Ratings4
Average rating3.5
Há pouco mais de 150 anos, a escritora Louisa May Alcott recebeu a tarefa de escrever um relato voltado para jovens leitoras. Não precisou ir muito longe em busca de inspiração: sua família e esse mundo próprio da Nova Inglaterra em tempos de Guerra de Secessão lhe serviram. Nem de longe ela imaginava o impacto que esse livro, Little Women, seu título original, acabaria causando. Traduções para mais de cinquenta idiomas, vários filmes, quase uma dúzia de adaptações para televisão, peças de teatro e musicais da Broadway, uma ópera, muitos trabalhos acadêmicos e um número incontável de reimpressões em todos os formatos possíveis. E a conta só aumenta. As edições comemorativas se multiplicaram por todo o mundo para celebrar esse aniversário significativo. Há pouco tempo, a prestigiosa BBC estreou uma nova minissérie e está prestes a chegar às telas outra grande versão cinematográfica protagonizada por Meryl Streep, Emma Watson e Laura Dern. ” "Este livro é a origem do meu amor pela escritora." – ELENA FERRANTE “ ” "Mulherzinhas está cheio de ambiguidades e interpretações divergentes, é um livro que admite múltiplas leituras. Por isso, e por muitas coisas mais, vale a pena ler de novo." – MARÍA DUEÑAS “
Featured Series
3 primary booksLittle Women is a 3-book series with 3 released primary works first released in 198 with contributions by Louisa May Alcott and J.T. Barbarese.
Reviews with the most likes.
Louisa May Alcott (Filadélfia, 1832 — Boston, 1888) sonhava ser actriz mas acabou por dedicar-se à escrita juvenil, e a sua grande obra é este Mulherzinhas.
É um livro de inspiração autobiográfica, publicado em 1868, e que narra a história de 4 irmãs durante a Guerra de Secessão.
Filha de dissidentes ingleses e abolicionistas, Louisa May Alcott, cresceu rodeada de filósofos e reformadores. Ajudou financeiramente a família com a venda de alguns dos seus escritos – contos, peças, romances – incluindo thrillers.
Louisa M. Alcott foi abolicionista e feminista, e é interessante observar todas as mensagens de emancipação que a autora vai transmitindo ao longo do livro.
À primeira vista parece um romance sobre como as “Mulherzinhas” devem saber comportar-se, ser obedientes, submissas e amorosas em relação ao seu pai, irmãos, marido e todas as outras figuras masculinas. Simultaneamente é passada uma mensagem de como o amor é melhor do que o dinheiro, a paciência torna mais leves os fardos que a vida nos dá para carregar, e que a caridade embeleza a alma.
Pouco a pouco a mensagem principal do romance muda, aparece o descontentamento e a indignação do narrador, principalmente quando há situações de desigualdades de tratamento ou de género, e Jo March é a personagem que expressa essa frustração e que luta contra essas barreiras que a limitam como Mulher.
É um clássico direccionado para o público juvenil, mas não deixa de ser uma leitura interessante.
Pelo que descobri há uma continuação ou uma segunda parte: Boas Esposas. Não vou ler.