Antes de comentar a quantidade de estregas que dedico, segue a meus pensamentos:
O que é mais perceptível nesse livro (e me surpreendeu muito, considerando-se que é um “trivial” romance de época) vou a mudança gradual na luz e sentimentos do livro. Começamos com um sentimento bom e quente de todo o sentimento que está para se desenvolver entre as personagens. Jovial e tão acolhedor de ser lido. Culpo com grande fervor ao cenário da praia, rebeldia, crianças, cachorros pulando e flerte que tempera esses primeiros capítulos.
Todo meu preconceito com St.Vincent caiu um pouco drasticamente por terra. Lisa Kleypas sabe escrever sobre famílias e tornar coisas triviais e amorosas que apenas famílias podem demonstrar, em textos interessantíssimos e que aquecem o coração. Portanto, Gabriel foi tranquilamente transformando em material apaixonável em poucos capítulos, com foco para a relação dele com a família, as brincadeiras com o velho Sebastian, o cuidado com Phoebe (que, embora o nome me desagrade demais, porque lembra a Pheebs de Friends) é uma das personagem que mais aguardo a história.
A imaginação correu solta com o tanto que ele era sedutor.
Os Ravenels em si foram um pouco “ofuscados”, e Cassandra sequer foi mencionada - o que foi bastante destoante, considerando o quanto nos dois primeiros volumes reforçavam que ela e Pandora eram inseparáveis.
Pandora, na minha parca opinião, estava menos infantil nessa volume, e confesso que ri horrores com algumas sacadas espertas e espontâneas dela.
Depois de muito drama, algumas das cenas mais fofas já lidas - a valsa -, foco saiu da casa em Sussex (que só me fez lembrar de Spindle Cove) e retornam a Londres. O cenário fica cinza, e mais pesado. Gabriel e Pandora juntos eram um casal bem cansativo de ser lido. Melado demais. Um Gabriel inseguro demais.
perv obs: ele se alegava tão insaciável sexualmente que imaginava coisas bem mais indecorosas.
perv obs1: a depravada deve ser eu.
Então temos Drago/Dragon (que mal conheço e já considero pacas), a fábrica, o acidente e o livro fica taciturno. Gostei do tema, como mistérios das antigas. Apenas que me deixou em dúvida se gostaria que fosse mais desenvolvido.
Desenvolvido neste volume**.
Garrett e Ransom seguem uma promessa silenciosa de ser o melhor volume da série (além do pequeno talvez no ar de que ele seja um Ravenel).
Portanto:quase 5 estrelas. Concluímos com 4, devido ao sebo adquirido pelo final do livro, ou seja, o excesso de melação. Quase favoritado.
Seguimos em busca do 5 estrelas do ano.
2.5 ☆
Sempre suspeite de “best seller” seja lá onde for.
É como se eu acabasse de ler uma estória cheia de potencial, mas parcamente desenvolvida.
Espero que tenha sido mais uma falha da tradução do que o modo de escrita da autora em si.
— mais pensamentos to come.
Enquanto estou fazendo qualquer outra coisa, relembro esse livro e, após pensar um bocadinho, percebi que não é um bom livro.
Baixei uma amostra do segundo volume em inglês para comparar com a tradução. Não nego que tivemos algumas falhas do tradutor (repetição de palavras, falta do uso de sinônimos é um pouco perdeu um pouco o tom da autora no original). No entanto, de maneira é tudo muito, muito plano.
Os personagens não tem forma ou rosto direito - sim, sou da teoria de que uma boa descrição de personagens é o que faz nos importarmos/identificarmos ou não com sua personalidade e características.
Os laços desenvolvidos são fracos. Mairin deveria ser o retrato de uma mulher preparada para ser líder, independentemente de ser criada em um convento ou não.
Os primeiros capítulos, com a fuga, a defesa de Crispen, seu posicionamento perante ao Cameron, entregavam uma pinta de poder ao livro que não seguiu o padrão até as últimas páginas, pois a autora optou pela tradicional fachada recatada, obediente, e enfraqueceu a personagem.
Dizer que ela se deu bem com as pessoas do clã e os conquistou com as atitudes descritas, sendo que 50% do livro Mairin passou de cama ou não cama com Ewan, deixa qualquer leitor com cara de “Não... pera. O que ela fez mesmo?”
E mesmo com a ideia “medieval” do negócio, as atitudes bruscas de Ewan e sua posição dúbia na frente de seus homens e quando sozinho com sua esposa foi outra ideia que, como mulher, não sei até que ponto isso é tolerável.
Fiquei mais curiosa com Rionna do que com o resto do povo. E com grande pesar que percebi que não, não será no segundo livro que vamos conhecer uma personagem meramente interessante. Será no próximo. E ainda assim corremos o risco de abafar esse perfil de uma mulher contra os padrões, porque “tem que valorizar o homem”.
Portanto... se não tiver nada que ler, é uma promoção na Amazon com esses livros a R$3,70 novamente, dai vamos dar continuidade com a série. Do contrário... estou de boa com esses Highlanders low cost.
Sempre me sinto uma pervertida quando termino esses livros e percebo que gostei mais que o permitido da história, pois percebo que o livro é 70% putaria... ou melhor, intercursos amorosos, e os outros 30, realmente a história em questão.
Mas gostei verdadeiramente. Gostei de Rhys (amei, sendo sincera, um morenaço desse cheio de amor pra dar... e é uma característica de Kleypas escrever sobre mestiços ou “estrangeiros” de um jeito que só ela. O mesmo ocorreu com os ciganos), de Helen, do desenvolvimento da personagem. Gosto que a autora tem a tendência de escrever sobre mulheres impetuosas.
Garrett é a próxima mulher da minha vida se seguir dessa maneira nos próximos volumes.
A leitura e os relatos na Londres cidade foram muito mais atrativos que o discurso no campo.
Gosto imensamente da forma familiar desenvolvida nesse segundo volume. Tornando o casal insuportável do primeiro volume em gente tolerável.
Não aprovo essa mania de fugir para casar, pelo amor do Deus. Não nasceu a vida toda grudada, uns dias a mais aguenta sim.
Sobre o Ravenel 01, tenho que corrigir um erro de interpretação em inglês. Evie não gostou da antiga Lady Ravenel. A mãe das meninas. Não de Kathleen. E agora, sinto que as duas serão melhores amigas no terceiro volume próximo, como irmãs pequenas de cabelo vermelho berrante.
Esse não foi tão encantador quanto os outros dois.
Clio é o exemplo de mulher perfeita, mas que ainda bem, tem ma visão a frente do seu tempo e vai se liberando aos poucos. Rafe... Foi um problemático BEM do encantador. Mas acho cômico como os homens sofrem com um desespero surreal pela perda da mulher (perda que não ocorre). Mas no geral a relação dos dois e o amor desenvolvido foi bem mais justificável que muitos que existem por ai.
Tessa Dare se mostrou uma das autoras que me fazem chorar de rir com coisas pequenas coisas. Bruiser e suas reações de “pobre” quando em alta sociedade me fez arrancar gargalhadas. Phoebe foi uma das personagens mais extremamente encantadoras do livro devido sua esquisitice. Um Sheldon de saias e dos anos 1800 e nada. Cheguei a pensar que Bruiser se interessaria por ela. Mas o que torço MUITO é para que a autora desenvolva um livro para ela. Phoebe merece demais!
obs: esse livro é excelente para uma tarde chuvosa que não passa nada na TV e você está negando contato humano. A leitura flui bem leve e você não consegue largar. Principalmente nos poderes surreais do kindle que tudo fica mais fácil e rápido de ler.
Quase SURTEI lendo esse livro.
SIM, foi o melhor de todos, terminando a série da forma mais fofa de todas... Achei bem traduzida essa edição (e o trabalho da Arqueiro em geral) comparada com os livros da Gutemberg que são responsáveis pelos demais da MacLean.
Esse foi o mais “real” dos romances - sem pegação do nada e sem razão, com gente fazendo acontecer!! e Juliana foi sensacional! - e as relações entre eles e as famílias foi muito cativante.
Sem contar que é um prequel sensacional, depois que já se conhece de Georgiana, o Anjo e tudo mais.
Gostei muito muito muito. Mas gostaria demais que tivesse... mais, para poder favoritá-lo.
No começo, foi o menos divertido até o momento (em pare, porque muitas das tirinhas já foram apresentadas no insta antes). Porém, a segunda parte, quando ela trata sobre a vida de artista, ganhou meu coração. e se aplica a qualquer coisa da vida.
2,5 ⭐️ bem na realidade.
Acho que a autora se perdeu um pouco. E foi o primeiro casal que, confesso, não liguei muito.
É precisei vestir a touquinha do século XIX com força para poder entender o drama todo, e o segredo do Sir Richard.
3,5🌿
Este livro foi uma surpresa.
A princípio, odiei o livro.
Comecei a ler esperando aquele clássico script de romance de época - a moça recatada mas revolucionária, o canalha indomável que foge de casamento, um background bem raso na estória, altas cenas picantes, com o casal se ignorando até admitirem que se amam, casarem às pressas porque não posso viver sem você e blábláblá. E foi completamente diferente.
Somos, finalmente apresentados ao quarteto tenebroso e explicam porque elas são terríveis artistas.
No começo, a narrativa é um pouco perdida, com os diálogos rápidos entre as primas que não possuem personalidades ainda bem desenhadas. Mas aos poucos, descobrimos quem são o quarteto deste ano. E a visão de como tradições podem ser embaraçosas e como às vezes seguimos com elas, em prol dos outros. Dei altas risadas, embora muitas cenas não fosse tão engraçado.
Não apenas o quarteto foi diferente mas a história em si. O casal. Somos testemunhas de um amor de infância e com uma sensibilidade notável da autora, vemos a mudança do sentimento dos dois com pequenos gestos. Que foram cenas fofas demais.
Fiquei, no final, encantada por Marcus. Pela primeira vez nessa minha curta trajetória literária, temos um cara COMPLETAMENTE normal, sério e tímido sendo o mais encantador e apaixonado. Uma personagem real. Pude comparar ele a muitos amigos que conheço, que às vezes não sabem de forma alguma descrever o que sentem, falam apenas o necessário e tem um senso de humor excelente mas escondido pela timidez.
Honoria não é a personagem mais UAU de todas, mas é cativante a sua maneira.
Temos também uma amizade forte, verdadeira e “Sadia” entre Daniel (crush) e Marcus.
Em resumo, é um livro com gente bem resolvida com seus sentimentos e que não acontece nada de excepcional, mas que diverte.
Foi, pela primeira vez, como ler um YA-romântico sem ser informada. Só me dando conta disso nos últimos capítulos.
Continuo apaixonada por crossovers.
Altos momentos “oounw” com a aparição de Gregory e agora ele grande, bom moço.
Ri HORRORES com a Lady Dunbury (?) - a velha do Humpf. Com mil anos e CAUSANDO nos livros.
Eu literalmente GRITEI quando o Colin apareceu. Gritei.
A paixão continua. E sequer li o volume dele. Ainda.
Não é, por enquanto uma série arrebatadora como a principal de Quinn, contudo, estou feliz demais com essa nova versão, mais água com Açúcar de todas.
Pelo menos esse primeiro.
4★
Falei que a autoria tinha escolhido um tema (para a redenção do par romântico) muito delicado.
Não estou com o mesmo desespero para ler esse livro que eu tive com Brazen and the Beast.
Meu primeiro comentário fatalista: vai ser MUITO difícil ela remendar as atrocidades que Ewan fez.
Estou com uma leve, leve mesmo, sensação de que ela dirá que tudo que ele fez foi para afastar o pai deles de perto.
Mas ainda assim. Essa forma de amor não é saudável. Nem nunca será.
O primeiro comentário positivo que tenho é: ela é dona de um Magic Mike XXL. É a Rome que sabe lutar.
Como o Anjo Caído, temos um evento - dominium - para despertar os sonhos de todos, com o tema de circo. Poderia ter mais do Pandemônio da dahlia que eu leria com grande alegria.
E por mais livros fantásticos de Amazonas do submundo, gerentes, assassinas, seguranças, espiãs, tudo que há de mais ousado.
Se passou um ano. Isso é novidade
Quando terminei:
Não foi igual ao volume do Whit.
Porém...
A evolução na escrita da autora é algo notável.
Muitos dos padrões seguem, como ordem de cenas, aquela negação ao óbvio, coisas que podem ser resolvidas facilmente dizendo a verdade, as desmonetizações de amor exasperadas que nos fazem revirar os olhos ou ter um pouco de vergonha alheia.
Embora isso... a escrita deu um LOOPING do sucesso.
As descrições das cenas, ambientes, consistência das personagens. Tudo super vivido e cheio das mais diversas cores.
Outra coisa que deu um up nas expectativas foi a presença real - e não uma sombra da presente nos volumes anteriores - dos irmãos. Como parte do universo, não como volumes passados. Essas coisas de família sempre roubam meu coração. E ela não perdeu isso com eles.
Contudo...
A minha suspeita foi alcançada com sucesso, pensei que acharia ruim e desmedido mas até que... nem por isso. O isolamento pode levar a loucura. A perda pode levar a loucura.
E a loucura de Ewan era Grace.
Senti um pequeno apelo para a parte mais hot e sensual e sexy entre o casal principal, meio que para entendermos o romance obsessivo e histórico entre os dois, e nos apaixonarmos (e absolvermos) o Ewan.
E esse foco, com com cenas de sexo bem mais extensas que não outros volumes, entendo que a autora quis elaborar uma homenagem aos amores desesperados? Primeiro amor? E somou isso ao fato de Grace ser uma pessoa que comercializa prazer (sem usufruir deste), numa espécie de protagonista de muito desejo.
Não é ruim, já que estamos lendo um romance de época bem do erótico.
Sem contar que essa mulher tem um talento em descrever homens com suas melhores descrições, atribuições físicas e descrever o desejo que o “desejo” traz.
Porém esse esquema, ou foco da autora, fez com que outros temas não fossem abordados mais profundamente, como o empodeiramento feminino, a sincronia de Zeva e Veronique, a relação entre os clubes, mais sobre como Grace se tornou Dahlia. Tipo Georgiana explicando porque ela é Chase.
Sei que eles são de esferas diferentes, bem mais distantes, mas MacLean me deve um encontro entre Chase e Dahlia. Duas das mulheres mais zicas trocando figurinhas? Quem não quer? Ela me deve (que provavelmente será solucionado na próxima série Steampunk que ela está trabalhando) o que aconteceu com O Outro Lado (partiu meu coração só de pensar no Anjo passando por abuso). Essas coisas, pra mim, seriam muito melhores do que reviver aquela maldita cantora de ópera grega ou Digger, que cagou tudo com Cross. Lamont e Leighton foram duas menções mais saudáveis nesse volume e mal ela sabe o quanto de gente eles arrastariam pelo parlamento.
E tudo dá certo no final.
The Future merecia mais páginas. Whit e Hattie precisam povoar o mundo com criancinhas - Sophie como a mais velha e meninos robustos com rosto de anjo e olhos violeta. Sim, eles são meu casal favorito. Em tempos. Ponto.
E todos tiveram meninas para provar que por hora, casa pegando fogo ou não, nada de herdeiros do duke?
Gosto da Brené, desde antes desta hype devido ao filme do Netflix. Fui uma das pessoas responsáveis pelos 4M de Views quando publicaram pela primeira vez o TEDx sobre vulnerabilidade. E a acho incrível desde então. Pois ela é, ou pelo menos transmite ser, uma pessoa que realmente se esforça e se preocupa com seu trabalho e acredita nele. Gosto dos exemplos que ela oferece para justificar seu ponto de vista, muito embora o que ela proponha seja muito difícil de concretizar nesse mundo de loucuras que vivemos hoje.
No entanto, o livro começa ótimo [muito similar ao TED inclusive, só faltou ela dizer ‘como eu disse há minutos atrás...' e seguir como se nada tivesse ocorrido], mas em alguns momentos, acho que ela se extende e delonga em pontos que já foram explanados, mas mais uma vez são reforçados, e acabei me perdendo no que realmente importava [como sair do ponto de true belonging para embrace de wilderness num Back and forth a toda velocidade, mas enfim]. Ou seu posicionamento ácido com algumas questões que, na minha vida prática por exemplo, não seriam possíveis de serem tomados.
Fato que não impediu em momento algum de me emocionar, dar umas risadas altas, ou tomar nota de frases que quero levar para projetos futuros, e mencionar figuras do meio das celebridades [como a historia de vida chocante da Viola Davis / chocada até os últimos respiros da minha pequena vida], ou dos autores que a inspiraram e figuras cultas.
Seguirei acompanhando o trabalho dela, e espero que tenha uma desenvoltura de outros temas, com mais bom exemplos.
3,5- 4 Vamos lá...
Confesso que adquiri uma edição não muito confiável, com uma tradução dúbia, que levou-me ao questionamento se não perdi 90% da importância do livro com isso, desejando ter o original em mãos (além de que, com os nomes e relacionamentos das pessoas ao redor, era evidente que houve uma família antes deles, e Lorde St. Vicent povoou os sonhos das páginas de outros livros, bem como a energia de Lillian e Evie já quebraram padrões da sociedade inglesa certinha em outros volumes. Fiquei com a pulga na orelha se não estava passando por outro trauma do Clube dos Canalhas e, é claro, estava. Decidi reservar essa aflição para outro momento)
Ignorando meu editor de texto mental, segui a leitura.
Amelia é o tipo de heroína que gostaria de ter e mostrar de exemplo para a maioria dessas menininhas de YA que choram por qualquer coisa. Com o espírito de aço, ciente do que ocorre ao seu redor e que enfrenta os problemas como mulher, levando essa família muito desconcertada com punhos de ferro. Embora a “mania” de carregar tudo como sua responsabilidade, e com vontade de resolver tudo, seja algo completamente questionável... que muitas de nós fazemos hoje sem perceber.
Cam é em si, um personagem lúdico e envolvente por seu carisma. A autora pintou o retrato mais caricato de um cigano em sua fisionomia, deixando bem contrastado com sua “capacidade civilizada”.
E embora o relacionamento dos dois tenha sido um tanto instantâneo, eu apreciei como se desenvolveu. Muito embora, algumas das cenas mais calientes, para um leitor desatento, e com a ausência de um narrador onisciente que nos presta a gentileza de nos informar os sentimentos da parte feminina do ato, teriam sido quase um abuso inconsciente. Duas cenas me perturbaram bastante, maquiadas pelas desculpas de Cam e pela afirmação de Amelia que queria aquilo, mas não afirmando que gostaria de selar comprometimento com ele.
DEIXANDO O ROMANCE DE LADO.
O que me encantou nessa série, e me fez desistir do meu plano de não seguir com esta foi... a estória em si. O romance leva a vender mais para o público feminino que aprecia unicamente isso, mas retirando isso, não é um livro raso. Pelo contrário. Temos uma série bem construída (nada muito impressionante e best-seller de ficção fantasiosa, claro), uma família cativante com características peculiares para cada um, e um retrato muito bacana de como era ser um “novo nobre” naquela sociedade de londrina muito quadrada que não aceita que é diferente, o preconceito com as misturas étnicas (que hoje damos amém aos mestiços espalhados pelo mundo, que tornam todas as características humanas muito mais interessantes), uma pitada de realismo fantástico e misticismo (Laura e os olhos de Leo) que deu um toque todo especial ao livro.
Não convencida de que esse livro, esta série não era boa, li uma amosta da sequência.
E agora me pergunto onde acharei dinheiro para continuar nesse mundo maluco dos Hathways e o tanto que torço por eles. (uma estrelinha destas se deve a continuação para os “entraves” de Win e Kev)
Sei que tudo vai dar certo, esse é o pior, mas estou intrigada em continuar a ler mesmo assim.
Deve ser essa certeza de um final feliz em um mundo tão turbulento como o qual vivemos hoje que me leva a esse vício por romances certos e promissores de descontração para a cabeça.
SCREAMING.
4.5
Sabe aquele livro que você não dá nada e se torna uma das melhores leituras desses primeiros meses?
Neste romance de época, julgado pelo seu gênero em geral, leitores encontrarão:
Mulheres:
1. Com independência financeira;
2. Conquistando cargos de liderança;
3. Com reconhecimento profissional;
4. Padrões de beleza “fora do padrão” (body positivve)
E no geral:
5. Questões feminista;
6. Relacionamentos entre mulher mais velhas (não muito, 5 aninhos) e homens mais novos;
7. Quebras de padrão da sociedade;
8. Amizades duradouras;
9. Homens que apoiam nossas idéas numa época bem pior que agora;
10. Liberalismo, idealismo.
Tudo isso, em um livro que não dei nada e fiquei estarrecida com a quantidade de pensamentos “de guerra”, de bandeiras feministas que hoje são tão em voga e não foi necessário nada de trágico para trazer a tona. É uma leitura bem leve, e estes pontos são tão atuais que valem cada página.
Claro que, por se tratar de Lisa Kleypas, temos a tradicional autodestruição do herói por não querer admitir seus sentimentos porque é um canalha, mas Jack é, em sua loucura e impulsividade, bem construído - e gatíssimo. E não me importaria de ler uma série inteira sobre cada um dos meninos do colégio que Jack convocou para entrar na parceria na Devlin's (já chequei mais de uma vez, não tem).
Também, esse volume superou a quantidade de cenas de sexo de qualquer outro volume dela (quase pulei páginas. Quase, principalmente nas vezes que Amanda dizia “não, não quero porque não é correto” e Jack dizia que não podia se segurar... enfim).
E, para melhorar tudo, além de ser bonito... é dono de uma megastore/editora, lê muito e sabe dar opiniões construtivas sobre melhorias de texto (editor). Marry me. Period.
E, esse livro traz o amor pelos livros, transformando isso em um negócio, bem sucedido que é o sonho de qualquer nerd de livro.
Amanda foi uma personagem bem segura de si e de seus ideais, com comportamentos normais (comer como gente normal, gargalhar, ter amigos, falar o que pensa e saber que seu cabelo é uma loucura) e sem muito mimimi, e isso é raridade. E ela se tornar editora depois de ser uma autora de sucesso, ter envolvimento nos negócios, opinião formada e não bancar a donzela indefesa, são pontos positivìssimos em uma personagem.
Tem uns errinhos de digitação (assim espero) quando Garrett subtamente apareceu como uma pessoa que fala demais - quando Oscar era a pessoa a ser dita - e os olhos de Charles ficaram azuis quando foi claramente foram expressos como castanhos.
Anyway, gostei mais desse livro do que imaginava e queria que mais approachs feministas saudáveis ocorrecem na literatura fictícia em geral como esse.
Como sempre, o título dos livros deixam tudo mais menos do que deveria. Mas, não é sobre isso que queremos falar.
A história de Lily, como a própria autora mencionou nos agradecimentos (sim, leio até isso), é baseada nos famosos episódios de fotos e vídeos íntimos vazados na internet, traduzidos para a época como a pintura de um nu artístico.
Quando paramos para pensar, nada mudou desde aquela época.
A reação da sociedade a uma mulher que tem seu nu vazado em rede é muito diferente da de um homem. Por exemplo, Jennifer Lawrence foi tida como vadia e fácil. Paulo Zulu teve seus atributos ressaltados com entusiasmo por uma legião de mulher e homens. Esse é apenas um exemplo dos MUITOS, MUITOS infelizes exemplos que existem, mas que não me recordo.
Não sou fã de revista de fofoca, muito menos de programas sensacionalistas que tratam isso com a mesma importância de um conflito de qualquer relação que exista no mundo. Mas somos humanos, e frivolidades grudam em nossas cabeças muito rapidamente e esses exemplos foram um deles.
A questão de a mulher não ser mais virgem antes do casamento ainda ser algo que as pessoas encaram como um problema, sendo que galinhas e gigolôs são postos em planos altos, tidos como experientes e isso quebra as pernas de uma sociedade que briga HOJE pela igualdade e pelos valores da mulher como indivíduo livre.
Pena, que, infelizmente, ainda precisamos galgar muito lentamente por esse percurso pois o romance vende mais que o pensamento, o que faz o foco de tudo, ser outro.
Queria que todos nós que buscamos uma leitura para descontrair como essa penassem também das entrâncias em questão, que valem mais a pena do que o romance (na verdade tornam o romance mais interessante, pois mostra que a personagem masculina também evolui em uma época tão remota em que mulher apenas tinha como finalidade, casar).
Gostei das personagens desse volume. Principalmente, as irmãs Talbot. Sério, os melhores e mais espontâneos diálogos. Apenas torci muito por Sesily, que se mostrou muito amiga, mas acredito que em algum momento venham a lembrar dela - ficaram pontas soltas. West, o Anjo e Georgiana -
interferindo como Chase e como ela mesma - estarem presentes fez meus olhos brilharem (e o relance de Cross, meu crush dessa série que não posso entrar em fandom algum que não seja o da minha própria cabeça).
E então, pense na Monaliza. Enaltecemos o artista, não sua musa. O mistério que levou a mulher a ser a peça de arte mais importante até hoje.
aaain que vai ser difícil avaliar esse aqui.
por hora: 3.5/5
hello Goodreads, it is time for you to allow us to manage half stars here.
——————
Enquanto eu lia misturado com comentários de agora.
Sobre Marcus e Teriana:
Sentimento 01: Começando a me apaixonar pelo Marcus.
Antes de falar de coisa séria sobre o livro, vamos comentar da besteira mesmo: Marcus.
Marcus. Esse moço é a prova de o quão rápido consigo me apaixonar por qualquer personagem masculino do livro. 37 se tornou praticamente um numero sexual e de poder ao longo dos capítulos. Porém não que não seja errado o que ele fizeram, mas PARA MIM não ficou explicito que eles eram tão sem coração assim. Sim, possuem uma atitude agressiva e objetiva quando se trata de conquista, o que foi ofuscado pelas torturas inferidas a Teriana e sua mãe.
Como sempre em todos os YA do mundo, ao que parece, se o personagem tem mais de 20 já está velho e para outro público. Discordo piamente disso. Teriana tem 16~17 e Marcus 19. Para tudo o que sabem e já fizeram, poderiam ser tranquilamente mais velhos que não traria “ruim” a história - mas sempre temos de dar uma justificativa para as infantilidades, não é mesmo?
Voltando ao “romance”: É claro que só precisei de uns poucos capítulos par ame apaixonar por Marcus.
Como não se trata de um romance de época ou algo assim, estou com agonia que aqueles dois não se engalfinham logo. Como toda e qualquer fã de romance não vejo a hora dos dois chegarem aos finalmentes (!!). Embora a impressão que a autora passa é de que Marcus está muito mais na da Teriana do que o contrário.
Daí me lembro que ele assassinou a melhor e única amiga dela.
Como fica?
Sendo bem da sincera... Teriana (tem horas) que é insuportável. Pelo menos com o Marcus. Tem seus motivos, sim, mas nesse ponto do livro já deu para perceber que ele é diferente. Enfim. Faltam 3 horas para acabarmos.
E a voz do narrador é de fazer subir na parede
-
Libro terminado
Sigo com muitos sentimentos conflitantes.
Sobre coisas sérias:
O mundo desenvolvido pela autora é notável - quase fascinante! Tem uma estrutura bem desenvolvida, mas um sistema complexo de governo, religião e geografia (por assim dizer) que divide o leste e o oeste, permeado pelo véu de mágica, por assim dizer, que faz com que o leste não saiba do oeste; a ponto de não admitir que mágica realmente é possível, que os deuses podem viver entre os homens.
Confesso que como ouvi o audiobook, não me dei muito ao trabalho de prestar grande atenção no nome dos deuses, dos outros personagens, dos grupos, das ilhas e das demais fontes do universo construído. Fato este, que não impediu, ao meu ver, de se importar com a história no geral, e aproveitar largamente os dois narradores que deram corpo ao texto narrado.
Contudo, tenho algumas ressalvas fortes que fizeram esse livro não ser excelente:
- Embora uma personagem forte, Teriana é um pé no saco. No começo, a imaginei espirituosa, mas depois de se envolver com o navio da Legion, o tom mudou muito. Se tornou teimosa, frívola, irritante, com uma teimosia desmedida e duas caras/incerta (me referindo precisamente ao momento que duvida do Marcus dando ouvido as abobrinhas que o Taidus - ? - fala sobre política, sendo que ela tinha acabado de passar a noite com Legatus).
Essas atitudes desmedidas nublaram muito e deram pouca razão para qualquer pessoa se apaixonar por ela. Ainda mais porque dirigia o PIOR lado dela - julgador sem conhecimento, recriminado sem provas - para cima do Marcus, apenas porque olhar para o próprio conhecimento razo era mais seguro. Nessas, a autora errou com vontade.
- Embora meu amor pelo corpo dourado do Marcus, para alguém que é considerado uma lenda, o pior dos piores, e repleto de tatuagens que representam a sua maldade, a falta de pulso nos momentos finais do livro - só porque se deixou levar pelo sentimento - enfraqueceu sua imagem, bem como algumas “omissões” ao longo do texto.
- Então transcorremos vários capítulos, mirando, planejando, armando para combater o pseudo imperador que dominava tudo e era o demônio na terra para os demais povos, com rumores de ser devoto do 7º deus - o Corrompido - que deveria ser derrotado pela união de todos os povos conquistados com acordos políticos (mostrando todo o talento do Marcus, que sabe mexer com gente), a estratégia foi coloca a prova, os soldados todos postos, Marcus na linha de frente com seus melhores amigos como braços direitos, lutando por aqueles que já não estavam lá, ainda assim, lutando por um “mundo melhor”... tudo isso e quando temos essa CENAÇA... meh. SUPER MEH.
MEH.
- Entendo que o gancho foi a ideia de que o tal imperador era um velho decrépito e que o mal mesmo estava no tal do vilão____(insira o nome aqui)... que terá a mesma função que o Rakesh de Tiger's Curse com outro nome igualmente assim. Contudo, nós, leitores, merecíamos essa cena. Merecíamos esse desfecho aos detalhes - como foi a queda do Lord Ruler em Mistborn. Esse tipo de tapa na cara que esperava.
- A melhor personagem do rolê todo era a tia de Teriana. Sempre que há um personagem debochado, que só diz o que todos estão (ou não) pensando, mas não o fazem em nome de uma moral e bom costumes que, em realidade, não vale a pena levar para o túmulo, me apaixono logo de cara. E logo a jogaram, literalmente, para segundo plano, levando seu navio com toda a Crew dentro para outra ilha.
- As preliminares entre Marcus e Teriana foram mais interessantes do que o final em si. Daí lembramos que era um YA. E TODO, ouçam bem, TODO PROBLEMA entre os dois se resolveria caso FALASSEM o que estavam pensando. Descobri que perdi um pouco da paciência para essas cenas de “vamos dizer o contrário do que penso”.
- A descrença do povo do Leste por coisas mágicas, também, não é justificável. Sejamos realistas: a pele do Marcus e de quase todos dos 37 é dourada - não ficou claro se era bronzeado se sol ou não -, as heranças familiares e regionalismos são ditados pela fisionomia das pessoas; pelo amor de Deus, os olhos da etnia da Teriana mudam de cor, você leu bem - COR - com o humor. Se isso não é magico o suficiente, fica ai a mensagem de que não sei mais o que possa ser.
Pronto, desabafo feito.
Leremos a sequência da série? Provável - com Scribd tudo podemos se disponível.
Mas não é um livro que estou me rasgando não. Mesmo sabendo que provavelmente a Lídia está viva, porque seu povo tem algum poder maluco que não morre, nisso o próximo volume é dela, e teremos um Marcus absolvido, depois de muita enrolação com toda certeza.
• O primeiro 5/5 do anoooo
Aaaaah alegria!
Tão, tão bom quando uma história não decepciona!
Estou feliz da vida com esses dois. Com essa história!
Livro # 04
Por enquanto, o melhor.
Garrett representa literalmente todas as mulheres do século XXI que trabalham, são independentes e assustam homens menos seguros de si.
Rolou uma mega identificação. Sem querer me sentir, mas já o fazendo.
Obs: acho que Severin será par com a Cassandra em algum momento, por mais que ninguém fale deles
Falam muito de Severin e sua falta de tato humano.
E agora temos West ri descontroladamente
Uma evolução considerável!!
Novamente, o título traduzido não tem absolutamente nada a ver com a história. O último adjetivo que daria para esse amor da estória seria conveniente. Porém, segue o jogo (com capas menos vergonhosas, pelo menos).
Não apenas um romance menos pah! = do nada estamos na cama (achei bem mais controlado e menos hot que outros já lidos por aí), mas também as meninas tiveram mais forma em suas personalidades, seus laços de amizade e suas posições como Wallflowers.
Neste volume o “drama” é menor do que o imaginado. Alex é uma personagem bem construida, razoavelmente sensata - novamente uma raridade na área dos romances de época, embora o pavor por embarcações, a tenha levado a ações imprudentes - e real, no sentido de ter reações expontâneas dentro de sua própria cabeça. Foi uma boa intervenção da autora para nos lembramos do Mulherengo da Livraria do primeiro volume.
E Chase (obs relevante: passei os primeiros momentos sofrendo calada pensando em Chase de o Clube dos Canalhas. Mas ainda bem que logo passou): dentro do meu padrão de beleza masculina (alto, moreno, olhos verdes, forte e sedutor), foi fácil se interessar por ele, mesmo com seus altos e baixos [e mesmo com essa relação libertina meio “oi?” dele... um pouco exagerado, e não sei se, como amante dele, toparia as coisas pela metadinha]. Bonito como o diabo, e carismático, ainda trazia consigo o super aperto ao útero que era sua realação com Daisy e Rosamund, e seu apego ao irmão.
Até mesmo o grand gesture na livraria me fez ficar feliz (por maior o pavor dessas coisas em vida real que eu tenha, e ainda julgue desnecessários nos romances).
O humor de Tessa Dare é o que mais me atrai em sua escrita leve. Gargalhadas altas foram dadas com John ajudando Chase a montar seu antro de perdição, com os devaneios romanticos de Alex, as reações super românticas de Penny e as super frias de Nic. Ash e seu jeito estorado. O sarcasmo e flerte de Chase a todo momento (que ele estava bom).
Senti que a tradução tem uns errinhos nessa edição Kindle. Mas, como não sou tradutora, me falta a moral para opinar com embasamento teórico - poderiam editar vários “vamos estar” e suas conjugações aqui e ali.
3 ★
Sendo bem, bem sincera, esse não foi o melhor de Tessa Dare até o momento, porém para àquelxs que estão carentes de de uma série no estilo Wallflowers*, esse primeiro volume é uma boa promessa de algo que está por vir. Promessa sim, pois ela peca (no meu ponto de vista) em não criar, mesmo num primeiro volume, laços mais palpáveis entre as personagens que fazem parte desse quarteto de livros.
Emma uma protagonista adequada para a proposta do livro, bem como Ash e suas paranóias, dado o ocorrido durante a guerra e o reflexo desta em seu corpo - lembrando que poucos sobreviviam e que não havia as tecnologias de hoje para arrumar o pessoal.
Ri muito com varias cenas, varios diálogos entre Emma e Ash (sendo o sarcasmo o centro de qualquer bom dia entre eles, tudo ficou mais realista), Calças e temos que colocar uma menção mais que honrosa a Khan, o mordomo mais século XXI do século XIX.
Porém, mesmo vestida com minha capinha de amante de romance de época, houveram varios momentos que tive um reflexo “Não... (es)pera. Deixa ler de novo...” durante a leitura, pelo machismo, pelo imediatismo das coisas, pela “ingenuidade” vendida que ninguém contesta a situação e aceita as propostas como se fosse a coisa mais normal. Se coloque no lugar da Emma. Metade do que aconteceu com ela, em todas as fases de sua vida, são inadmissíveis. Mesmo, algumas posturas de Ash.
Também... acho que esse é o volume mais
Opnião - Ogro e a Louca
3.0 ☆
Muito beeem, mais um romance de época que se encerra (o primeiro volume) - com um pano de fundo de a Bela e a Fera com ressalvas.
Gostei, mas não seria um livro que recomendaria.
Ri bastante em algumas cenas, outros momentos românticos que dei uma suspirada (foco nos buquês de flores em degradê para cada momento do dia. Arrasou), mas é um livro... principiante. De escrita principiante. (Faltou um Max Perkins).
Não sou ninguém nessa vida. Não sou escritora ou editora ou nada. Sou apenas uma Quimica que trabalha diariamente, olha só que coisa, escrevendo. Editando. Explicando. E nisso acabo por ter esse costume com tudo que leio.
Tinha alguns errinhos de português que passaram na edição; frases autoexplicativa do narrador que acabavam por “queimar” a vez, do diálogo das personagens
𖠌 um exemplo:
narrador: “os olhos da menina brilhavam de expectativa em conhecer os tios”
Personagem pergunta: “minha querida, você está ansiosa para conhecer seus tios?”
𖠌 Outro exemplo:
É a cena que finalmente o Ogro se declara apaixonado pela Louca. (Dai ele manda um Mr. Darcy-filme e o coração se derrete)
Ele oferece o anel e o narrador já manda um: “mas eles sabiam que esse gesto significava muito mais que isso” (ou algo assim) e o ogro repete A MESMA frase na fala. Meo.
O estilo de escrita - o uso da conjugação correta do verbo ser para Tu (és), por exemplo - às vezes, em frases pontuais, também não está sólido. Têm-se que escolher: ou escreve modelo Machado ou escreve Sec.XXI. Misturar os dois não funciona. A mesma regra de “siga um padrão” vale para o tom do texto. Em algumas partes da leitura, soava como um texto infanto-juvenil. Mas estamos nos referindo a um romance adulto; o que, para mim, dava uma destoada (como um wwww ao invés de ———-) na leitura.
As personagens também são um pouco... razas. A pessoa mais interessante é Caroline (deveria ter um volume só dela). O conto é bonitinho, mas esperava um pouco mais da “força da natureza”.
Mas os demais não tem muita cara, jeito, background e... ligação. A irmã da Nicole (Juliette) é apresentada meio que mais ou menos, sendo que ela e o Gregor serão os protagonistas no próximo volume.
𝕆𝕓𝕤: Talvez 𝚕𝚎𝚛𝚎𝚒 𝚘 𝚙𝚛𝚘𝚡𝚒𝚖𝚘 𝚟𝚘𝚕𝚞𝚖𝚎. 𝚀𝚞𝚎𝚛𝚘 𝚝𝚎𝚛 𝚌𝚎𝚛𝚝𝚎𝚣𝚊 𝚚𝚞𝚎 𝚓𝚞𝚕𝚒𝚎𝚝𝚝𝚎 𝚏𝚘𝚒 𝚙𝚊𝚛𝚊𝚛 𝚎𝚖𝚋𝚊𝚒𝚡𝚘 𝚍𝚊 𝚌𝚊𝚖𝚊, 𝚍𝚎𝚗𝚝𝚛𝚘 𝚍𝚘 𝚊𝚛𝚖𝚊𝚛𝚒𝚘, 𝚘𝚞 𝚙𝚞𝚕𝚘𝚞 𝚊 𝚟𝚊𝚛𝚊𝚗𝚍𝚊 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚏𝚞𝚐𝚒𝚛 𝚍𝚘 𝚚𝚞𝚊𝚛𝚝𝚘 𝚍𝚘 𝚛𝚊𝚙𝚊𝚣 𝚍𝚊 𝚔𝚒𝚕𝚝.
Em resumo... Sabe aquela leitura na qual você edita o texto mentalmente e pensa em maneiras de reescrever a frase que teriam soado melhor?
Esse, é o caso desse livro.
2,5⭐️ Minha review tardia
Eu consigo entender porque esse livro não é o mais querido da série das Wallflowers
Para quem leu os dois anteriores em um dia (meu caso), eu não tinha ganas de continuar a ler essa história. Primeiro que nos deparamos com um casal improvável Evie e Sebastian. Ter tornado St. Vincent em um vilão no volume anterior (com algumas infrações graves como rapto e insinuações de abuso/estupro) no “príncipe” desse volume.... não colou muito.
Ainda mais, para alguém que tinha a reputação de ser O PEGADOR se redimir tão prontamente após um coito, não faz o menor dos milagres dos sentidos. E... não tem remendo. Mesmo com o decorrer do livro a autora justificando que ele se redimiu, que havia sido uma decisão de merda, que a surra havia adiantado um pouco a amenizar o climão, que agora percebia a cagada e que havia se desculpado... ainda não justifica o que ele fez antes.
Outro ponto, a própria Evie. Não sei vocês, caros amigos, mas eu não iria atrás de um cara que estava com esta disposição acima descrita, ainda mais com uma de minhas amigas. Sem contar que tem muito homem no mundo, não é mesmo? Por que correr atrás dele?
Daí eles se casam e Evie começa a OBEDECER ORDENS impostas por Sebastián. ORDENS DADAS POR ELEEEE.
Não admito.
Eles casaram a condição de livre arbítrio, no primeiro minuto. E acho que isso seria uma premissa muito mais bacana a ser desenvolvida (e a partir daí gerar o romance entre as personagens) do que a conversão instantânea de canalha em esposo exemplar (mas nem isso ele é direito).
Então, com esses pontos, foi uma leitura lenta e deprimida... até o Cam aparecer. Daí eu me lembrei que a minha série preferida desse gênero começa com ele, que ele é um gostoso sedutor e aí o amor voltou um pouco.
Mas confesso que foi difícil.
Falta apenas um. Vamos ver se ela da uma importância maior a Daisy agora.