Este ensaio de Ricardo Araújo Pereira é uma leitura muito rápida e agradável sobre a escrita humorística. São introduzidos conceitos e teorias que acompanham a história do humor, e a forma como o riso e o sentido de humor têm sido demonizados ao longo da história.
É interessante perceber como um ato tão normal como o de rir, possa ser tão polarizador na sociedade.
Ao longo dos capítulos, são apresentadas muitas referências a outras obras e exemplos que clarificam as várias metodologias da escrita humorística - aquilo que tantas vezes nos parece natural e inato (já nascemos com ou sem piada) é, como tudo, resultado de muito estudo e prática.
O humor salva-nos da rigidez e dureza da vida, suaviza as dores, e consciencializa-nos para o ridículo da finitude vida. É essencial para a nossa sanidade sabermos levar a vida com mais leveza, e rir mais vezes da tragédia.
Que bela forma de começar 2021!
Este livro ganhou, sem dúvida, um lugarzinho no meu coração. Toda a história, acompanhada por um grafismo que nos prende a cada imagem, transforma este livro numa viagem através da vida dos seus personagens principais. Não deixa de ser uma história melancólica, com uma mensagem forte sobre a forma como levamos a nossa vida e como encaramos os nossos sonhos.
Foi uma leitura tão fácil e leve, que sem dúvida vou repetir várias vezes!
Desengane-se quem pensa que “Os irmãos Karamázov” é uma narrativa linear e de fácil leitura e interpretação. Trata-se de uma obra longa e pesada, mas que em nada diminui a grandeza e genialidade deste romance.
O livro desenrola-se ao longo de doze livros, em que o enredo se torna cada vez mais cativante e onde se disserta sobre importantes temas filosóficos, sobre religião, livre-arbítrio, moralidade mas também sobre a Rússia czarista e as fragilidades das suas gentes e dos seus sistemas.
Foi dos livros que mais me cativou à medida que ia avançando na sua narrativa, e que se tornou nas leituras mais importantes (e até educativas) que fiz recentemente.
I had already come across several opinions about Elena Ferrante's books, but I had never read any of them. On my 30th birthday, my cousin gave me My Brilliant Friend. Without much expectation, I started reading and finished the book in 3 days!
I really enjoyed the story of Elena and Lila, who captivated me with the adventures and misadventures of their childhood/early adolescence. Because of this, I’ll quickly have to buy the rest of the trilogy to find out how these characters' stories end.
The plot unfolds in Naples, in a post-war setting, very poor. The constant violence is felt in all aspects of life, whether among family members, friends, neighbors, or acquaintances, where scenes of violence were frequent.
The striking poverty of this neighborhood is felt on every page, whether it’s because it was rare for anyone to study beyond the basics, like Elena, or because of the difficulty and lack of support from families in these cases, as they never wanted their children to study.
The most intriguing character in this story is undoubtedly Lila – extremely intelligent and capable, learning all the school subjects on her own, a merit entirely her own. With a strong, violent, and difficult personality, I’m very curious to see how her life unfolds – will she remain trapped in the constraints of her family life in the neighborhood, or will her sharp intelligence allow her to spread her wings and fly beyond?
“and I like talking about books with people who like talking about books. I like paper. I like how it feels, and I like the feel of a book in my back pocket. I like how a new book smells, too.”
“Do not pity the dead, Harry. Pity the living, and, above all those who live without love.” ⚡️