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GRANDE VENCEDOR DO PRÉMIO OCEANOS Prémio Literário Fundação Eça de Queiroz Prémio Literário Fundação Inês de Castro Finalista do Prémio APE Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura Plano Nacional de Leitura Literatura - 15-18 anos - Maiores de 18 anos «De Portugal, a cidadania dos mortos foi o seu único visto de residência.» Chegados a Lisboa em junta médica, Cartola e Aquiles descobrem-se pai e filho na desventura, sobrevivendo ao ritmo da doença, do acumular de dívidas e das cartas e telefonemas trocados com a família deixada em Luanda. Até que num vale emoldurado por um pinhal, nas margens da cidade mil vezes sonhada pelo velho Cartola, encontram abrigo e fazem um amigo. Será esta amizade capaz de os salvar? «Se o entendimento entre duas almas não muda o mundo, nenhuma ínfima parte do mundo é exactamente a mesma depois de duas almas se entenderem.» Luanda, Lisboa, Paraíso, o segundo romance de Djaimilia Pereira de Almeida, é o balanço tocante de três vidas simples, em que esperança e pessimismo, desperdício e redenção, surgem lado a lado numa sequência de tableaux sombrios, doces e trágicos.
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An introspective narrative that delves into questions of identity and cultural displacement, this story explores the enduring legacy of colonialism and the nuanced experience of immigration—particularly within the Angolan diaspora. At its core is a search for belonging and the elusive notion of “home,” both as a place and a feeling. It dismantles the myth of the promised “paradise” that once lured many African immigrants, revealing instead the harsh reality of peripheral neighborhoods like Paraíso, where Cartola and Aquiles live in unsanitary, precarious conditions. This is not a tale of triumph or upward mobility, but one of survival amid disillusionment.