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Durante Aquele Estranho Chá Lygia Fagundes Telles faz referência a gente das diversas áreas das artes brasileiras.
Com as suas bizarras paixões literárias fazendo saltar esses botões: tinha para escolher toda a bem-comportada galeria dos poetas parnasianos, mas quem ele foi buscar? Baudelaire, Rimbaud e Cruz e Souza, o negro simbolista dos escarros e vísceras.
Abracei a causa de ser também eu mal-comportada, e comecei por Cruz e Souza
João da Cruz e Souza foi um poeta brasileiro, precursor do movimento simbolista no Brasil.
Nasceu em 1861, na cidade catarinense de Nossa Senhora do Desterro que posteriormente se passou a chamar Florianópolis.
Era filho escravos libertados, e a sua educação foi patrocinada por uma família de aristocratas (antigos proprietários de seus pais). Sempre teve inclinação para as artes, línguas e literatura.
Tentou assumir o cargo de promotor público em Laguna mas foi vítima de discriminação racial.
Mudou-se para o Rio de Janeiro, colaborou em vários jornais, e em 1893 publica dois livros, Missal (poemas em prosa) e Broquéis (poesia). Uma das curiosidades é que passou a ser apelidado de Dante Negro.
Gostei da musicalidade, do drama e da angústia dos poemas, mas não me arrebataram.