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Finalmente, a aventura que atravessa multiversos, milhares de anos-luz de galáxias, que passa por vários planetas e cruza múltiplos personagens nos seus rumos, chega ao fim.
Em Obsidio, tudo o que acontecer nos dois livros anteriores cruza-se, envolve-se numa massa uniforme e esculpe-se numa só grande e complexa aventura. Novos personagens surgem e encontram-se com os antigos, os problemas relacionam-se, as verdades são descobertas e todas as nossas teorias são corroboradas ou contestadas.
Não é o meu favorito da trilogia, mas também não é o menos favorito. É o desvendar da história, o ponto final de um longo julgamento com tentáculos longos e complexos, e por isso não é menos importante que os outros. Mas senti alguma resistência a ligar-me emocionalmente aos protagonistas e a importar-me com eles. Talvez os outros fossem melhores, ou talvez eu apenas não me tenha conetado com estes.
Tudo subitamente faz sentido, e o puzzle é brilhante. Porque não bastava o formato desta trilogia ser inovador e fascinante, também a história central é mais complexa, mais ramificada e mais incrível do que inicialmente aparenta. Consigo imaginar o Jay e a Amy em frente de um quadro branco, com dezenas de posts its e riscos a ligá-los entre si, numa teia infinita de relações e plot twists.