
But I was happy because Violet was the first one who THINKS. She was the first one in that Spindle Cove series who said NO to her lover hands in places that were inappropriate and, to show her value and hurt feelings.
And the thing that I liked the most was the end. Not because it ended, but because of the description of them both in the ball - like when you have to keep the appearances bur much more is inside you -, the huge difference on Violet's self knowledge, and the adventure and shared life that they will have in the future.
Tenho sentimentos MUITO misturados quanto a essa leitura. E como acabei de terminar, preciso de um tempo para me “recompor”.
Apenas digo que passou do favoritado para sempre, para a aversão completa, para novamente favoritado, e esse looping de sentimentos ainda permanece em meu ser.
Embora as muitas pontas soltas deixadas para o segundo livro, não estou com siricutico para ler a continuação...
Tentarei formular pensamentos mais coerentes em breve.
Quantos sentimentos em tão poucas páginas.
Ainda estou com os olhos marejados. A simplicidade da história, dos motivos com esse toque mágico é fantástico.
Gostei DEMAAAAAIS!!
O que ganhou o livro que meu ver foi a nota do autor.
Sou uma pessoa que não se encaixa e é estranha a outras, como todos àqueles que a história no fim foi dedicada.
Mas, ao mesmo tempo, sou daquelas pessoas que a história não serviu.
Confusa e um pouco vazia, realmente, prestei mais atenção nos objetos que é todo resto, ou tentando entender o “para quê” de quase todos os eventos.
Entenda que sou química e ver alguém descrevendo sobre fazer sabão não é uma das maiores magias que ficção fantasiosa pode oferecer...
Talvez em uma segunda, realmente o livro ganhe seu significado :)
Meu eu de alguns anos e meu hoje tem visões diferentes. E ambas adoraram o livro. (+1star)
———
É estranho quando você lê um livro esperando um épico e na verdade não passa de mais um conto. É belamente escrito, a história é extremamente envolvente e rico. Talvez, justamente devido tamanha riqueza poderia ser mais explorada, com maior destrinçar. ... Aprofundar a história. Ela merecia. Quem sabe até mesmo uma reviravolta um elemento surpresa, além da infortuna morte de Lettie, algo algo... Algo! Não se sabe se aquele mundo paralelo é real ou não. O que são aquelas mulheres além de bruxas/criaturas fantásticas do mundo ou do oceano. Se não fora tudo imaginado por nosso protagonista sem nome (que ainda acho ser George), uma vez que era um menino solitário, sem amigos, apenas com a companhia de seus livros e a alegria que as historias o traziam...
Pontas soltas. Esse foi o problema de um conto fantástico do relato da infância magica que não voltaria mais.
Scarlet
4★
Pensei que não me lembrava bem do que ocorria em Cinder. Mas relendo (escutando) Scarlet agora, percebi que meu Alzheimer está de parabéns.
Só me lembrava da Scarlet, Wolf, e da casa, e que eles se pegavam no trem em menos de 24h que se conheciam; e que em algum momento Ze'ev (o perfil de homem dos meus sonhos) aparecia maravilhoso de uniforme; e que havia uns capítulos misturados com o que acontecia com o pessoal do Commonwealth.
E dos tomates. E do /alpha female idea/.
Havia me esquecido que o trem não foi direto para Paris, dos dois pulos, e do irmão de Ze'ev; que eles iam para Paris e que o Louvre fora destruído (tantos anos depois e tendo conhecido aquele lugar, doeu até o último fio de cabelo ler aquilo. O impacto da guerra mesmo que fictício é de doer a alma). Que Scar é pelo menos 1/4 Lunar, e que em Stars Above tem um dos melhores spinoff de todos sobre isso.
Havia me esquecido que a frase mais lacônica do Kai
> I don't see that her being cyborg is relevant.
era nesse volume (e comecei a gritar no carro, sozinha, enquanto escutava a conferência), e que esses capítulos eram os mais divertidos do livro. Que Thorne é um safado apaixonante. Ele e Cinder conversam em sarcasmo fluentemente.
Havia me esquecido da crueldade de Levana em tacar fogo, literalmente, em uma criança.
Havia esquecido do ataque sem lágrimas que a Cinder teve quando soube da decisão de casar-se com sua tia (isso tem seu humor negro) para parar com a guerra.
E que gosto da Scarlet. Ela é bem no modo que sempre me comporto embora não possa: estourada, fala o que pensa, faz o que quer e se arrepende depois, se finge de forte - porque é, mas engole muito o que sente de verdade. Gosto que ela foi a primeira que deu uma chave de braço na Cinder para acordar e fazer a diferença.
E amo o fato de só ter mulherão nessa série, cada uma a sua maneira e todas determinadas.
> And then, I will stop hiding.
Essa frase é muito épica. Muito mesmo. Deixa um cliffhanger muito... gritos internos de quero mais.
Com tudo isso, e por isso que da primeira vez não gostei tanto tanto tanto desse volume mas amei/amo a série.
Gostei muito do livro, pois comecei a ler e tinha serias dificuldades em deixá-lo de lado pra viver a vida real.
Mas achei tão perturbado quanto The Hunger Games. A ideia de ter que decidir seu futuro aos 16 anos e ficar longe de sua família, além de enfrentar seus maiores medos do a fim de tornar-se mais forte.. É um pouco bizarro.
Gosteu da ideia proposta, embora tenha achado muitos estereotipada cada facção, como se para que você seja audacioso você tenha que fazer tatuagens ou piercings; mas se você for altruísta ou fraco ou qualquer outra coisa não o seja permitido ter uma tatuagem, porque isso é vandalismo... Enfim! E! Como me esquecer disso: primeira vez que o par romântico, o “muso” da série, não me encanta. Tobias Four é um filé maaaaas não surte efeito que dobra o estômago da mulherada (como Will Herondale ou Ren). Uma pena, pois o moço É escultural.
Sobre a leitura total a única coisa que lamento é não ter sentido aquele desejo por continuar lendo os demais livros. Meio que... Se terminasse nesse, estaria okay.
Mas terminarei a trilogia pois quero saber o que mais tem para mostrar.
Agora, só espero que o filme não decepcione.
3.5
I was expecting more. But this was a more reasonable love story than the others and with noticeable twists, despite its predictability.
Shout out to all references from her previous books (from Rules to Barenuckles).
3,5~4
Esse livro começou como um dos melhores RomCom de todos.
Um enredo bem amarrado, simples, com personagens com bastante background e alguns defeitos mas que sabem lidar muito bem com sua adversidade. Personagens de aparência “normal”, nada daquelas belezas raras e cheias de características que nos levam a pensar “óbvio que esse povo é lindo”.
E, sem contar que, “se as estrelas fossem minhas para dar”, ganharia uma a mais só por comentar de Shakespeare in Love.
Mas aí então, teve os 80%ish do livro, quando Simon e Emily tiveram um fight e....
Bom, já chegamos nisso.
A Renaissance Faire (Ren Faire) deu um toque todo especial ao livro - como se houvesse duas histórias em andamento: a parte lúdica do romance de um pirata charmoso com uma garçonete (?) de taverna; e a realidade-tapa-na-cara de duas pessoas bem diferentes, com seus problemas da vida cotidiana, com suas famílias, responsabilidades e “erros”.
Ri alto com as descrições dos Kilts e os corpos que os habitavam. (!!!!) Terminei esse livro bem obcecada com essa imagem de homem, inclusive. Mesmo com bike-shorts por baixo. cof cof
Simon... (suspiros apaixonados). É um fofo. E ouso dizer um dos personagens mais retrato da realidade que nos rodeia que já li até hoje (um cara normal, magro, sério, que teve poucas “aventuras” na vida, mas sabe o que faz), mesmo com as crises e problemas internos que carrega.
Usar tradições da Ren Faire para o wooed a girl system foi uma sacada de mestre. Olha... está de parabéns.
Também, o desenvolvimento da relação da Emily com o Simon - de archenemies para amor da vida - foi menos abrupto do que imaginava. Com cenas de dar uns suspiros.
E estava super bem. Um relacionamento que duas pessoas conversam e falam várias verdades e fica tudo bem. Ask the right question como sugeriu o bilhetinho do biscoito, funcionou que foi uma beleza... Por que não continuar assim então?
Daí o pessoal espana. E isso que retirou a estrelinha dos 5 estrelas desse livro. A Emily tomou o papel “do cara” nos romances, quando se vitimiza e generaliza todas as mulheres como iguais. Bem, essa foi a Emily na briga com o Simon - sem antes perguntar as coisas direito como o bilhetinho havia sugerido. Colocando-o como o monstro preso no passado, quando ela estava tão na mesma merda quanto ele (num nível menor, veja bem, ela não perdeu um Shawn).
O que levou ao GRAND GESTURE, tradicional dos romance, onde temos o cara fazendo uma cena para demonstrar o amor que sente (que na vida real, provavelmente, todos nós morreríamos de vergonha), duas vezes.
Não deixa de ser uma leitura gostosa.
Lamento apenas o segundo volume ser com a Staicey que senti zero afinidade do começo ao fim - talvez pela característica b-side que ela teve desde o primeiro momento, faria muito mais sentido a continuação ser com a April ou o Mitch. Enfim. Quem sou eu para julgar a autora?
Nunca havia lido um livro deste gênero e achei bem diferente do esperado! Mas a estória desenvolvida é muito bacana a sua maneira. O desenvolvimentos das personagens individualmente e como um casal é simples, gradual e envolvente! É uma boa leitura para descontrair, e muito rápida.
Aff. Amei. 4.5 ★
Sério. Melhor do que o imaginado. Embora não ocorra nada super empolgante, ou cheio de ação como foi os volumes anteriores.
E Lisa Kleypas... que loucura! Ela está finalmente trazendo the Wallflowers para a estória, os laços das amizades de loga data, e está super bacana.
Trazendo Westcliff, Hunt e Challon todos reunidos, e seus filhos que viraram amigos. Mostrando o carinhos entre irmãos - Ivo indo buscar Phoebe, a relação de Raphael com Gabriel - são algumas das características fortes dos livros de Kleypas.
E se você se entediou com Devon no primeiro livro, tenha fé, porque só o primeiro da série é “terrível”.
Não estamos falando de uma obra prima da literatura, veja bem. Mas para uma leitura despretenciosa de um domingo nublado, num dia “frio” de verão, sem vontade de sair de casa, e com um Goodreads Challenge para ser concluído, essa série é um santo remedio.
Mordendo minha língua e dando um tapa no meu preconceito novamente, somos lançados na família da Evie e do Sebastian, com sua beleza ridícula e amor que rompeu os “invernos passados”, outra vez, para termos Phoebe apresentada, como uma mãe amável e fora do padrão da época - mas super comum nessa nova geração das famílias inglesas dos romances de época; que sofreu o diabo sendo mãe de dois meninos e cuidado de um marido inválido. E, como em todo bom romance, ela odeia um cara sem uma razão muito forte (até Merritt - todos os amores do mundo a essa pessoinha que eu “li pequena” nos Hathaways e hoje era um mulherão incrível - abrir a boca e expor que os traumas de pequenos foram carregados pelo Henry para culpar um homem mais do que doença como vilão de sua invalidez) para odiar West.
E é difícil odiar um homem daquele.
Ao contrário de outros volumes, achei o envolvimento de Phoebe e West mais tranquilo e saudável do que o esperado, por mais que muita coisa tenha ocorrido em uma semana - e haver perdão e maturidade com a resolução dos dois quanto ao vilão de Henry.
Milagrosamente, nesse volume não temos um enfermo, um acidente, ou qualquer risco a vida que fizesse os dois se aproximarem por meio de uma cama e um doente com um pé na vida e outro na morte. Sério, isso é uma raridade. West, na verdade é um poço de virilidade que encheu as paginas desse volume de uma testosterona sarcástica e sensual. Sem presentes malucos, gestos desesperados, ou qualquer coisa muito fora do normal, ele se saiu muitíssimo bem.
Winterborne ficou em segundo lugar no meu ranking mental de homens para vida toda dessa série.
Lido em um dia e agora tenho que esperar praticamente UM ANO para ler Chasing Cassandra (sim, posso ler em inglês quando for lançado em fevereiro, mas tenho uma estante para preservar aqui, veja bem). Será o último da série?
E as capas nacionais são incrivelmente delicadas e super bonitas. Somente os títulos que ficaram bem a desejar.
The Ravenels • 2.5/5
Livro #01 the Coldhearted rake
O primeiro livro do ano, ao contrário das expectativas, foi Lisa Kleypas. Porque somos sim viciados em romance épico.
Mas como todo primeiro volume de muitos romances, esse foi muito introdutório. E o pior de tudo, como já ocorreu mais de uma vez, eu não estava nem aí para o casal principal. Sejamos realistas: é muito fácil alguém se interessar por alguém com a aparência de Kathleen por mais insuportável que ela seja. Toda a postura rígida que ela tinha e os princípios que tanto tentava impor eram muito facilmente quebrados, o que contrariava a natureza da personagem. Além de estar errada sempre... além de quem... hipocrisia tem limite.
O que achei SUPER interessante nesse livro e ninguém deve ter dado o devido valor (nem a autora) é a relação dos irmãos. Devon e West embora de forma abrupta, tiveram uma mudança de carácter e desenvolvimento de personagem formidável. A conscientização forçada e a perspectiva de crescimento foi um incentivo bom para a mudança dos dois. Principalmente West, que mal conheço e já considero pacas - embora a trajetória dele por hora seja muito parecida com a de Leo (dos Hathways). Meu apreço é tanto por ele que já corri no Goodreads para saber qual seria o volume dele.
Comparando novamente com os Hathways, a reconstrução da casa, a relação da família (embora as gêmeas tenham um comportamento muito mais infantil do que meninas de 19 anos, por mais reclusas que sejam, deveriam apresentar), a busca por estabilidade com as adversidades, o humor leve, tudo é muito similar. Mas não a julgo por preferir uma fórmula de sucesso a se arriscar demais. Além de novo de gostar mais do segundo casal a ser apresentado no background, do que a história que corria. Helen e Rhys foram bem mais cativantes que todo aquele blá-blá-blá de cavalos que tivemos de Devon e Kathleen (adoro cavalos, mas convenhamos). Dai... ela me coloca aquele capítulo bosta de Rhys e Kathleen para cagar tudo do Rhys (mesmo erro cometido por Sebastián em Wallflowers, mas em menor grau) e espero que seja “concertado” no próximo volume.
Em resumo, gostado mas não amado.
P.S.: dai estava eu aqui refletindo sobre esse livro e me lembrei que, no epílogo da Eve de Wallflowers havia a menção aos Ravenels
E fui lá ler de novo. Se passaram 30 anos desde Sebastián e Eve e, no caso, quem se envolveu com uma Ravenel (no caso, Pandora) foi Gabriel, filho deles.
Eve pergunta se eles tinham qualquer afinidade com os Ravenels. St. Vicent comenta que sim, ele era conhecido do velho Lord Trenear que tinha duas filhas gêmeas (?) - okay, por consideração do caso, porque em realidade são primas do Devon. E na ocasião, a lady Trenear discutiu com Eve, e ela não gostou da mulher. Percebo que não sou a única a desgostar de Kathleen nesse rolê.
P.S.: Tanta familia boa para envolver no crossover (Rohan, Phelan, Rutledge...) e ela me pega a mais mais ou menos.
MUITO MUITO BOM!!
Primeiro: são brasileiros! Não imaginava até ler de capa a capa cada linha da história.
A arte é maravilhosa e a história, que te transpõe para os lugares pelas cores e imagens simples, fazem com que tudo seja muito fácil de se sentir.
outro fato curioso é o traço dos irmãos ser muito parecido o que torna a composição de arte uniforme.
Por não ser na linha de tempo normal, prende ainda mais a atenção. Só no final que entendemos o que realmente acontece com Brás.... E sua história.
Patrick R. disse que está história tratava da vida e de sentimentos e coisas para pensarmos. Não posso concordar mais.
I highly recommend the audiobook version.
She speaks clear, beautiful and it is a good contemporary poetry book (way better than Rupi) that says tons of truths.