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Um hino maravilhoso à natureza que nos reconcilia com a vida. É num verão brilhante e insuportável que a jovem Amande Luzin entra pela primeira vez na casa que arrendou na zona rural francesa de Auvergne. Para a acolher, encontra janelas fechadas, escuridão e silêncio: um refúgio. É ali, longe de todos, que decide esconder-se para viver o seu luto. Amande nunca abre as portadas e raramente sai à rua, evitando a interferência da luz na sua vida. Até que, um dia, encontra os diários e calendários da antiga proprietária, a senhora Hugues. Numa caligrafia redonda e elegante, há instruções detalhadas para os cuidados do jardim e para a confeção de receitas, uma espécie de almanaque caseiro. Amande é uma mulher da cidade que nunca usou galochas nem utensílios de jardinagem. No entanto, apesar da dor que a corrói, decide seguir as instruções da senhora Hugues e recuperar o jardim abandonado, um espaço que parece mágico. A cada semente, encontra um rebento: no pântano da sua dor, cada amanhã traz uma pequena e perfumada promessa de futuro. Os elogios da crítica: «Um relato íntimo que traz lágrimas e risos, como a nossa própria existência.» — La Repubblica «Uma romancista surpreendente que leva o leitor aonde menos se espera.» — Le Figaro
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Escolhi este livro para as noites de insónia, a achar que seria um romance que me colocaria a dormir num instante, mas Todos os Amanhãs narra a história de Amande, uma mulher que, após enfrentar uma tragédia, decide isolar-se numa antiga casa em Auvergne, afastando-se da sua vida anterior em Lyon. Profundamente afetada, ela procura uma nova vida, enfrentando a solidão, a dor e o processo de cura.
Ao explorar a propriedade, Amande encontra os antigos calendários da anterior proprietária, Madame Hugues, que contêm conselhos de jardinagem, receitas e pensamentos pessoais. Inspirada por estes registos, Amande dedica-se a revitalizar o jardim abandonado, encontrando nele uma fonte de renovação e um caminho de volta à vida.
A narrativa, embora não repleta de ações extraordinárias, mergulha nas complexidades da vida quotidiana, proporcionando uma leitura tocante e emocional.