A Rapariga da Carta

Embora St. Margaret seja totalmente fictícia, é uma fusão de muitas casas e histórias que encontrei durante as minhas pesquisas, e as condições em que as raparigas trabalhavam ali retratadas são, tragicamente, reais. É certo que elas eram reservadas principalmente para as casas para mães e bebés da Irlanda, mas algumas das casas que se sabe terem existido no Reino Unido adotaram abusos semelhantes.

Um assunto muito sério e que tinha tudo para ser uma boa história.

A autora esteve mais preocupada dar-nos um thriller temperado com terror e fantasmas. A preocupação de estar constantemente com voltas e reviravoltas no enredo, para tentar esconder o que ficou muito claro, pelo menos para mim, desde o início, tornou a leitura confusa. Há muitos buracos na história, situações com pouca credibilidade, e as personagens são fraquinhas e com pouco interesse.

Ah!, e alguém avise a Emily Gunnis que as mulheres de 60 anos não são o que ela retrata na história