Nossa Senhora do Nilo

Nos anos 90 o mundo observou, em choque, o genocídio que estava a ocorrer no Ruanda. Cerca de 70% da população de etnia Tutsi foi morta. Scholastique Mukasonga é uma das sobreviventes da barbárie ocorrida.

O Colégio Nossa Senhora do Nilo representa o Ruanda, as suas divisões sociais e étnicas, e as personagens são metáforas do contexto político do país.
Hutus e Tutsis, a difícil convivência entre o cristianismo e as crenças tradicionais, o preconceito étnico-racial, o relacionamento entre colonizadores e colonizados, o racismo, está tudo aqui.

(...) dentro de cada homem há um monstro adormecido: não sei quem foi o que acordou o Ruanda.

A história é bastante interessante, mas falta-lhe força. Os capítulos quase que podem ser lidos como contos. É uma leitura que entretém, mas que não é suficiente para se tornar inesquecível










39/198 – Ruanda