Dos oito contos, avaliados separadamente, achei que dois deles se destacaram muito além dos outros - O outro Vicente e 3 versões de mim. São contos muito bons e que não soam muito forçados em comparação a alguns dos outros 6. Claro que nem todos são assim, mas a coletânea por si só não basta, como se faltasse naturalidade - apesar de muitas ideias divertidas e que poderiam ser bem desenvolvidas! Achei que ficou na média, um livro regular mas que tem o plus da representatividade, sempre importante. 2,5*
A culpa é das estrelas conta a história de Hazel Grace que, aos 13 anos, descobriu o câncer e sobrevive/convive com ele desde então. Morando com as mães e os pais, Hazel tem 17 anos (acho que é isso mesmo) e faz parte de um grupo de apoio no Coração de Jesus, “literalmente”.
É lá que ela conhece Augustus Waters, que teve câncer e devido à doença teve que amputar a perna, mas nem por isso deixou a irreverência de lado e discursa sobre suas expectativas para o futuro. O encontro entre os dois desperta alguma coisa dentro de cada um e a partir daí eles saem e trocam mensagens, viram confidentes.
“Um misto de melancolia, doçura, filosofia e diversão. Green nos mostra um amor verdadeiro... muito mais romântico que qualquer pôr do sol à beira da praia.” (The New York Times)
Os dois sabem o risco que correm estando nessa relação, afinal nenhum quer perder o outro, mas têm certeza que devem lidar com a perda em breve, assim como os seus familiares. Eles vivem muitas coisas juntos, tendo a coparticipação de Isaac, amigo de Augustus, e que está prestes a perder a visão.
John Green escreve de maneira simples e tocante a história deles e, embora seja um livro muito bonito, não me faz ter vontade de ler até a sua lista de compras (trocadilho do livro). A essa altura do campeonato, muitos já devem saber que o livro tem um final triste, e é realmente o que acontece. De uma maneira realista, ele descreve a perda e como lidar com a ausência de alguém amado.
Recomendo a leitura para quem curtir romances, encher os olhos de lágrimas e derramá-las copiosamente a partir de mais ou menos metade do livro.
Resenha no blog Epigrafia Alternativa
Gostei muito de conhecer essa história muito doida e a maneira como ela foi construída. Gosto quando leio coisas inusitadas de novos autores nacionais, que passeiam pela fantasia cada vez com mais segurança de se arriscar. Talvez tenha me perdido um pouco nas explicações e nas reviravoltas elaboradas pelos autores, mas foi uma leitura divertida. Embora me parecesse confusa às vezes, gostei do conjunto.
Alguns “contos”/partes estavam mais bem escritas que outras, mais claras e fáceis de compreender. Me senti em uma ambientação meio The Greatest Showman, meio Westworld com uns toques de horror. Parabéns pela execução da ideia.
Recomendo aos interessados que conheçam O Maior Espetáculo da Terra. Vale lembrar: ao longo do livro todo encontrei muitos erros de revisão - suficientes para serem mencionados aqui.
Comecei a ler pela capa, que é maravilhosa. Conto curtinho, divertido para passar o tempo, mas não achei que se destacou entre as leituras que fiz recentemente.
Mais um hino de livro. Achei que teve mais momentos de ação do que o primeiro da série e pudemos conhecer mais de perto o vilão dessa história, da mesma maneira que deu pra conhecer mais de perto outros personagens. Aos poucos a história vai se aprofundando em cada um deles e é difícil não criar conexão com tudo o que envolve os protagonistas. Não sou exigente com livros que me divertem e me deixam interessado em saber o que vem pela frente, então toma essas 4,5 estrelas aí. Hahaha :)
Além de não estar bem, estou mal.
A gente vai lendo e acaba sofrendo por antecipação a partir de determinado momento, porque prevê o que está por vir. O destino inevitável do livro segue e vamos aprendendo bastante sobre a vida, sobre se relacionar com pessoas e que há coisas mais importante que outras nesse trajeto. Pensei que ia passar forte e tranquilo por essa leitura, mas terminei o livro aos prantos (o que já não seria difícil normalmente). Ver todo o processo pelo qual Charlie passa e onde o desenrolar da história vai dar, pra mim, foi bem forte e triste. Sofri bastante kkkk
Amei!
Gostei!
A escrita do autor, até porque foi escrito em um tempo completamente diferente (apesar de parecer que estamos caminho de volta pra lá atualmente), não me prendeu muito. Terminei o livro relativamente rápido, contando com todas as vezes que cochilei ou apressei um pouquinho as vistas pra passar algumas frases hahahah isso principalmente nos primeiros 30%. Depois disso comecei a me envolver mais com a história e as coisas que estavam acontecendo me pareceram mais claras. Já sabia muito do contexto e do conteúdo do livro, então isso me ajudou a perceber o que estava sendo dito e representado pelas personagens. Confesso que se não soubesse ia ter que matutar um pouquinho mais pra pegar as nuances que o autor quis passar. Não li outros clássicos “semelhantes” como Admirável Mundo Novo ou 1984 ainda, mas esse valeu a leitura e está recomendado, sim.
Amo tudo o que esse livro representa, das personagens à conscientização e esclarecimento. Com certeza sou uma pessoa com mais conhecimento depois dessa história que, acima de tudo, nos diz: vamos viver, que a gente tem a vida inteira!
Acredito que avalie entre 2,5 e 3 estrelas. A história é interessante, a chamadinha sobre a terra da Mulher Maravilha não deve enganar a ninguém que venha até esse livro por causa disso (não foi o meu caso). Legal ver como a autora pensou esse país do só mulheres, mas a construção como um todo deixou a desejar. Acho que as ideias lançadas e as discussões que podem nascer a partir da leitura são melhores do que a trama em si, importante para a época em que foi escrita, mas que não me marcou, até achei cansativo em alguns momentos. Ah, a edição da Via Leitura é linda!
Não lembro se já tinha ouvido falar sobre o assunto principal a ser discutido na história, mas fui lendo como quem não quer nada e de repente me vi sem acreditar no que tava acontecendo. Parabéns, Bel, por ter escrito essa história, abordado um assunto tão importante de uma maneira prática e numa medida boa entre tensão e simplicidade, sem florear e sem mascarar (acho que gostaria mais se tivesse se desenrolado por mais algum tempo, para dar uma aprofundada, quem sabe). Muito bom!
Adorei! Tinha gostado da primeira parte da história, mas esse segundo livro superou as expectativas, apesar de eu achar que o ritmo só embalou de verdade lá pros últimos 35% da história. Queria ler mais sobre Veracidade, Kate e August, ter raiva de Sloan e Alice, ouvir as músicas que são tocadas ao longo da história, porque acabei de terminar e já estou com saudades do mundo criado aqui.
Esperava mais da história, mas achei que foi uma inspiração bem jovem com umas pegadas de questionamentos sobre classes sociais meio sem filtro da protagonista kkk achei muito vai e volta em determinados momentos com os relacionamentos, e nem seria um problema caso o livro tivesse umas 200 páginas a mais pra poder espalhar mais esses fatos. Fora isso, os personagens secundários (a família de Zuri, a protagonista) são ótimos, em alguns momentos dei sonoras gargalhadas com as irmãs mais novas dela. Por outro lado, a tentativa de abordar muitos outros temas na mesma história foi interessante, apesar de deixar o leitor querendo saber um pouquinho mais sobre eles, que foram só pincelados e não consegui criar muita conexão com cenas que teoricamente poderiam impactar mais/gerar mais conexão.
Terminei a leitura de “Todos nós vemos estrelas” com um sorriso no rosto, feliz pela publicação e pelo sentimento de esperança. Parabéns aos autores pela obra, pelos personagens e pelo início da trama de um reino que parece ter muito a se explorar. Tudo no conto é bem explicado e, apesar de não ser tão aprofundado, são muitas informações na medida certa para eu terminar a leitura sem a sensação de que estava perdido naquele universo. Gostei bastante. Poucas obras que li até hoje de fantasia nacional me deixaram curioso para conhecer mais em outros livros. 4,5*
Entrando imediatamente para a lista de contos que deixam aquela sensação de afago no peito. Muito bonitinho de ler, muito alto astral. Leve e divertido. Amei.
Esperava uma boa leitura quando peguei o livro, mas não imaginava o que estava por vir. Uma história super importante. A ficção científica não é nem um pouco o foco, mas a relação entre as pessoas, a história de Dana e de todas as pessoas negras que um dia lutaram (e ainda lutam) para se libertar da escravidão, do preconceito, da marginalização construída por toda a História.
Mais um que você pode ler sem saber o autor e vai dizer “isso aqui tem cara da Murakami”, não apenas pelo toque de dúvida sobre coisas que acontecem ou sobre o passado dos personagens vir à tona depois de muitos anos fazendo o protagonista refletir sobre sua vida inteira, mas por fazer o leitor mergulhar dentro das personagens como poucos autores conseguem fazer.
A leitura é rápida, o texto não é cansativo e o livro é muito bem escrito. Gostar das pessoas que estão ali nas páginas é outra história. Não consegui gostar de Hajime mesmo que ele nos faça pensar também, muitas vezes, como ele. É um livro curto, então pode ser uma porta de entrada para o autor, se você tem interesse em começar alguma coisa dele. Ainda não superou Tsukuru Tazaki como o melhor, mas no final das contas eu achei bom.
Curto e fofinho, com referências a uma banda que gosto demais. Super bom de ler! Ótimo pra quem quer uma leitura rápida e bonitinha de romance.
A sinopse não tenho como dizer mais do que “duas mulheres viajando pelo tempo e trocando cartas enquanto uma guerra acontece”. Como essa guerra acontece? Não sei dizer. Como essas cartas são trocadas especificamente? Não sei dizer também. Mas sei que o sentimento delas era verdadeiro e apesar de eu ser meio coração de pedra averso a coisinhas bonitinhas reconheço que a relação entre elas é assim, mesmo sem se conhecerem pessoalmente no caos que é esse mundo do livro. Peguei pra ler em live e terminei no mesmo dia, de tão rapidinho. A dica que me deram e que eu repasso é: não tente entender o mundo nos seus detalhes, apenas se deixe ser levado pela história que no final tudo vai dar certo com a sua compreensão - na medida do possível. Muito bom!
Que massa! O livro é tipo uma fábula muito aprofundada. Como as histórias que a gente ouve desde criança - só que com neve, demônios e costumes da cultura russa. Todo o clima da história fez eu me sentir vivendo o dia a dia dos personagens e lutando pelos mesmos propósitos, sofrendo as mesmas angústias e, claro, me apegando um pouco aos personagens principais hahaha. Adorei!
Muito bonitinho! Um monte de referência divertida, assim como os personagens, que têm essa química bacana. Não é a história mais inovadora, mas é o tipo de conto que você se encanta quando lê.
Já conhecia a história desse primeiro livro, então não tive grandes surpresas, apesar de ainda sentir empolgação e vontade de continuar a história conforme ia lendo. O mundo de Pullman é muito rico e cheio de camadas que, neste ponto, a gente só consegue ver e entender um pedacinho. Imagino o tanto de coisa que ainda tem por vir nos próximos livros da série. Muito bem escrito e com muitas passagens que dão material pro leitor pensar por algum tempo.
Excelente leitura pra quem gosta do macabro, de assuntos corriqueiros mas ao mesmo tempo com um toque de horror. Nem todas as pessoas podem achar interessante, mas acho que não tem como negar que a escrita de Mariana é ótima. Os temas, que passam pelo sobrenatural, tortura, violência, distúrbios mentais, dão a carga pesada que o livro traz. No contexto geral, será que eu seria meio maluco em dizer que é um livro “esteticamente” bonito? Talvez, mas foi uma leitura que fiz devagar e consegui aproveitar.
Comecei sem muitas expectativas e até que me diverti! Depois de várias marcações ao longo da leitura, achei legal ler mais um livro com representatividade em alta, principalmente quando posso me identificar com a protagonista em alguns dos dilemas da juventude. A forma como, aos poucos, ela supera o medo da rejeição pela auto-aceitação é tranquila - na medida do possível, pois não tenho muita paciência para dramas (e temos alguns ao longo do livro).
O triângulo amoroso que se forma não me convenceu porque achei fácil descobrir qual seria o resultado no fim das contas HAHAHA. De qualquer maneira, é uma leitura muito válida pela representatividade de várias formas, por ser muito atual com relação à linguagem, pela escrita rápida de Becky, pelos personagens (exceto a irmã de Molly na maior parte do tempo), pelas surpresas. Pontos negativos: dramas que não estava a fim de ver, amores de cair o queixo e atitudes escrotas - utilizando a expressão do próprio livro (que fazem parte da construção da história, obviamente, mas não sou obrigado).
Fiquei em dúvida quanto à avaliação, mas escolhi 4 estrelas para representar as 3,5 que quis dar. :P
Eita que o tempo num instante passou, acompanhando a vida toda de amor entre Elisa e Carol em tão pouquinho tempo. E ainda tem relacionamentos que não deram certo mas foram importantes na vida das duas, alguns problemas familiares (o famoso preconceito, obviamente) mas nada enfraqueceu o amor das duas. Gostei muito!