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No esta mal, al principio me gusto la ambientación y como hablaban de la casa, pero creo que termino siendo un poquito redundante y el final fue como anticlimatico, pero es rapido de leer y entretiene en ese ratito.
apetece-me berrar e berrar e encontrar a Layla e ir ao pueblo da Layla e lá ficar, mas não podendo, fico só aqui a ter a certeza que este é um dos melhores livros que já li. é um dos meus livros preferidos.
as minhas avaliações são sempre muito mais pessoais do que analíticas ou de crítica literária, portanto têm a validade que têm - mas. mas este é simultaneamente o livro que eu queria ter escrito, que tento, em grande parte, escrever, e o livro que eu queria ter lido. não é fácil encontrar exatamente o livro que se quer ler, ou ler-se um livro e ele ser exatamente o que se queria, mas aqui está ele. há várias coisas a dizer; sendo que começo por repetir uma delas - queria que isto fosse meu. mais meu, pelo menos. queria chegar mais perto, porque Layla escreve tão bem que nos faz chegar tão, tão perto, mas não é suficiente, queremos mais. outra coisa: há sempre aqueles livros, que por razões muito diferentes, ao longo dos anos, quando acabados, deixam a sensação de “agora não vou encontrar nada igual para ler, e se não é igual não quero”. alguns desses, para mim, foram a saga do Harry Potter (a pedra filosofal foi o primeiro livro que li, a sério, o primeiro livro depois dos livros de crianças), o ensaio sobre a cegueira e o memorial do convento, o remorso de baltazar serapião, do Valter Hugo Mãe, o the virgin suicides, do Jeffrey Eugenides, o crossroads do Franzen, o você nunca mais vai ficar sozinha, da Tati Bernardi, o lisboa, luanda, paraíso, da Djaimilia Pereira de Almeida, o oranges are not the only fruit, de Jeanette Winterson, o conto heat, da Joyce Carol Oates. são alguns, apenas, outros existem, mas estes aqui ficam para que Carcoma se possa juntar a estas obras que são corpos gigantes e pesados no meio da (minha) história; há um antes e um depois.
a narrativa, de trauma intergeracional, classe social, justiça, vingança, de bruxas, de enterros e desenterros, de homens em buracos e paredes, de aldeias, avós e netas e mães, de fantasmas de cada uma delas e fantasmas de espanha e do fascismo é tão bem contada que parece simples. mas não é simples, é só tão orgânica, carnal, crua, popular (digo, do povo, da terra, da aldeia, mesmo), desmascarada, que se cola à pele, que quando damos conta já é pele. Layla fala de entranhas e de como casas e famílias e entranhas são tudo parte do mesmo, e quando damos por nós também lá estamos, também nos abriram e meteram no meio das entranhas delas, somos as avós e as mães e as filhas e as sombras também. assim se fazem as famílias, destes rasgos e enchimentos. a autora faz de nós parte da família assim, rasgando-nos e cosendo-nos de volta.
não me parece haver outra forma de escrever sobre tudo isto sem ser como Layla o escreveu, e, digo também, não me parece poder ser escrito noutra língua que não o espanhol, exceto talvez o português (o volver, de Almodóvar, não podia ser de outro lugar senão de Espanha, não podia ser noutro idioma que não o castelhano). é algo que só se pode escrever assim, junto à terra, pegados ao chão, nestas cozinhas onde as abuelas nos fazem a mesma sopa até ao fim, e acho que só poderia entender essas palavras se escritas nestas duas línguas (que me perdoem todos os outros idiomas que não conheço e serão maravilhosos; não sei explicar este pensamento). talvez esta seja a review menos útil de sempre, mas finalizo dizendo que terminei o livro e pensei entendi, Layla, e não porque compreendi todas as palavras ou referências mas porque sei daquilo que ela fala, sei de onde ela fala, sei onde é, sei como é estar lá. de alguma forma ela falou de algo que algumas de nós conhecemos bem; ninguém o diz muito alto, mas conhecemos.
La negra y densa carcoma que describen en el libro se te acaba metiendo en la boca leyéndolo, pero luego te acostumbras como las protagonistas.
Muy buena descripción y condensación del asco, el horror y la barbarie.
No veo por qué tiene tan buenas reseñas. Dejo este comentario por si tú tampoco lo entiendes y buscas a alguien que te comprenda.
Como otras personas han comentado, no logré conectar con el estilo de la autora. Me pareció que seguía la trayectoria de tantas otras historias en torno a las mujeres de carácter fuerte que desafían las normas sociales; es otro de esos relatos familiares de abuela, madre e hija... No me pareció tan rompedor el concepto.
Sí, algunas frases me llegaron. Pero no terminé de meterme en el cuento (es tan corta que dudo sea una novela). Incluso me pareció típico el desarrollo de los acontecimientos, por mucho que se nota que la autora hizo un gran esfuerzo porque resultaran chocantes de tan violentos.
¡Ah! Se me olvidaba. Por favor, no lo compres, sácalo de la biblioteca como hice yo y así si no te gusta no te llevas un disgusto.