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She is 17 year old Summer Weston, a willful Texas beauty who commands the attention of every eligible male in the county...including one notorious loner no lady would dare consider. He is 22 year old Lance Calder, half-white, half-Comanche--proud, passionate...and forbidden. Yet 5 years later he is Summer's only hope of rescuing her sister, kidnapped in a Comanche raid. Aching to possess the ravishing belle, Lance sets an impossible price on his aid--marriage to a half-breed. Desperate and terrified, yet drawn to the savage who claims her as his wife, Summer is stunned by his raw sensuality, both fierce and tender. Shunned by her own people, she travels with him into the dangerous land of the Comanches...daring to trust the hostile stranger whose pride keeps him distant...until the white-hot fire of their passion destroys all boundaries and brands their very souls with enduring love.
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Resumo: Summer Weston é filha de um fazendeiro texano rico, bonita e mimada. Está habituada a brincar com os corações dos homens que a rodeiam mas há Lance Calder continua a escapar-lhe. O livro começa na noite em que Summer consegue finalmente seduzi-lo e com isso fazer com que seja despedido pelo pai dela. Cinco anos e uma guerra civil depois o Texas é um lugar perigoso para se viver. A irmã de Summer foi raptada e o seu único irmão sobrevivente está incapaz de ajudar. Summer recorre a Calder para ajudá-la a recuperar a irmã e o que ele lhe pede em troca é que Summer se case com ele. Casados partem em busca de Amelia e salvam-na. No entanto, a aventura de ambos não termina com o resgate pois terão de enfrentar juntos o racismo e a xenofobia de serem um casal inter-racial.
Expectativa: Esperava um romance meloso com cenas quentes.
Opinião: Ora aqui está uma autora que escreve o tipo de literatura romântica que gosto de ler. Eu gosto muito de histórias em que o casal protagonista não consegue tirar as mãos de cima um do outro e no entanto passam o tempo a discutir, a resistir ao amor, a não acreditar que sejam correspondidos. E esta história tem isso tudo. Lance Calder é mestiço e alvo de xenofobia, tornando-se por isso muito desconfiado e orgulhoso. Summer é a tipica dama frágil e virgem, cheia de pudores, que fica à mercê do selvagem Lance. Coitadinha! No entanto a Summer é uma personagem que tem uma evolução muito positiva e que demonstra uma grande força interior.
Gostei muito do contexto histórico, Texas após a guerra civil Norte Americana, o que me fez relembrar bastante o “E tudo o Vento Levou”. A autora dá-nos uma perspectiva dos colonizadores brancos, da guerra pelas terras com os índios, a provação das tribos índias com a invasão dos brancos, as tradições Comanches, etc... Muito bom, sem ser secante.
Depois há também a questão racial que tanta dor provoca. Apesar do “amor vencer no final” gostei que a autora tivesse o cuidado de mostrar que eles só conseguiriam viver como casal se Lance fosse bem aceite pela sociedade branca.
Por fim, as cenas mais quentes são das mais escaldantes que já li. A escritora é mestre em torturar o leitor com “quase” cenas, em que quase acontece mas algo impede que levem o acto até ao fim e lá ficamos nós, leitores, pendurados mais umas 100 páginas até que algo aconteça. Até me obriguei a procurar uma imagem de um índio americano para ter uma boa imagem do rapaz.
Escolhi aqui o modelo Rick Mora que é um belo representante da sua etnia:
Com um Lance assim quem é que resistiria?!
Note-se que li este livro no Kindle, numa reedição especial em ebook porque a versão em papel foi apenas publicada nos anos 90. Graças à reedição electrónica pude ler esta história da qual gostei bastante.
Pontos Positivos: O contexto histórico, as cenas de sedução, o argumento de angústia constante que me fez devorar páginas.
Pontos Negativos: A autora repete as mesmas expressões várias vezes, o excesso de amor no fim do livro, o facto das personagens secundárias serem tão bidimensionais.
Estado de Espírito: Boa e este livro tornou-a ainda melhor.
Fez-me reflectir sobre: Racismo, solidão, diferenças culturais.
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