É um daqueles livros que você termina e pensa: “Que prazer em ter lido, como ele adicionou à minha vida”. Não sei nem dizer o quanto esse livro é necessário.
Me prometeram e a promessa foi cumprida. Fui pego desde o primeiro capítulo pela narrativa e personagens, a cada parte era um novo pequeno surto e a vontade de ler só aumentava. Não procurei detalhes e quis só curtir a leitura e aproveitar o que tava sendo apresentado, incluindo a aparente perfeição do mundo e do sistema da Ceifa, que na verdade tem tanta corrupção quanto o mundo atual. Ver como os ceifadores pensam, como se comportam em suas diferentes personalidades foi legal demais, percebendo que mesmo nesse tempo em que tudo é ideal, as pessoas continuam sendo pessoas. É um livro que passa mensagens de forma simples, mas acaba de deixando pensar vários pensamentos por um tempo. BORA QUE QUERO OS OUTROS.
Comentário resumido por ser o terceiro que escrevo devido aos outros não carregarem. Me arrependi de não ter lido na época do lançamento, de acordo com as recomendações de basicamente todas as pessoas do Brasil. Um dos livros nacionais mais maravilhosos que já li, se é que é possível dizer isso já que foi o livro que mais me deixou enjoado, enojado e com uma fraqueza inexplicável nos membros durante a leitura.
Gostei da construção da trama e dos personagens, de todo o plano de fundo que sustenta a história. É o tipo de livro que me prende do primeiro capítulo ao último, me fazendo querer saber aonde vai dar. Um pouco dessa experiência foi cortada pela antecipação dos fatos pelo narrador em alguns capítulos. É de se esperar que aconteça algo surpreendente ou que algo possa não dar certo, mas não creio que seja necessário ficar cantando isso ao final dos capítulos. Quase estragou um pouco minha leitura, mas deixei esses momentos de lado depois do livro concluído. Adorei!
Comecei a ler Jo Nesbo por O boneco de neve que, se não me engano, é o oitavo livro da série Harry Hold. A escrita do autor nesse livro é bem menos ambiciosa e/ou elaborada quanto as cenas e ao contexto em geral. Apesar disso, a história ainda é envolvente.
Acho que algumas cenas acontecem muito rápidas. Em um capítulo algo estar para acontecer e no começo do outro capítulo já estamos em uma situação desenvolvida que vai sendo justificada ou explicada depois.
É um bom livro do gênero e um bom início dá serie, embora ainda ache também que Harry poderia ter sido mais explorado em questões do passado. Como já falei em algum comentário internet afora, acredito que isso irá acontecer ao longo das série. :)
Um contemporâneo (que pode não ser) como nenhum outro. Sem marcação temporal, pode ser de qualquer época, mas traz o cenário nordestino, aborda a fome, a força da mulher e o “ser mulher” dividindo uma presença masculina opressora. Ainda não sei falar muito sobre esse livro, mas a narrativa de Sheyla brinca com as palavras e desconcerta o leitor, como no meu caso: achei que não estava entendendo. Tem ritmo e tem conteúdo, um toque de terror e realidade. E muita coisa que eu acho que não consegui pegar. Deve ter sido a experiência mais diferente que já tive com literatura nacional - e qualquer outra, se bobear.
Não conhecia a história em detalhes, então isso foi “uma surpresa” para mim, embora a história tenha tido uma profundidade que eu não esperava que houvesse. Dividido em partes, o livro começa com a apresentação de Victor por Walton, que é quem conta a sua história, mostrando a criação do monstro/demônio. Depois entramos na cabeça da criatura e passamos a enxergar o mundo com ela enxerga, de maneira que é possível entender suas motivações e suas atitudes - e até se solidarizar. O ápice e os fatos mais marcantes, para mim, aconteceram na terceira parte da obra, quando criador e criatura estabelecem determinada relação que vai ditar o clima desses últimos capítulos, com um horror construído entre criador e criatura, permeando aspectos humanos, psicológicos, sociais dos personagens. Gostei. Mais um clássico pra lista!
Desde as primeiras páginas eu consegui me conectar aos personagens (nas duas narrativas), embora um tenha se sobressaído mais que o outro. Em vários momentos me peguei dando risada conforme as cenas iam acontecendo. Me pareceu uma história muito real porque já conheci muitas pessoas que se assemelham aos personagens, principalmente a Tiny. Me diverti durante toda a leitura, torci pelo bem dos personagens e por um final feliz - inclusive, me emocionei bastante, sim.
O romance é real nesse livro, presente em 100% dos capítulos, então se você é dos que não gosta nem um pouco, pode ler mas mantendo certa distância. Achei bonitinho quase o tempo todo. Apesar disso, curto o casal protagonista, todas as idas e vindas dos dois e acho que chego a gostar mais das personagens secundárias - como Kurt e Hattie, irmã de Isla.
Um livro que comecei dando cinco estrelas porque o primeiro capítulo foi sensacional, mas que foi perdendo um pouquinho dessas estrelas até estabilizar. Desde o começo já sabemos que Isla e Josh terão um rolo imenso, mas algumas reações e atitudes da protagonista me fizeram criar uma distância que não juntou muito no final da leitura.
Achei um livro até simpático, mas que não me marcou muito. Acho que eu inverteria a importância de alguns assuntos abordados - mas aí seria outra história hahaha :)
Certamente existem vários pontos que várias pessoas já comentaram parecer com outras histórias e isso é verdade. Talvez esses pontos juntos a outros elementos é que tenham deixado a história boa para se tornar o sucesso que é. O que funciona, funciona. Adorei a história e as personagens. Quis matar vários (ainda quero!) e continuo torcendo pela nossa protagonista. Aguardando ansiosamente o dia em que pegarei os livros da sequência, porque esse já me convenceu. 😊
Ainda estou refletindo e processando as informações desse livro, espalhadas e misturadas nas suas quase 400 páginas. Vou deixar entre os melhores livros que li - certamente valeu o mês de junho. MAS É SEM DÚVIDA que valeu. Lindo demais, sensível e reflexivo. E com um pezinho no fantástico.
Importante e bonito. Não achei que tivesse esse peso - não sabia muitas coisas sobre a história. Bem necessário, mostra muito do que pode acontecer com a realidade e o que sempre acontece de fato: a vida continua, e precisamos nos reconstruir para continuar vivendo.
Leitura obrigatória! Com exemplos do que ela viveu a vida inteira e alguns comentários ácidos muito pertinentes, Chimamanda consegue explicar de uma maneira muito simples os conceitos de feminismo e como aplicá-lo no dia a dia. 5 estrelas, é claro.
Gostei! Não estava 100% dentro da história, não vou mentir, porque não lembrava muito do primeiro livro e o começo desse só foi fazer sentido de verdade lá pelos 30%. Porém muitos momentos muito bons, a leitura é fácil e eu gosto muito dos personagens e os diferentes núcleos. Conhecer a história de cada um deles, aos pouquinhos, faz totalmente a diferença e esse eu senti que terminou tão bom quanto o primeiro, apesar de umas coisas que tinham drama demais pra resolução que foi mais simples ainda. Muito bom, espero não demorar 125 anos pra terminar a série. Queria dar 3,5 estrelas mas o Goodreads ainda não deixa.
Demorei a engatar nesse livro porque o começo estava bem maçante. Não consegui me apegar a nenhum dos personagens e estava achando tudo mais do mesmo. Quando peguei o livro de novo, algumas semanas depois, a história começou a fluir melhor ao mesmo tempo que novas informações iam sendo apresentadas para fazer com que a história tivesse algum sentido (antes achei que era apenas lamentação adolescente). Depois da metade do livro, me peguei torcendo pelos personagens e até me divertindo com eles. O tema da história é legal, mas não foi apresentado ou concluído de maneira maravilhosa e 100% satisfatória, para mim, embora tenha sido bacana. Cada coisinha que foi apresentada ao longo do livro passou a fazer sentido e consegui entender o que eu estava lendo até ali (e porque eu ainda estava lendo), embora não tenha amado rs. Classifiquei como 3,5 estrelas na minha mente.
Essa história mostra porque Agatha Christie recebe tantos elogios por gerações. O livro tem um ritmo incrível, que instiga a curiosidade para saber o que d*abos está acontecendo e ainda te faz de besta em vários momentos. É boa a sensação de ser enganado por uma história bem construída. Fiquei muito empolgado com o poema dos soldadinhos e o desenrolar dos crimes. Tinha lido outros da autora, mas não curti muito. Depois desse, quero conhecer mais obras.
Primeiramente é um livro triste desde a primeira frase do primeiro parágrafo. Os temas que encontrei aqui, como morte, amor, diferentes culturas, religião, luto, amizade, perdas, solidão, estão todos ligados e, embora não seja exatamente pesado, é um livro denso. Apesar disso, a escrita da autora faz com que a leitura seja rápida. O dia do nascimento de Joia desencadeia todos os fatos em que o livro se constroi, e muitas vezes foi difícil ler sem me emocionar com as palavras da menina. Ótimo!
Mais uma vez chorando com esse livro. Reler Harry Potter é aquela coisa, faz lembrar de tudo o que passou, de como a história começou e daí quando vê, você (eu) tá apegado de novo a todos os personagens! <3
O livro começa com a notícia de morte da supermodelo Lula Landry, a quem a crítica adora incontestavelmente. Agora a notícia corre pelo mundo inteiro como a de suicídio mas, três meses depois, Cormoran Strike deve provar que, na verdade, se tratou de um assassinato.
Narrado em terceira pessoa, O chamado do Cuco não deixa espaço para cansar a leitura desde a primeira página. O detetive é contratado logo no início por John Bristow, irmão adotivo de Lula, que foi adotada pela família, e o caso de desenrola com a ajuda da secretária Robin, contratada ao acaso temporariamente.
O noivo de Robin acredita que ela não esteja no lugar certo, que deveria estar em uma carreira mais sólida e tradicional, embora essa não seja a sua vontade desde o primeiro dia em que começou a prestar seus serviços como secretária do detetive Strike. Ela é inteligente, perspicaz, proativa e muito bonita - não tanto comparada a Charlotte, ex-mulher de Strike, por quem ele sofre durante boa parte do seu tempo.
Entre entrevistas com os suspeitos do crime e todos àqueles que têm alguma ligação com Lula, Strike conduz a investigação sempre de maneira muito inteligente, e a escrita do livro faz com que o leitor pense junto, como o detetive, confabulando e criando teorias sobre quem possa ter matado a modelo. Dessa maneira, a leitura se torna cativante e impossível de ser deixada de lado.
Me senti preso ao texto como em Harry Potter. É impossível tentar não comparar de alguma maneira as duas obras, que não têm nada em comum, a não ser J. K. Rowling, a autora, sob o pseudônimio de Robert Galbraith. A inteligência com que os fatos são desenrolados e a maneira com que os cenários e atitudes são descritas é bem feita ao ponto de se imergir na história, capacidade que a autora tem desde o seu primeiro grande sucesso.
O chamado do Cuco é um livro que eu esperava ler há muito tempo. Não é prolixo em nenhum momento e em todas as páginas temos informações importantes, seja sobre o pensamento e a vida de algum personagem ou sobre o crime cometido. É muito fácil ligar os elementos apresentados no começo da história quando eles retornam à tona vários capítulos depois.
Desde o primeiro é fácil fazer ligação entre os personagens e suas características físicas, fazendo com que o leitor se apegue a um ou outro até o fim. Também há aqueles sobre os quais duvidamos, e para com quem ficamos com a pulga atrás da orelha por um bom tempo.
Terminei a leitura em êxtase e me perguntando porque os livros que trazem como temática o meio policial não seguem o mesmo exemplo. A leitura é fácil, embora permeada de detalhes necessários, pensamentos complexos e atitudes suspeitas. Consegui imaginar claramente as cenas em uma tela de cinema, e ficaria muito feliz em ver como se desenrolaria essa história nas telonas.
Resenha do livro no blog Epigrafia Alternativa
Poucos livros me fazem ter vontade de começar a reler assim que fecho a última página. Que livro bom! Comecei a contragosto e depois de muito enrolar para fazer essa leitura. Claramente não me arrependo em nada. Já é um dos melhores do ano, cinco estrelas e favoritado com certeza absoluta.
Uma história muito bem construída com um desfecho inesperado, pelo menos ao meu ver. Quando se trata de romances policiais que envolvem suspense, nunca me empolgo desde o começo. Geralmente levo algumas semanas para terminar de ler esse gênero de livro porque não me envolvo facilmente com os personagens. Já aconteceu outras vezes e com esse não foi diferente.
Quando passei da metade parei por alguns dias e depois resolvi voltar a ler como um estalo. A leitura começou a fluir de maneira muito fácil, uma vez que o livro tem uma narrativa detalhista que torna a história real e te faz sentir (mais ou menos) o que está se passando na mente das personagens. A leitura se torna cativamente a partir do momento em que os fatos vão se revelando.
Enquanto isso não aconteceu, senti que estava dando voltas, indo e voltando nas páginas e lendo praticamente a mesma coisa a cada capítulo. No final pude perceber que todas as informações foram necessárias para ligar os acontecimentos.
Saber que esse é o sétimo livro de uma série que não foi lançada desde o começo no Brasil me deixa muito decepcionado, sinceramente. Agora que terminei, quero ler os outros e saber como começou/como termina essa sequência de 10! Estamos no aguardo.
Não entendi nada até começar a entender e acabei amando??? Me perdi muito nas explicações (principalmente no começo - tem um monte de informação cruzada que pode não fazer sentido à primeira vista, mas é tudo muito correto), nas teorias e nas COISAS, pq são coisas o que acontece neste livro. Lendo a orelha ou sinopse, não faz jus a tudo o que é maior que está escrito aqui. Sempre ouvi falar que era doido e muito bom, e é exatamente isso. Não tinha pensado no que eu iria encontrar na leitura, mas foi diferente de todas as possibilidades, eu acho. Não sei quando vou continuar, mas quero continuar sim.