Uma fábula do antropoceno. A partir do relato de uma mulher inominada e assalariada que compreende uma nova forma de ver o mundo após a morte de sua mãe, ganhamos novos significados sobre o significado da vida, do trabalho, do ócio, da cidade e sua paisagem urbana. Podendo ser comparado a uma fábula, a narradora recorda dos xingamentos feitos por sua mãe, considerando-a burra e com "pouca inteligência", somos frequentemente levados a nos questionar sobre a proximidade entre os seres humanos e os animais, ou em paralelo: a cidade e a natureza.
Sendo a última uma categoria fictícia, e de certa forma, uma superioridade humana sobre os outros seres, a narradora se revolta e somos surpreendidos com o desfecho da história: uma mulher adulta que reclama o gosto pelo ócio, pela improdutividade e pelo vaguear pela cidade.
Com trechos que refletem sobre a experiência urbana contemporânea, Joana Bértholo, nos traz uma escrita sobre a vida em comunidade, ou melhor, sobre a falta dela e a latente solidão citadina.
Uma fábula do antropoceno. A partir do relato de uma mulher inominada e assalariada que compreende uma nova forma de ver o mundo após a morte de sua mãe, ganhamos novos significados sobre o significado da vida, do trabalho, do ócio, da cidade e sua paisagem urbana. Podendo ser comparado a uma fábula, a narradora recorda dos xingamentos feitos por sua mãe, considerando-a burra e com "pouca inteligência", somos frequentemente levados a nos questionar sobre a proximidade entre os seres humanos e os animais, ou em paralelo: a cidade e a natureza.
Sendo a última uma categoria fictícia, e de certa forma, uma superioridade humana sobre os outros seres, a narradora se revolta e somos surpreendidos com o desfecho da história: uma mulher adulta que reclama o gosto pelo ócio, pela improdutividade e pelo vaguear pela cidade.
Com trechos que refletem sobre a experiência urbana contemporânea, Joana Bértholo, nos traz uma escrita sobre a vida em comunidade, ou melhor, sobre a falta dela e a latente solidão citadina.