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Quando se trata das provações e triunfos da jornada até à idade adulta, a jornalista e ex-colunista do Sunday Times, Dolly Alderton, já viu e experimentou de tudo. Ela descreve- nos vividamente o processo por que passamos quando nos apaixonamos, a luta contra a autossabotagem, a procura de um emprego, o que é dar uma festa desastrosa cuja temática é o Rod Stewart, apanhar uma bebedeira, levar com os pés, perceber que o Ivan da loja da esquina é o único homem com o qual sempre pudemos contar, e descobrir que as nossas amigas estão sempre lá, no fim de cada noite de desgraça. Este é um livro sobre encontros para esquecer, boas amigas e - acima de tudo - sobre sabermos reconhecer que somos suficientes. Dolly Alderton sobreviveu (à tangente) aos seus Vintes e, em Tudo o Que Sei Sobre o Amor, apresenta-nos uma descrição impávida dos encontros catastróficos e dos apartamentos miseráveis, dos desgostos de amor e das humilhações e, o mais importante, das inquebráveis amizades femininas que a ajudaram a aguentar-se. Cheio de humor, coração e perspicácia, este é um livro para dar a todas as mulheres que já passaram por lá ou que estão prestes a dar o primeiro passo rumo ao resto da sua vida.
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O tipo de livro que se aprecia melhor quando lido no tempo certo. É um livro geracional - millenials irão compreender melhor o que Dolly nos conta e os segredos que partilha connosco - e possivelmente não dirá muito a menos mais velhas ou mais novas. Mas as lições que dá são importantes, atuais e bem expressadas.
É uma autobiografia (parece-me que muita gente não percebeu isso, ou ignora esse detalhe), por isso, é do mais humano que pode haver. Há muitos momentos em que parece que Dolly é uma personagem, que os limites da sua extravagância só podem ter sido quebrados para dar lugar à ficção; porém, sabemos que a realidade consegue ser mais extravagante e mais crua do que o inventado, e não me custa acreditar que Dolly tenha vivido todas as histórias que nos contou.
É sobre uma jovem que procura o seu lugar do mundo, incerta quanto ao que quer para o seu futuro ou para a sua vida, que comete erros - muitos erros -, mas que aprende sobre eles e partilha connosco o que esses erros lhe ensinaram.
É um livro extremamente bem humorado, leve, fácil de ler. Que se devora num instante, que avança pelos 20s da autora a uma velocidade implacável, e que termina com uma nota de esperança todos nós que estamos um pouco perdidos na nossa vida adulta.