Este livro foi uma surpresa. Tive fases que me apetecia ler interruptamente e outras fases que pensei desistir todavia queria saber como terminava esta história que é sobre uma diversidade de assuntos. Ainda não sei que escrever acerca do mesmo e acho, que de momento, é o melhor elogio que posso dar à obra.
3 estrelas e meia. Foi a primeira vez que li um escritor português a desenvolver uma narrativa idêntica aos thrillers nórdicos que estou habituada. Gostei desta obra, sobretudo da primeira parte mais macabra e dos capítulos dedicados ao serial killer Lúcio. Na segunda parte da obra podemos contar com uma vertente mais cientifica com uma explicação extensa sobre o Segredo Mortal. No geral, o enredo torna-se óbvio em algumas partes e os diálogos das personagens deixam a desejar.
Depois de algumas obras lidas da Agatha Christie, algum dia tinha de ler uma que me desapontasse. Este livro não segue a trajetória comum a que me tanto acostumei: ocorrência de um crime, inquéritos a cada personagem, deduções dos acontecimentos, questionamentos sobre a índole de cada indivíduo e a resolução do mistério. Conhecemos um Poirot apressado e menos astuto que se demonstra empenhado a derrubar uma organização criminosa internacional.
Espero, futuramente, encontrar o detetive belga que admiro na perspetiva clássica que me habituei.