Pois é... e pulamos para o segundo livro. Sem nem piscar. Não pela vontade de ler mais baixaria (porque, obviamente, esses livros tem um padrão muito claro: um casal, algum conflito, segredos, do nada um sente o cheiro do outro, repara na cor do olho, viralidade ou qualquer coisa assim; eles se pegam. Algo acontece, separa. Eles se pegam novamente, o canalha em questão oferece TOTAL e completo prazer a penas para mulher. Eles se separam. Há algum tipo de reviravolta. Eles se reencontram, fazem amor, quebram as “barreiras” que haviam, se casam contra o escandalo da sociedade e tem filhos. Repeat)
MAS essa história era do Temle. O segundo favorito da vida, na série pelo menos. E a romantização do lutador e tudo mais foi bem descontraído de ler. Mara, a moça em questão, tinha até uma personalidade forte, para motivos estranhos, mas que se desenvolveram bem durante o livro.
E teve horas que ri abertamente com as besteiras que aconteciam, como vc tem que se manter lady e casta para os padrões da época quando sua imaginação vai longe.
A relação entre os sócios fica muito mais tangível nesse volume, a parceria e amizade (principalmente as tiradas de Bourne).
E o final ! Tipo, já era imaginável, mas para quem seguiu desde o primeiro volume deve ter sido de cair o queixo. E por isso decidi continuar a sério. Pois agora seria o Chase.
Entãoooo.... 3,5.
Eu li o segundo. Dei altas risadas com o começo - com essa birra de Nick por ganhar destaque em uma revista feminina como o mais cobiçado solteiro.
E, como sempre, tenho uma falésia - não é nem um crush mais, tivemos um level Up, junto com séries que se conectam; meu fraco eterno - por diálogos de camaradagem e proximidade e foi o que me fez continuar a leitura. Quando chegamos a casa de Minerva, essa mesma relação próxima se dá com as meninas. E continuei lendo.
Eu gostei, de verdade. Achei superior ao primeiro em uma infinidade de vezes. Mas fiquei intrigada com a mudança na personalidade de Nick. Ele virou, ao meu ver, o Gabriel. Parecia o mesmo diálogo, as mesmas atitudes calhordas e um comportamento completamente diferente daquele que a autora moldou no primeiro livro (de ser o irmão “certinho”). Porque, sejamos realistas, ele se casou em quatro DIAS com uma mulher que acabou de conhecer. O mesmo vale para Isabel. Entretanto, continuo achando ele bem gato.
Também é uma característica da autora tornar os homens como super protetores quando as mulheres estão se virando muito bem sem eles, obrigada. E chega um ponto que irrita. No entanto, pontos para Isabel que foi a primeira a demonstrar conflito interno com isso.
E continuo apaixonada por Georgiana MARAVILHOSA! risada maníaca é bom ver uma versão dela jovem, sem o olhar e a atitude Chase. Por isso... queremos ler o terceiro livro, ainda mais porque falaremos de Juliana e Simon.
Enfim, estou declaradamente viciada nestas séries. martirizando-se
Na boa, por isso que mulher quebra a cara com expectativa de relacionamentos, pois, convenhamos, se existisse caras por aí que falam coisas tão maravilhosas sobre a mulher que está interessada, se tomam atitudes tão grandiosas e tem um discurso de desabafo tão devoto para com seus próximos... O mundo seria BEM melhor e com certeza mais consciente do dano sentimental que pode causar ao próximo.
Olhaaaa quem veio aqui com a maior cara lavada afirmar que quebrou a cara.
4✩
Confesso que assim que terminei o primeiro volume e escrevi a review enfática de
Li de novo mesmo.
Podem me julgar, criticar. E descobri que essas três estrelas são justas! São, no mínimo 4, não pela escrita que segue algo leve e despretensioso, para dar umas risadas e pensar nas coisas absurdas que as autoras de romance elaboram em curto espaço de tempo. Mas aumentou minhas estrelas, e ouso dizer que é um dos meus volumes preferidos da série porque o casal me cativa. Embora ocorra um instalove, um relacionamento seríssimo em menos de duas semanas, o casal se da bem, tirando um pouco aquela pose de macho alfa e tudo mais. Cross é o amor da minha vida hahahaha por mais extremista que tenha sido a atitude dele para si mesmo. E por mais forçado que seja a total e completa ausência de noção da Pipa com relação ao entendimento do funcionamento carnal do mundo [sem tonteira, não haveria estória, correto?], não é de todo conformada com as coisas ao seu redor, e o desfecho com o Cavaleiro é sempre divertido de se ler.
Também fica mais evidente alguns pontos sobre o Chase que dá a entender o que seria seu mistério final.
Um parênteses a ser aberto é uma falha que fica a indagação de quem foi a culpa de troca de nome [da autora ou de quem digitou] que Duncam West no primeiro livro se chama Donnavan. Felizmente, optaram por Duncam.
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So... I've started reading by this one. We're a in a romantic phase... and books like this are really fast to read in one sit.
E só depois que terminei que percebi que era o segundo de alguma coisa.
É o mais puro romance histórico e o leitor tem que vestir a capinha da mulher de 1800 e nada, caso contrário, o livro perde o sentido. Mas é complicado. Eu gostei muito da idéia do Cassino, do Anjo então perssegui a leitura. Não achei Pippa tudo isso de muito inteligente, mas a questão é, novamente, a capinha que temos que vestir para entender a estória a ser passada. Entõa, sim, uma mulher que se preocupa com botânica, estatística e não possui tato social é absolutamente estranha e exótia.
Cross foi o ruivo mais cativante dos meses... Por mais que tanto sofrimento as vezes não fizesse sentido.
Apenas percebi que eram autoras diferentes (do primeiro romance que li) agora.
As personagens são estupidamente parecidas fisicamente (com Romance com o Duque) e a forma como se desenvolve o romance também. Porém... achei bem mais estruturada esta história. Sophie (a “heroína”) tem uma visão muito a frente de seu tempo e é muito interessante como começamos a perceber que é excelente ela ser inteligente e a frente do seu tempo e péssimo por ter esse espírito livre em uma sociedade do século XIX. Rei - o marquês - é apaixonante como todo homem de romance porém um pouco overreacting em muitas situações; e confesso que fiquei sentida com o desfecho de seu passado.
Morri de rir na última cena com o Duque e Agnes.
É um livro muito fofo e bom para ler rápido.
obs: ficar em casa é perigoso. Estou começando a apreciar romances de época... demais.
Por enquanto, esse foi o mais querido da série.
Lillian é muito divertida e com espírito.
Marcus é centrado e um bom personagem. Mas por algum motivo o imaginei como acrobata hahahahahaha.
Apenas não sei como a autora fará para que gostemos de Sebastian no próximo volume (pior que eu o conhecia pela série seguinte e jamais imaginei que ele havia participado do que ocorreu com Lillian).
Gostei deste livro pela sua suavidade e por abranger todas as formas de amor de uma maneira tão tranquila é permeada na vida das personagens.
Mostra também o amadurecimento das relações familiares e como nos comportamos com as mudanças, até que elas se tornem um costume.
Molly representa todos ia pensamentos que eu tinha quando adolescente e como é real, para alguém acima do peso, todo esse preconceito entremeado em pequenas frases ou elogios forçados ou com restrições.
Além do todo mundo te achar fofa.
É um livro bom e simples, de leitura rápida, com um final clichê e feliz que aquece um pouco os corações.
O título não tem NADA haver com a estória, Senhor...
E, como sempre, tirando a parte do “bem-bolado” e da suscetividade da mulher para logo ceder ao moço maravilhoso, a estória é bem interessante. Principalmente se entendermos os motivos da época para tal cidade ser necessária.
Somehow, this book was a bit disappointing. I was expecting MUCH more, so much, that even the other world surprise plot twist or whatever wasn't big enough, or shocking nor heartwarming enough to fulfill the flat ending after almost 300 pages of plotting, scheming, and all shit developed in this book.
I will elaborate on it better in the near future (I guess).
This book was really a roller coaster!!!
Sometimes... I indeed love it. But sometimes... Mmmmmmmmmimmmmmm...
Maybe, just maybe, it happens because of the voices/interpretation the narrator chose to be the best.
I have to settle down a bit.
★★★★★
Partindo do “pré-proposto” de que disponho de zero maturidade (zero mesmo. Toda vez que leio ou penso que deveriam ser volumes gordinhos como Mistborn ou Stormlight) quando falamos de Legion... segue abaixo algumas considerações sobre o livro.
• Books 1&2
Não lembro como foi minhas reviews individualmente destes dois livros [post written: escrevi três palavras – como se eu fosse uma revisora de muitos livros, muito ocupada, que pouscas palavras de “gostei” ou “não gostei” fossem suficientes para justificar vender à beça um livro. Xóvens amadores. ], mas ao menos segue meu posicionamento do momento: Amo o Stevo.
Amo o fato de a personagem principal ser esquizofrênica e ter lidado com isso de uma forma... consciente, por assim dizer. Gosto muito da ideia que o livro oferece (como eu vejo), como uma solução eficaz à loucura que tem dentro da esquizofrenia: transformar as muitas vozes na cabeça em indivíduos separados, de personalidades distintas, que trazem e armazenam conhecimento sobre os mais diversos assuntos, em sua expertise mais pura.
Na minha cabeça, é fantástico! Solitário quando pensamos em conforto ou no toque humano, ou/e ao imaginarmos as pessoas ao redor observando o seu comportamento – falando sozinho, mostrando o celular, etc – sem compreender que a realidade do entorno, imaginada é diferente. Mas a quantidade de conhecimento que essa situação inusitada carrega é sedutor. Muito embora, o próprio Legion seja um “sem rosto”.
Pelo menos nesses dois primeiros volumes.
Se tenho alguma ponderação a fazer sobre os aspects, seria que deveriam ser melhor utilizados, se Steeve desconectasse um pouco da ideia de separa-los 100% de seu eu, pois assim utilizaria seu know-how com maior eficiência (sei que é aí que está a loucura da coisa – porque tudo, cada um deles, é ele, porém o cérebro os transformam em pessoas fragmentadas, distantes da realidade do Steve, pois cada uma tem sua personalidade, sua vida, sua aparência... inventadas – que necessitam ser chamadas, como pessoas normais, para conseguir ter a ajuda que precisa) de suas 47 (e contando) personalidades/ramos de conhecimento, como pessoas normais, externas.
Essa releitura (agora no audiobook) ajudou a relembrar de algumas coisas como a Sala Branca, o físico – que eu tinha achado UM MÁXIMO no momento que ele apareceu e fiquei pensando “meo, isso merecia um livro só dele, afinal temos uma máquina fotográfica que tira fotos do passado em jogo” – e a forma que Leeds ganha conhecimento, e perceber que nunca me esqueci do corpo no quintal.
Também, me fez relembrar o quanto acho a Sandra uma perda de tempo. Ela pode ter ajudado no passado, mas não a vejo como uma solução no futuro – não quando, até o momento, entendemos que ele perdeu o Ignácio por causa dela.
• Enquanto escuto o livro...
Em choque com o começo. SHOCK.
- O Cap. 06
Por que sua autopreservação é sem o JC??
O Segundo nome: Ron.
E o troféu Aff vai para: SANDRA!!
A mais ridícula. Ela poderia estar facilmente em mulher perigosas.
- O Cap7
Amo o JC.
Os nightmares - são os aspectos que morrem e viram assombrações.
É nesse ponto que ele precisa de uma logística melhor - perder o Tobias... the very first aspect. Lifeline to sanity,
Being made up don't make it less important
All Things that are important are all in our heads
All things that matter in life are made up in our heads.
“Who cares???” essa é A frase da vida.
Sandra POV: The aspects you have lost cannot ever come back?
Sandra: Hollowness, a terrible numbness and with “Falling apart” thing - the worst excuse ever!
Most of him has died - he lost parts of himself .
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They are back!!... in a singular way
Write about then. Transform your aspects in stories and make then the new heroes, get into trouble. Live.
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I'm sad
I was expecting o whole different scenario on this book and then things wore completely against of what – what I was prepared for.
And it was really well read by Oliver Wyman.
He hit the right tone of the book.
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Agora que passou a onda de sentimentos, comecei a pensar mais no livro, e no ultimo, principalmente, pois, como comentou Brandon na declaração inicial, este último era o mais pessoal dos três.
Talvez... Sanderson acaba de declarar que sua criatividade e seus personagens um dia foram vozes em suas cabeças. E para proteger “a si” e sua família de cometer loucuras e correr riscos, os transformou todos em livros, em seus personagens. E assim.. Leeds se transformou em um autor.
Então... Meio idiota, não? Mas é uma boa distração. É a releitura de um heróis frustrado por não ter pessoas tão poderosas a altura dele e o mais cômico é sim o fato de ele ter treinado tanto a ponto de ficar careca.
obs: E tentarei fazer deste meu último manga por um tempo e dar uma adiantada em livros no geral. Porque manga dá uma boa roubada no reading challenge.
City of Girls
4 ★ solid stars
And almost a favorite book.
It's not a favorite because I don't know if I will ever read (or listen, in this case) that book again. Although... I'll keep the story in my soul for a long, long time indeed.
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Esse livro foi mais, muito mais impressionante do que eu imaginava.
Confesso que sou uma daquelas pessoas que tinha/tem um preconceito com Liz Gilbert após a hippie de Comer, Rezar, Amar (não pelo filme, mas pelo livro em si, que até hoje não consegui terminar e não sei como tantas e tantas mulheres puderam mudar a vida depois de ler... o que o livro propõe – por uma série de razões que não vem ao caso agora).
Mas então, encantada pela capa e por uma sinopse um tanto quanto atrativa – além da disponibilidade no Scribd deste livro para audiobook –, o desejo de dar uma segunda chance a essa mulher apareceu. E confesso que não me arrependo (me arrependo de não a [a autora] ter conhecido com esse livro, ao invés de sua eat pray love
Enfim, vamos ao que interessa.
O livro – lido beautifully por Blair Brown, diga-se de passagem – nos joga no momento da resposta de uma carta, para uma simples pergunta “O que você era para o meu pai?”. E para essa resposta, Vivian justifica que primeiro precisa explicar o que aconteceu na vida dela, até o momento do pai de Angela. E essa, senhoras e senhores, é a história de uma mulher que, com toda a certeza, fez muita cagada na vida.
Com muita vergonha que admito neste momento que Vivian é o tipo de pessoa que eu julgo. E com força, caso fosse alguém que eu conhecesse na vida fora das páginas de um livro.
Reckless, irresponsável, como diz meu pai “sem-futuro”, que faz as coisas mais pela libido do que pensando com o tico e teco; só que deu certo na vida porque teve pessoas que cuidaram dela – além de ter vindo de uma família já rica.
Sei que ela culpou a “juventude” pelas atitudes que tomou, pelo excesso de promiscuidade (que me fez, várias vezes, me perguntar se ainda deveria seguir com o livro, pois acreditei que não estava levando ao mais absoluto nada), pelas altas bebedeiras e irresponsabilidade.
Como alguém que passou a vida sendo certinha, caso conhecesse uma mulher/garota como ela, com 20 anos, buscando a quantidade de erros que ela buscava, a acharia o que obviamente ela era: um espírito vazio e facilmente influenciável, que não tem a capacidade de distinguir certo e errado. Por isso que, embora muito ríspido, eu tenha dado razão ao discurso de Edna sobre o que Vivian era (afinal, ela cuspiu no prato que comeu. Ou traiu a própria “mestre”), resumindo a mesquinhez, a vaidade e falta de senso da garota. Por mais que Edna não fosse alguém tão maravilhosa e amável quanto todo mundo falava que ela era (o que geralmente é a realidade – quando alguém é colocado no pedestal, é porque ela não é de todo verdadeira), ela estava certa.
Mesmo com toda a promiscuidade, durante a leitura, o que era narrado, ou o que aconteceu na vida de Vivian era tão interessante que me fez esquecer qual era a pergunta inicial para uma resposta tão longa quanto aquela.
De veras, você precisa conhecer o que aconteceu com ela, para entender o porquê Frank (sim, o pai teve seu nome lembrado finalmente!!) foi diferente e tão importante.
Foi então que nossa protagonista amadureceu, se tornou alguém digno de nota, com uma vida diferentona, muito à frente do seu tempo, com “a gente dela” ao redor, vivendo com a melhor amiga Marjorie (“Boutique, Vivian, boutique!”) – uma das personagens mais bacanas, mesmo em sua curta aparição, que merecia, sem a menor dúvida, mais atenção do que Celia.
Celia... foi uma das personagens mais tóxicas já escritas (ever). Há duas cenas em específico – além da história de vida por ela contada – que me fizeram ter frio na espinha. a cena do hotel, com os três homens, e o caso com Arthur, que levou a Vivian assinar o atestado de imbecilidade que ela tanto honrou na juventude E curioso que ela só percebeu o erro que era ter uma pessoa como aquela perto tanto tempo depois.
City of Girls é um ótimo título, que traz uma ideia muito diferente do O que vai acontecer ao longo do livro. Compreendo a escolha, e sua breve justificativa – já que foi onde e porque tudo aconteceu, e mudou.
Quando temos a apreciação do Tio Billy, Antony como “namorado”, Edna, o alcoolismo e orientação sexual de Peg (que na moral, achei meio óbvio), o jornal com a foto de Célia, Arthur e Vivian se beijando e o trio na cama que foi a coisa mais idiota. E a segunda cena mais idiota, quando Olive da um banho de falsa castidade nela para pedir redenção; a volta dela para casa, o táxi com Walter, o noivado e o término dele.
Então temos Frank.
𝙵𝚛𝚊𝚗𝚔.
Não, ele não é o personagem mais forte e com maior presença. Na verdade são 2 capítulos se muito.
Mas gostei imensamente da relação que os dois construíram, mesmo com a lástima do passado - não da perda de Walter, mas pelos dois. Pelos preconceitos que os levaram a nunca se verem de verdade (por mais que tivesse se olhado).
É curioso como a vida e o destino são cruéis e engenhosos.
Conhecer a única pessoa que amou verdadeiramente, sem poder toca-lo.
As vezes acontece isso. De amarmos o inalcançável.
E achei fascinante a escolha dessa abordagem para explicar quem foi Frank para Vivian.
E me emocionei a beça com o capítulo do vestido de noiva para Angela. Mas do que eu deveria. (32)
Ainda com a voz da narradora na cabeça, fico pensando que gostaria de ter minha vida narrada por ela, embora esta seja muito menos interessante – pois sempre fui a amiga certinha do grupo, embora minha aparência e língua afiada sugiram o exato contrário. Por isso, de certa forma, não consegui dar 5 estrelas, já que tudo isso poderia ser menos isso, com apenas um tico e teco mais, e focar nas personagens que realmente contaram no final.
Esse livro foi um looping (pra mim).
O primeiro (e os últimos) capítulo é algo surreal de tão bom! A apresentação do mundo é um pouco confusa e tem bastante informação sobre fatos que guiam os pensamentos lógicos das personagens - como nome de épicos, das eras, seus poderes, estudos... E assim por diante - que quase me fizeram pegar um papel e bolar um fluxograma.
O meio foi um pouco lento. Megan me irritava (bem como as atitudes suicida/assassina dela, bem explicados depois, é claro. porém, meio forçadão o David ver encantamento em tanta bipolaridade na menina) e David tentando se mostrar, e as muitas piadas forçadas e comparações ruins quase me fizeram pedir, “Por favor, chega. Vamos matar o cara ou não?”.
Mas seguimos firme e forte, pois como sempre, todos os personagens possuem uma identidade única e vida, como característica das personagens do Sanderson.
E é claro, me apeguei demais a eles (mesmo achando que poderia haver mais detalhes sobre o passado deles, o que com certeza será deixado para o restante da série).
Achei formidável o pensamento dos executores; e principalmente, que nem sempre o planejamento dá certo e temos que improvisar. E que cenas de ação! Dava Formigamento e torcia para que eles sobreviverem a cada página. (#aquelaQueSeApega)
E QUE FINAL MARAVILHOSO ! ! !
Acho que se eu não tivesse lido Mistborn antes, teria sido mais proveitoso esse universo. (Mistborn é masterpiece, convenhamos). Mas quero saber mais sobre como as coisas irão se desenvolver, nessa nova era.
(oia que coisa... demorei exatamente um mês. Não havia percebido)
ESTOU VENDIDA PARA ESTE LIVRO
SOLD ! ! ! Peirod. Li numa sentada, binoo~
Para aqueles apaixonados por You've got mail, que sonham em ter uma livraria, ou sempre fogem para ela sentindo que é o melhor lugar do mundo para se estar...
<>
Procurei, com todas as minhas forças, razões para não gostar desse livro. Procurar defeitos.
Não, não é uma obra perfeita e impecável que pode ser mencionada como um futuro clássico da literatura. Mas... É ótimo.
Talvez algumas coisas me perturbaram, pensando friamente, seria (“defeitos”): a escrita as vezes era confusa. Pois misturava o pensamento
tw: estupro, abuso de poder, machismo, suicídio, depressão, violência quanto a mulher, gordofobia, perda de entes queridos, acidentes traumáticos, pedofilia, negligência. (a lista é boa)
Equipe arqueiro faltou os trigger warnings no início do livro!!
Ainda assim: queria todas as pessoas lessem esse livro.
Eu sou química.
Precisamos de mais livros como esse tipo de protagonista. Desmistificando o que é uma mulher no laboratório, na ciência e os demônios que temos que enfrentar diariamente.
E esse livro fala mais do que é ser uma mulher hoje, mesmo se referindo aos anos 50-60, do que vários textos feministas que temos por aí hoje.
3,5 estrelinhas, mas quase um favorito pela levesa
Sabe que filme sessão da tarde que é gostoso de assistir, repleto de momentos girl power, realização pessoal e te deixa com aquele sentimento de “finais felizes são possíveis”? É este livro.
Não é uma obra-prima mas é uma leitura descontraída - tirando alguns erros da edição em português (erros de digitação e falta de revisão que me fizeram desesperadoramente querer comprar a versão em inglês) e a necessidade de correr ao Google para entender o humor britânico e as muitas referencias que eu não sacava para tornar tudo mais engraçado.
Mas entender Aureliana e estar na pele dela - desde seu momento super Carrie, a estranha até a UCL - deixa a leitura muito mais viva e triste. Principalmente quando o leitor tem uma vida similar.
Houve alguns momentos em que quis atear fogo em tudo. Como no começo, com James chorando por Eva. Na boa. Nenhuma mulher gosta de ficar lendo as lamúria destes homens de mentalidade fraca que se apegam a uma mulher megera e fria - sim, somos todos feministas, e sou super a favor de homens chorarem, fazerem cena com cerejas no topo se for preciso... Mas concordemos que todas conhecemos uma mulher que é biscate grossa, com profundidade psicológica de uma ervilha que os homens a tratam como musas como se estas possuíssem pepeca de ouro. Sim, essa é Eva. Para ele então descobrir que nunca a amou de verdade... E o fim do casamento era a melhor solução.
Mas fiquei grata ao perceber que isso também foi um instrumento para o crescimento individual do personagem. E confesso: ele é aquele crush fácil, bem fácil de se ter em qualquer livro.
A forma que as personagens se envolve é natural, bem próximo da realidade fora do livro como dois bons amigos se aproximam.E o fato de as personagens não perderem sua individualidade, como ocorre em muitos romances água com açúcar, foi o mais bacana da construção até o final.
Incomodou um pouco apenas algumas atitudes e discursos em alguns capítulos pois, na minha cabeça, eu me esquecia facilmente de que eles estavam com 32 anos e não 20 e seus quebrados...
Ri ALTO em muitos momentos com a sagacidade das observações (quando bem construídas). E confesso que as adaptações para o português... Tiveram umas ótimas!! SEGURA O FORNINHO
A relação da família Alessi é como assistir uma conversa em casa. Porém ainda acho um pouco revogável essa mania de o povo não ter mais que três amigos fiéis que não queiram te comer num círculo de amizade - ainda mais depois que a pessoa em questão deixa de ser a Mama Brusqueta para uma quase Kardashian italiana modesta. Por que não podemos ter mais Brandon Sandersons por ai que escrevem quinze personagens numa história só e que você se apega a todos pois todos são bem construídos individualmente? Pois é.
Confesso que estou me retaliando um pouco por gostar da leitura e até cogitar uma releitura futura, mas acho que todos temos nossos guilt pleasures e ler sem muita crítica um livro que preencheu meu sábado de sol tão alegremente... pode ser tomado como uma atitude natural da vida hahahaha.
Sou péssimas para terminar textos e me diverti lendo. Ponto.
Preciso ler mais uma vez. Pois sinto que não me relacionei devidamente com as personagens (me vi mais apegada ao diabo do que as pessoas que o julgavam). E é estranho escutar sobre Macondo e não ver a mágica.
Este livro tocou em um assunto muito pessoal e inesperado (sim, não li exatamente a sinopse e como havia inúmeras recomendações deste livro, não pude deixar de querer lê-lo). Não por ser depressiva ou bipolar - embora tenha me identificado com alguns dos questionamentos “reptilianos” feitos ao longo do livro - mas, me identifiquei pois convivo com uma pessoal exatamente como a Audrey. Revivi MUITOS momentos dos quais senti na pele, mas em um ponto de vista diferente.
O livro ofereceu a oportunidade de ler e participar da mente conturbada das pessoas que desenvolvem transtornos psicológicos como depressão e bipolaridade, tendo um pequeno insight de como é o inferno que passa em suas cabeças.
Gostei muito da relação da família, próximos e protetores uns dos outros (a família inteira passa por um grande obstáculo junto com aquele que está doente). Ri horrores com alguns surtos de Anne (a mãe) PORÉM, achei ela um pouco TOO MUCH. Estava crente que, em algum momento, alguém sugeriria uma terapia a mãe URGENTEMENTE.
O desenvolvimento de Audrey, superando a doença, foi bem interpretado por Kinsella, de forma suave, e torcemos cada ida no Starbucks.
O porque das três estrelas. Sinto-me mal por dizer isso mas gostaria de saber sim o que fizeram efetivamente com Audrey. Não apenas pela curiosidade, mas acredito que seria uma boa forma de “manifesto anti-bulling” para todos aqueles que lessem, mostrando que, mesmo as menores atitudes que para aqueles que executam sejam apenas uma brincadeira inocente, pode levar a danos profundos e gravíssimos naquele que sofre a ação. Senti falta de um momento kick ass nas cachorras que fizeram mal a Audrey. Dar um berro naquela Izzy ridícula (Acho que levei muito para o pessoal esse livro, senhor).
Leitura rápida e boa! Quem sabe, uma releitura futura?
Pensando melhor: NÃO MERECE FAVORITISMO :(
2⭐
(Desconsiderar favoritismo e parte que é bom, pois lendo a própria review percebi que mais falei mal do que bem.)
Ainda não sei se este livro é bom ou ruim ...
Quanto mais penso nele, menos sei o que comentar sobre.
E não é que vai ser uma SÉRIE mesmo? chocada
Estava bem suficiente com apenas uma história, um volume único.... e não mais uma trilogia. Acredito que a autora teria ganhado muito mais caso fosse um stand alone.
O que me perturba é gostar muito desse gênero e lê-lo rápido, mas ao final, justamente por gostar muito, acabo razoavelmente sem opiniões ruins, já que filtro tudo.
O livro passou por muitos loopings durante a leitura. Começa muito lento, e somos jogados num ódio sobre estes dois povos (humanos e feéricos) sem entender o porquê de tanto ódio. A guerra em si não é de todo justificável. É como um preconceito imposto, mas que ninguém parou para questionar.
Então somos apresentados à família de Feyre. Que família odiável. De todo e qualquer modo. Mesmo na “segunda fase” da família, quando a protagonista retorna da Muralha. E o fato de ela ficar calada esse tempo todo enquanto aguentava o insulto das irmãs vadias, não dá.
E não parece com game of thrones, pelo amor de Deus. Tudo o que é dividido em reinos agora é game of thrones? Por favor, marketing, pare com isso.
Feyre em si... As atitudes dela, o silencio infinito, o comportamento com o povo que tentava ser legal com ela (tipo Alis), já teria enchido a gata de pancada há muito tempo.
Mas é depois dessa parte que começa a tomar razoável jeito e a história começar a fluir muito rápido e somos envolvidos pela magia (a leitura literalmente aquece – Saímos do frio e cinza mundo humano e caímos nas cores da primavera, nos sabores e nas muitas cores do mundo mágico dos feéricos).
A parte do curativo na mão e protegendo contra os bichinhos grandes e loucos (nagas, nagguls?) foi quase um plágio.
O desenvolvimento do amor dos dois também surgiu quase do nada. Parecia, sinceramente, que ela acabaria se apaixonando por Lucien (que aliás, é uma das personagens mais legais da história, mesmo toda vez seu olho mecânico me lembrando o professor Moody de HP), e não que eles fariam um brocode até o final do livro (bom seria se Nestha acabasse com Lucien. Pensei isso em algum momento da leitura. Mas depois achei que ele merece coisa melhor). O ponto ápice com certeza foi durante o Calanmai.
Até... termos aquele momento muito similar ao conto, do retorno de “Bela” ao mundo humano. A história morre de novo. Então passamos alguns capítulos, ela coloca a mão no pouco raciocínio utilizado durante a série, decide que tem que retornar para o mundo encantado e concertar a covardia dela.
Então temos toda a verdade da história toda finalmente explicada e contada claramente (SHOW! Olha, valeu as muitas páginas), e a gata resolve salvar o dia.
E a historia se acaba de novo. As três tarefas, o pacto com Rhys, e principalmente o segundo e terceiros desafios... Tive meu maior momento de “AFF” de toda a história da escrita.
Rhysand é o melhor vilão/não-vilão e cheguei a ter dó dele. Cheguei a pensar seriamente que ele era gay, e fazia tudo isso, e fingia ser a vadia de Amarantha para poder salvar Tamlin de ser destruído.
Se toda a baboseira virar um triangulo amoroso acho que mata a autora. Depois me mata. E depois mato ela de novo só por garantia. Porque, sinceramente, não senti química alguma entre eles. E além disso: existe muitas, MUITAS mulheres no mundo para se apaixonar, PRA QUÊ TRIANGULO AMOROSO??? Sei que não é normal da vida casar com o primeiro amor de verdade, isso é muito raro na verdade, mas, GENTE! Estamos esperando isso de contos de fadas quando se vende um, não? Enfim, acho que minha raiva mesmo é pelo promissor triangulo do futuro que vai tornar todo o espírito livre de Rhys... num babaca apaixonada pela biscate mirim.
Escutei uma vez que o dom da Sarah J Maas era escrever sobre homens. Sobre a figura masculina. Mas sinceramente, quem faz isso... Não leu Tiger's curse. Ren é muito, muito mais que Tamlin (menos os olhos verdes eu acho... como é descrito com sua vivacidade e tons e cores é algo louvável). As cenas de amor são bem construídas de fato.
Quanto às cenas em si... Digamos que é de acordo com o esperado o quanto ele é divino, o quanto ele pode fazer a mulherada virar a cabeça. Mas achei um pouco repetitivo o modo escrito.
O que me irritou um pouco era o fato do mundo estar se acabando e o povo trepando. Feyre jogou tudo para o alto, as preocupações e obrigações para ter um momento de esquecimento na cama, ou invés de falar e resolver os problemas.
Embora ruim, eu leria de novo, justamente por achar que faltou alguma informação – justamente por ter informação demais –, devido o mergulho num universo montado completamente diferente.
As pontas soltas deixadas que levam o leitor a perceber um segundo volume vindo a caminho não são muito perceptíveis (o cara com voz de porco, Rhys sendo levado pelo vento frio), mas ainda assim, não deixa aquela vontade desesperada de ler o volume dois. Sorry. Vou continuar a série, sim, mas não sei se será com a mesma expectativa que fora com o primeiro volume. E repito, ainda não sei se esse livro foi ótimo ou péssimo. Certamente lerei de novo, mas não com o desespero de dois dias como foi esse.