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Ainda estou muito “aturdida” com o final dese livro.
(sempre acontece isso aliás. Nunca entendo até que ponto o Bast sabe que, ele como criatura mágica é extremista e as vezes suas ações podem não gerar bons resultados (?) - na verdade, não sei de qual lado ele está).
Por mais que algumas partes me forcei a não pular parágrafos pois achei um tanto maluco e desnecessária as muitas histórias de roda de fogueira, pois poucas tiveram sua razão de ser contato esclarecidas - nem todas as histórias são apenas histórias -, ou as partes com feluriana (ninfetinha, inclusive. Não era necessária tantas páginas para dizer que Kvothe virou o pica das galáxias e o pegador com os dotes herdados de... uma cortesã dos encantados. Desculpe, foi essa a visão que tive dela), a questão do anel de Denna... para nada a favor do desenrolar desse aperreio dos dois.
...
tenho sentimentos confusos, porém ótimos a respeito do livro. A narrativa é fluida e impecável. Vezes incontáveis me vi sentindo o vendo, rindo com eles (Sim, Will e Kvothe, é claro, que a relação de amizade é tão sólida e divertidíssima! A lealdade deles é muito comparável aos três mosqueteiros - com apenas três) nas muitas tabernas, senti frio, calor, raiva e todos os sentimentos possíveis.
E quantas vezes ri sozinha no metrô lendo? INCONTÁVEIS! Muito muito divertido. Muito bem amarrado e traz um “humor negro” de um detalhe que passou despercebido, o sarcasmo em si que não deixa o leitor fora do contexto, por mais simples que fossem.
Porque também sou daquela laia, daqueles que comem a casca do queijinho!
É tão bem contado que muitas vezes deixei-me abater e duvidar se o hospedeiro e o nosso herói são a mesma pessoa. Pois, como pode alguém esquecer-se tanto de si mesmo?
Não quero delongar mais em texto sem sentido, espero ecrever algo melhor e mais racional sobre o sentimento do livro. Terei bastante tempo, aliás. Afinal, apenas em 2017 teremos finalmente o término de tudo?