Ratings1
Average rating1.5
Quis escrever este livro, pois o Japão foi a minha experiência pessoal e profissional mais intensa e diferente. Quis escrever muito do que fui descobrindo todos os dias. Primeiro, era para ser um arrumador de memória e uma partilha com amigos e conhecidos, e depois foram eles que me disseram que estes retratos podiam chegar mais longe e criar um maior interesse comum entre leitores portugueses e japoneses, sobre uma história que tem também muito em comum.
Quando o desafio de ir viver e trabalhar no Japão surgiu, o meu sogro João Ricardo (1945 -2013), disse-me no último jantar: «Não te esqueças de tomar nota e de escrever tudo aquilo que agora vais conhecer em profundidade, pois só assim ganhamos mundo.» É sobretudo por essa razão que está neste momento a ler este livro.
Um livro que fala de um destino, em forma de pequenos retratos. Pequenos pedaços da cultura e do quotidiano japoneses, que me capturaram para sempre.
Para tornar esta obra mais colecionável e única optámos por, somente na primeira edição, o livro ter um acabamento manual, com uma lombada cosida à linha com costura à vista. Esta opção não só o torna mais bonito como permite uma abertura até 180 graus do livro, sem nunca o danificar. Para além do prazer estético, isso pode facilitar a sua leitura e a sua consulta quando, por exemplo, o transportamos em viagem.
Reviews with the most likes.
Como um ex-residente em Tóquio, devo admitir que este livro me desapontou. Primeiramente, pelo seu tamanho, que na realidade é bem menor que as suas cerca de 300 páginas, uma vez que cada “retrato” está presente em três línguas, português, inglês e japonês.
Adicionalmente, cada retrato é bem curto e pouco desenvolvido, com a maior parte deles assemelhando-se a sinopses tiradas da Wikipedia.Para além disso, há ainda diversos temas que são abordados repetidamente ao longo do livro e que pouca relevância têm com o Japão (destaco, por exemplo, os vários “retratos” que lidam com a pandemia de COVID-19 que atualmente são ainda menos relevantes).
No geral, sinto que o Japão esteve longe de ser retratado devidamente neste livro com tanto potencial latente, mas não se pode esperar muito de um livro escrito por um empresário no seu tempo livre.