Naqueles morros, depois da chuva

'Naqueles Morros, Depois da Chuva' pretende reconstruir, mesclando ficção e história, a colonização do Estado de Goiás. Além de pesquisas entre historiadores brasileiros, Lourenço buscou registros da história de Luis Assis de Mascarenhas em documentos trazidos Torre do Tombo e do Conselho Ultramarino, em Portugal, fora as visitas feitas a garimpos desativados. A história se passa no ano de 1739, quando o contrabando de ouro, por meio dos santos do pau oco, estava se alastrando e trazendo prejuízos à Coroa Portuguesa. Assis Mascarenhas, que fora padre, parte para aqueles morros, onde, segundo a narrativa dos índios, estavam as jazidas do metal. Neste volume, a ação centra-se na chegada do governador ao Arraial de Santana com a missão de extinguir os índios caiapós e de encontrar novas minas. Observado pelo sentinela castrado, que se diz filho bastardo do próprio Anhanguera, o bandeirante conhecido como Diabo Velho, por enganar os índios com truques de ilusionismo, Assis Mascarenhas tentará dar cabo de sua missão, o narrador espera a oportunidade de vingar aqueles que lhe roubaram a virilidade.