Graffiti moon

Não ando sabendo lidar com tantos livros bons neste ano (ainda que este livro não seja deste ano, essa afirmação ainda está valendo) – e isso me deixa realmente muito feliz. Mas vamos falar sobre o que interessa: Graffiti Moon. Essa foi uma história incrivelmente fofa, divertida na medida certa e muito bem escrita.
Provavelmente (na verdade não tem nada de provável, é mesmo) essa é só a minha opinião, mas a narrativa transborda aquele tipo mágico de trama que mais do que fazer você entender as situações e os personagens, te agarra e te deixa marcado [de uma maneira boa]. E eu definitivamente não estava esperando por isso – para falar a verdade, quando li a sinopse esperava mais ou menos uma outra história (mais uma) adolescente (afinal, os personagens são adolescentes), mas sua profundidade e fio condutor me surpreendeu.

É muito singular [e aqui está aquela mágica que comentei agora pouco] o equilíbrio entre narrativa e personagens. Porque sim, a história é sobre o que acontece em uma noite específica, mas também é sobre cada um (e todos) dos personagens. Esta é uma história sobre quem eles são e como eles mudaram e chegaram até ali, sobre suas amizades, anseios, medos, esperanças. É sobre lutar para sobreviver no mundo real, sobre fazer decisões, sobre momentos em que as palavras não bastam. É uma história sobre a vida [de Lucy, Ed, Daisy, Jazz, Beth, Leo e Dylan] – e é provavelmente um dos melhores young adult que eu já li (se fose em outro momento, eu diria que estou embasbacada).

Eu não sabia nada sobre a Cath Crowley, mas o tipo de humor que ela conseguiu imprimir em seus parágrafos me agarrou pela mão e me conduziu até o final. Mas, veja bem, esse não é aquele humor para morrer de rir, é aquele que você não espera, natural, sem situações formatadas para fazer rir. Outro detalhe que me ganhou foram os versos livres do Poeta espalhados em momentos bastante pontuais da trama. – voltei a ler poesia recentemente e sei que muitos leitores acham difícil ler esse gênero literário [que, convenhamos, é muito mais rápido de ler], por isso, na minha opinião, não há melhor maneira de começar a ler poesia do que no meio de um romance adolescente.

Graffiti Moon me fez pensar sobre os grafiteiros que andam pela minha universidade – qual a linha que divide arte de vandalismo? –, seus desenhos e palavras pelos muros e escadas e como seria me sentir tão impactada por um desenho na parede (esse tipo de impacto eu só conheço/alcanço com poesia) quanto Lucy fica com aspinturas do Sombra. O que eu sei com certeza é que agora quero conhecer Melbourne, andar por suas ruas, caçar os grafites do Sombra pelas paredes e me perder em suas cores e nas palavras do Poeta – é pedir muito? (hahaha)

Aqui
Ela diz que vai me perdoar
Diz que é só dessa vez
Diz vai em frente e me beija
Diz enrola o meu cabelo
Diz era isso mesmo que eu estava procurando
Diz que está feliz porque o frio chegou
Eu digo que quero vê-la amanhã
Ela aponta o dedo pro céu
E diz que é aqui

Então, antes de soltar algum spoiler, tudo o que me resta dizer é que vida e emoção transbordam dessas páginas. Em apenas uma noite, Cath Crowley consegue fazer com que o leitor experimente mais emoções do que imaginável e, obviamente, derreter o coração em vezes sem conta.

Este livro é como uma pintura do Sombra na parede e eu fiquei encantada com tudo o que vi aqui. Assim, só me resta te falar para ler a história de Lucy, Ed e seus amigos – porque perseguir um grafiteiro pela noite nunca foi tão interessante.

“For a while, for as long as you're looking at it, that painting is the world and you get to be in it.”

This book was wonderful. I enjoyed reading it immensely and it reminded me that YA can still be great. I picked it up to try a chapter and I couldn't put it down after the first page. I want to go back and read it all over again. So my heart hasn't become a block of concrete, I just wasn't reading the right thing.

I don't usually go for reading about characters who are so passionate about art - paintings, drawings, glassblowing, graffiti. I can appreciate its beauty when I stubble come across it, but it's not something I go out of my way to research or get extremely passionate about. I'm more into music. However, the way the author described the characters' connection to these art-forms, I genuinely felt I understood it, I could see trough their eyes how important it was to them, it was a part of them just as much as breathing.

Lucy and Ed felt like real people, real young adults. They were flawed but so endearing at the same time. I felt for their struggles and I was overjoyed when some things would go well. There was so much chemistry between them I couldn't stop smiling throughout their journey. I also enjoyed the rest of the characters, especially Jazz, she was a fantastic best friend.

I was surprised to find so much humor, but I'm glad it happened. The comedic lines and moments, balanced nicely the heavier moments. I can't wait to pick up another book by this author.

3,5 Punkte

Graffiti has always entranced me. There's something about the sweeping murals, painted in secrecy, that hold a certain power over me. After reading Graffiti Moon, I think my love is even stronger. Before I delve into anything else about this book I need to share how much I loved that Cath Crowley made graffiti into art. Shadow doesn't paint on anything that belongs to anyone, he doesn't tag for a gang, instead he paints the beauty, pain and sorrow that are inside of his soul onto the walls of broken down areas. Unloved areas that crave color. In this book, graffiti is turned into an expression of feeling. Crowley allows her characters to use art in general as an outlet for their emotions. It's a beautiful thing.

This is a story about feeling lost and alone, and searching out the one thing that will bring you back. For Lucy, her parents are the source of her confusion. I love how Crowley portrays them in this book, because it is so realistic. They love one another, they love her, they just can't always be around one another. On the other hand, Shadow's nemesis is a matter of self doubt. How can he move forward if the one holding him back is...him? These two characters are the main focus of the story, and they are beautifully portrayed. To say I fell in love with them is a given.

I wish I could more aptly express how sweeping this story is. Crowley has a way with words that just allows you to get lost in the story. Lucy is looking for a mysterious artist, one who will take her breath away. What she doesn't see is that the boy right in front of her is just as wonderful. In this story Lucy and Ed navigate the land of second chances. They discover that sometimes first impressions aren't always what they seem to be. Shrouded in the protective cloak of night, these two learn a lot about themselves and one another. Their dialogue is true to life and unabashedly honest. I can't express enough how amazing these two really are.

Beautiful. That's my review in one word. What Cath Crowley has written in Graffiti Moon is a look deep into the inner thoughts of lost teens. A nighttime adventure that takes them through their deepest secrets. This book captivated me, and I guarantee that it will do the same for you.

What a sweet surprise this book is! I don't normally care for contempt stories, or romance, but I LOVED this book. I read it in one shot today. Lucy and Ed live in Melbourne (Australia) and the entire story takes place over one evening. Lucy is on the hunt for a local graffiti artist. His name is Shadow and she loves his art. This hit home for me, because I live about fifteen miles outside of Philly and some of the graffiti art that is splayed on the walls there is just gorgeous. Shadow's art really speaks to Lucy, and she thinks she may find a soul mate in the artist.
Ed, well ....., Ed is a mess, and the last thing he wants is to hang out with the girl who broke his nose a few years back. Add in a cast of friends who are a mess themselves (one owes a great bit of money to a very nasty guy), and it is one night to remember.
The writing is hysterical, there are some laugh out loud lines here!
I could not stop reading, and I couldn't help thinking that this would make the cutest date movie ever. I really, really enjoyed this. I also loved that these are average kids, all facing struggles of one sort or another. Even the minor characters come alive with detail and distinct personalities. I can't wait for more from Crowley!

Keep this one in mind for 2012 Debut Author Challenge!!!!