Do mesmo que quando li “Cem anos de solidão”, “Pipa voada sobre brancas dunas” ou “Pedro Páramo”, essa história me encantou e me prendeu depois de várias páginas onde eu ficava tentando procurar coisas óbvias onde existe muito além!
Adorei tudo que esse livro traz sobre a magia envolvendo família, relações, saudade, sentimentos e explicações que não estão ali escritos no desfecho. Histórias de realismo mágico (ainda mais quando são fortes/marcantes como essa) não são fáceis pra mim, mas ao mesmo tempo eu gosto demais de estar no meio desse universo.
E o livro ainda fala muito de uma coisa que é muito importante pra mim e que às vezes é difícil de lidar, mas é algo para o que eu sempre busco voltar, que é a família. Aos 40% pensei em deixar de lado pra pegar em outro momento, mas ainda bem que continuei. É ótimo!
A história é muito bem construída, todos os personagens e suas relações têm um ritmo excelente e o ritmo que as coisas acontecem me agradarem demais! É um livro jovem, mas não tem uma carga infantilizada e as problemáticas são todas coerentes com a idade e com o que se espera de um livro do gênero que aborda muitos temas importantes na medida certa. Excelente!
Achei que tinha dado tudo certo, deu tudo errado (com a resolução). Ótimo livro! Tem um ritmo meio lento o tempo inteiro, com as coisas sendo descobertas e mostradas bem aos poucos, mas o suspense não é deixado de lado - ao mesmo tempo que são explorados aspectos das vidas pessoais das personagens centrais. Depois de terminar a história, lembrando das passagens do livro, percebi que pode ser até um pouco óbvio para algumas pessoas o desfecho, mas achei bem satisfatório!
Acho que todo leitor tem os autores de quem quando você lê as histórias, sabe que vão te deixar confortável e com a sensação de coração aquecido. Parece que Murilo tá entrando nessa lista, depois de Eu amo Nicolas Yuri.
Li o livro em poucas horas e me deixou muito feliz, com a sensação boa de que foi uma ótima história pra ler nesse começo de ano. Desde Modo Aleatório já tinha lido a vibe musical nas histórias de Murilo - e foi muito forte aqui também, só que dessa vez com musicais, que não conheço muito, mas to me interessando cada vez mais.
É daqueles livros pra terminar de ler com um sorriso no rosto. Amei!
Foi necessário um tempo refletindo quando terminei a leitura (que não consegui ter), o que me fez ter a impressão de que preciso ler novamente a última parte - que é maravilhosa para não ser apreciada com atenção. Adorei o livro, foi exatamente nada do que eu esperava, me surpreendi muito e o plot twist me pegou de jeito. Nem o plot, mas as coisas que acontecem e que vamos descobrindo conforme a história vai chegando ao fim. Uma maravilha que deveria ter lido há mais tempo. Infelizmente o livro não é mais tão fácil de ser encontrado, porque merece ser bastante lido.
A história é simples de ser lida e muito rápida, misturando ficção com fatos históricos e personagens reais. Fala sobre a gripe espanhola e o também triste período dos anos 20 onde tanta gente morreu. Não tem como não pensar no momento que se vive hoje. Além de tudo, é bem escrito com frases que não deixam a história cair na lentidão. Gostei.
Foi meu primeiro livro do autor e achei uma boa leitura! Não me prendeu muito pelo menos até a metade da história; depois disso, senti que precisava correr pra terminar o quanto antes (pela possibilidade de deixar a leitura de lado).
Gosto da relação entre os personagens e a alternância de narrativas, toda a construção do texto e a expectativa para o que vai acontecendo aos poucos (porque o final todo mundo já sabe), mas acho que tô numa época que histórias adolescentes sobre a morte não me impactam tanto assim, por já ter lido outras coisas e me distanciar um pouco do gênero em alguns casos. Apesar disso, gostei do livro e me emocionei em alguns momentos.
Muito legal de ler da maneira que o autor escreve as reflexões sociais e políticas entre jovens amigos, relacionamentos e questões sobre entender que as coisas ao seu redor são de responsabilidade de cada um. Como dito em uma entrevista com o autor, é uma situação de quase desesperança ali entre os 20 e os 30 que é muito bem retratada, quando os personagens jovens procuram enfrentar o mundo e precisam lidar com as coisas que compõem a vida - as tristezas, as dificuldades, as impotências etc.
Gostei! Uma vibe terror com ação envolvendo seres sobrenaturais e até uns romances quentes ali pelo meio... Queria que as explicações e as resoluções tivesse começado um pouco antes, porque em 80% ainda estávamos descobrindo coisas que precisavam ser feitas, mas mesmo assim o ritmo da história é muito bom alternando entre presente e flashes do passado com ótimos personagens.
Me diverti bastante (apesar de ter uma pessoa assassinada na ceia de Natal)! No começo estava confuso tentando fazer ligação entre os membros da família, mas se eu não consigo sempre saber quem é quem na minha, não tentei saber na dos outros. Aproveitei as páginas do conto enquanto ia tentando ver as motivações de cada um e o caos e irrealidade da situação, que me fizeram dar até umas risadas na briga familiar. O final não era o que eu esperava, julguei muito o povo pelo desenrolar da história e dei com a cara na parede, é sobre isso.
Achei interessante demais a ideia, mas fiquei na expectativa o tempo inteiro de um desenrolar mais.... desenvolvido? Acho que a forma que o livro foi construído me chamou atenção mas não conseguiu me prender muito no final das contas. Gostei das histórias e das relações que foram acontecendo “no mundo inteiro” e gosto de histórias que terminam um pouco mais em aberto, mas no fundo fiquei esperando um desfecho mais definitivo.
Jamais pensei que fosse sentir tantos sentimentos lendo um livro sobre FUTEBOL, que eu nem sou tão chegado assim. O fato de ter personagens parte de gangues de LGBT e um humor muito bem colocado fez toda a diferença. Tem tudo que se espera de uma boa história cheia de reviravoltas, com ARMAÇÕES, MANCADAS e romance de um jeito que devorei a leitura e não queria mais parar. Fiquei com vontade de ler os outros livros do autor. Se todos forem tão bem escritos quanto esse (tinha umas falhas de revisão mas passei por cima) deveriam ser MUITO mais lidos e comentados. Amei!
Acompanhei da forma que pude todo o processo da curatela e era muito intrigante não saber o que estava acontecendo. Com esse relato da pra ter uma ideia das coisas por trás disso pra confirmar tudo que se especulava e ainda saber muito mais sobre a infância e carreira de Britney. Conforme ela ia comentando sobre shows, álbuns e músicas, fui ouvindo e assistindo o que consegui para ilustrar ainda mais a minha experiência com o audiolivro. Torcemos para que ela agora consiga ser livre de verdade e feliz apesar de todo o sofrimento que passou. Adorei a leitura e queria saber ainda mais!
Fui enganado pelas reviravoltas! Na verdade nem procurei muito descobrir os mistérios e segredos, só fui me deixando levar pelo narrador que conversa com o leitor e vai soltando as coisas aos poucos antes que elas aconteçam. Normalmente não gosto muito dess tipo de escrita, mas aqui não me importei muito, até porque não conseguiria ficar decorando ou procurando o que poderia ser uma pequena pista antes do tempo, então apenas curti a história. Me perdi em alguns momentos (normal kkk) mas gostei muito de como tudo acabou - sem surpresas e sem deus ex machina para o leitor. Como o próprio narrador disse no começo, foi honesto o tempo todo, na medida do possível!
O livro já começa tenso e chega a ficar claustrofóbico em alguns momentos. Tive que dar uma breve respirada porque não é leve no geral, apesar de ter um ritmo muito fácil de ser lido. Acompanhar os pontos de vista da historia de perspectivas diferentes foi muito interessante pra “ter noção dos dois lados” das pessoas que viveram tudo isso. Me emocionei e torci pelas personagem. Achei a justificativa da autora pra conduzir a história do jeito que foi muito plausível. A realidade já faz o suficiente em trazer tristeza, então um pouquinho do que seria um momento de esperança apesar de tudo fez bem pro tom da história.
O mundo agora é dividido em categorias e Tally faz parte dos Feios, assim como todos até completarem 16 anos, quando se submetem a uma operação que os transformará em Perfeitos, sonho de quase todos os adolescentes.
Feios é um livro simples em quase todos os sentidos, da escrita aos personagens. Isso faz com que seja fácil assimilar o conteúdo, que permeia a comédia, o suspense a aventura, nas viagens de Tally e nas batalhas contra os Especiais, categoria superior que persegue a garota durante boa parte do livro e além.
Durante todo o tempo Tally tem que tomar decisões que vão levar os acontecimentos para um lado – que sempre é o pior lado para a protagonista, é claro. Dessa maneira, o leitor tem a vontade de querer avançar na história para saber como cada capítulo vai terminar. Falando em final, o desse livro é muito bom e tem um gostinho de quero mais para a continuação.
Creio que o livro seja voltado ao público infanto-juvenil, mas faz bem o trabalho de entreter os leitores das mais variadas idades, com a dose certa de aventura, amizade e romance. A leitura vale a pena, recomendo.
Resenha no blog Epigrafia Alternativa
Depois que passei do primeiro capítulo (que comecei sem muita vontade por causa da ambientação fora do Brasil, confesso), fiquei muito imerso na história até terminar tudo! Apesar de ter gostado da história, dois pontos não me deixaram dar uma nota mais alta:
A cena de sexo me pegou muito desprevenido, em um momento que realmente não esperei que acontecesse - aliás, não esperaria que acontecesse em nenhum momento. Apenas fui pego desprevenido, mesmo, pelas personagens estarem à beira de MORRER mas acharam um tempinho para serem felizes em meio ao caos. Outra coisa foi que esperei mais dos alligators, que foram muito comentados no começo da história (às vezes nem foi muito, mas pareceu que as coisas iam acontecer bem ao redor disso) e de repente a criatura macabra era OUTRA COISA.
Tenho outros livros da autora, mas ainda não havia lido nenhum deles. Depois dessa história fiquei curioso pra conhecer mais dos outros mundos construídos! :)
Westerfeld merece todos os louros por ter criado essa história (se inspirando em alguns fatos históricos reais). Para quem leu a série “Feios” e leu “Leviatã”, pode perceber certa semelhança na maneira simples de escrever mas, diferente da distopia, o steampunk de Leviatã é cheio de detalhes enriquecedores, além de um tema fantasioso que te prende até a última página.
Ainda não tinha lido nada do gênero e, como primeira leitura, gostei muito do estilo. Sem romances que possam “atrapalhar” a história durante o desenrolar dos fatos, Leviatã é ação do começo ao final. Literalmente, do primeiro capítulo ao último. Achei estranho que não houvesse um romance no meio, e esperava que fosse acontecer em algum momento. Se vai acontecer ou não, só lendo para saber.
Alek e Deryn não são as personagens que imaginei, principalmente porque há ilustrações no livro, que nos dão uma ideia da aparência dos personagens, e isso não é um ponto positivo na minha opinião. O interessante é imaginar os personagens e criar sua própria expectativa. Em contrapartida, as ilustrações mostram com muita qualidade em detalhes os elementos da narrativa, como o Leviatã em si, os andadores e os seres do passado/futuro da história.
Pensei que ia dar um tempo nas séries, mas estou querendo ler “Beemote” o mais rápido possível. Muito bom. Recomendo.
AINDA NÃO SEI ESTABELECER UMA ORDEM DE PENSAMENTOS PARA ESSE FINAL. Imaginei algo completamente diferente, e do jeito que foi, foi muito melhor, embora não imaginasse que teria que esperar até o último parágrafo para saber de fato o que acontece.
Passei o livro inteiro me sentindo no meio de uma névoa sombria, com um clima meio sobrenatural mas, ao mesmo tempo, agradável de estar - que me dava curiosidade de saber o que iria acontecer. Muito legal! Apesar disso, ao longo do livro também pensei que as coisas estavam ficando previsíveis. Não no sentido do que iria acontecer, mas de que ia acontecer alguma coisa. Na verdade acredito que nem esteja dizendo isso como reclamação, porque era o que me fazia seguir capítulo a capítulo, lendo quase o livro todo em um dia. Ao longo da leitura, as coisas vão acontecendo e, quando se vê, não se quer mais largar o livro.
Acho que determinada informação que foi apresentada, poderia ter sido mostrada antes, e não num momento de “ah, vou jogar isso aqui agora porque a situação ‘exige' essa informação” ou algo do tipo... Pra balancear, gostei muito do desenrolar da história, dos personagens, do desfecho!!!!!
Certamente muito mais pontos positivos do que pequenas observações que não me encantaram. Não foi uma leitura perfeita, mas quase lá hahah EXCELENTE!
Ainda não conhecia nada do autor, embora já tivesse ouvido falar em seu nome, mas foi segundo a sugestão do vendedor de uma livraria da cidade que resolvi trazer para casa Doze anos de solidão, que foi uma introdução digna à literatura de Gabriel García Marquez, ganhador do prêmio Nobel de literatura.
Dividido em doze contos, como bem antecipa o título, a obra começa com “Boa viagem, senhor presidente”, conto que fala sobre os anseios e o estado de vivência de um presidente derrubado que encontra um pouco de sentido de amizade e compaixão em um até então desconhecido.
O livro começa de maneira cativante, com o conto nos transportando ao momento apresentado quase que instantaneamente, com descrições detalhadas sem prolixidade. Gabriel García Marquez escolhe as palavras sabiamente e as põe no papel de maneira a encantar o leitor a cada página.
“A santa”, segundo conto do livro, nos traz o dia-a-dia da batalha de um homem que busca a canonização da filha, que faleceu e foi encontrada intacta no caixão anos depois da sua morte. É, de maneira singela, um dos contos mais tocantes do livro.
Entre contos de amor, solidão, esperança e reflexão, encontramos espaço até para o sobrenatural em “‘Só vim telefonar'” e “Assombrações de agosto”. García Marquez liga os contos como se fizessem parte de uma só história. É possível perceber a marcação das suas palavras e o ritmo se torna fluido durante o livro inteiro.
“Maria dos Prazeres” nos apresenta a história de uma mulher que não vive no auge da sua inesperada profissão e sente que está prestes a morrer, então encomenda seu leito de morte. É uma personagem brasileira e humana, com uma vida um pouco mais palpável que outras, presentes no livro.
Talvez o conto mais previsível e lugar-comum, “Dezessete ingleses envenenados” não traz surpresa ao leitor e se perde em meio aos contos presentes na obra. Não segue uma linha contínua desde o início e um detalhe é pego para finalização do conto. No final, ainda me perguntei se o autor não poderia ter deixado passar esse, em específico.
Já “Tramontana” é completamente o oposto do conto anterior. Trata das lembranças do autor sobre a tramontana, que vem a ser explicada no decorrer das poucas páginas, e como tais lembranças têm ligação com um fato que está ocorrendo naquele momento na vida da personagem. Está entre os meus preferidos.
Quase no final notei que se trata de um livro de contrapontos e surpresas. “O verão feliz da senhora Forbes” pode ser caracterizado (por mim, claro) como perturbador. Terminada a leitura não soube se ria ou chorava ou o que pensar sobre a história descrita. É um ótimo conto.
“A luz é como a água”, por sua vez, é divertido e um dos contos mais curtos do livro e dá abertura a “O rastro do teu sangue na neve”, que finaliza a obra da maneira mais magistral que pude perceber em uma leitura durante esse ano, quiçá em muitos anos. É um conto sensível e profundo, que nos leva ao cenário frio de Paris para conhecer um pouco da comovente história de Billy e Nena.
Creio que, depois de Doze contos peregrinos, vou ter que ler a maior quantidade possível de obras de Gabriel García. Ele traz ao leitor em sua coletânea de contos um retrato da Europa que geralmente não conhecemos em best-sellers e filmes que chegam ao cinema. É um cenário misterioso e até aconchegante, com um toque de familiaridade que, por vezes, quase é possível se ver dentro de um ou outro conto.
http://epigrafiaalternativa.blogspot.com.br/2014/07/doze-contos-peregrinos-gabriel-garcia.html
Conheci um pouco do mundo de Sangue Azul em “O resgate da clariencante”, conto que foi lançado como prévia e na época adorei o que Renato tinha começado a mostrar, mas com o tempo fui esquecendo. O que lembro é que tinha achado pontos originais e outros comuns a muitas fantasias que inclusive se baseiam na famosa saga do heroi que já conhecemos, como o heroi sem pais que vai aprender coisas em um determinado local/escola mágica com alguns amigos para salvar o mundo (ou seu próprio mundo). É o que acontece também em Sangue Azul, mas sempre misturado aos toques particulares de Renato que, em determinado momento, ganham vida própria e você só consegue enxergar a Academia das Brumas (ainda temos um momento para relembrar o conto da clariencante, que não ficou solto e tem grande importância), Noah e sua turma e as aventuras deles como um grupo que nasceu nesse livro, e não como vindos de um outro lugar de inspiração.
Estava/estou em um momento de poucas leituras, então os livros que consigo manter um ritmo e me interesso por saber o que vai acontecer são - certamente - bem avaliados no meu conceito. Foi possível me apegar a personagens e a vivenciar o mundo criado, desconfiar de algumas intenções e torcer pelas várias histórias dentro de Sangue Azul. Estou na fila pra ler a continuação e vou cobrar por uma, porque dá pra sentir a humanidade da escrita e a proximidade com as situações encontradas aqui, principalmente nos diálogos em expressões que não costumamos encontrar em livros, mas em conversas de Whatsapp, por exemplo, o que deixou a leitura mais divertida e os personagens com comportamentos “reais”, mesmo os mitológicos dentro do universo de Neno.
Reconstruindo o clima da Primeira Guerra Mundial abordado em Leviatã, Beemote inclui os heróis no centro da batalha, em Istambul, onde ficam presos tendo que se aliar a novos conhecidos para terminar a batalha.
Desde o primeiro livro estou fascinado com a história da trilogia (acho que é trilogia), principalmente porque o livro nos presenteia com ilustrações muito bem elaboradas e detalhistas do cenário e das atitudes dos personagens, fazendo com que o leitor se envolva cada vez mais com os acontecimentos.
Alek fugiu do Leviatã graças à cobertura dada pelo conde Volger, e agora está em Istambul sob os olhos ávidos por notícias de Eddie Malone, um jornalista chato pra caramba que quer a todo custo publicar qualquer coisa interessante sobre a guerra. E nada mais interessante do que a história de um príncipe fugitivo.
Em Beemote nós temos uma visão mais clara do mundo dos mekanistas, ao contrário do que acontece em Leviatã, quando se passa a história quase inteira dentro do animal, conhecendo o funcionamento e o ecossistema dele. Aqui, é quase possível sentir o cheiro do combustível e ouvir o ranger do metal contra metal nas batalhas, que são sempre repletas de mákinas bem detalhadas.
Parece que Alek cresceu consideravelmente do livro passado para esse. Se bem que em Leviatã ele estava como prisioneiro e não podia tomar muitas decisões importantes. Aqui em Beemote, o jovem rapaz está à frente de um grupo que luta pela sua liberdade, bem como para acabar com a guerra. Com essa posição, ele mostra um pouco de autoridade e faz algumas decisões que vão definir o seu futuro e o de Deryn na disputa.
A garota ainda tenta esconder o seu segredo e se mete em algumas situações bem constrangedoras desta vez; além de tudo, seu segredo já não é tão secreto assim, uma vez que cada vez mais personagens descobrem o que ela esconde desde que se tornou uma aeronauta como Dylan Sharp.
Embora o nome tenha caído muito bem para o livro e a capa tenha ficado bem bonita com ele estampado em alto relevo, Beemote foi o termo que eu quase menos li. Por ser o nome do livro, esperava que tivesse uma maior presença no livro. É perceptível que estamos falando de uma arma muito importante, mas que apareceu tardiamente e teve sua glória ofuscada por muitos outros elementos.
O livro é fantástico. Talvez eu tenha me apegado mais do que pensei ao steampunk, já que tinha um certo preconceito, assim como às personagens da história. A continuação se mostrou muito interessante e deu gosto para Golias, próximo livro. E, ainda em tempo, me afeiçoei mais aos mekanistas que aos darwinistas.
P.S.: Bovril e Lilit se mostraram personagens muito interessantes neste livro; da mesma maneira, a Dra. Barlow se mostra cada vez mais articulada na trama.
Link para resenha no blog Epigrafia Alternativa
Então é assim que a gente deve se sentir quando lê uma HQ aclamada e premiada? Acho que até este momento não tinha sentido VONTADE de ler outros quadrinhos (e até não gostei de ler quadrinhos teoricamente bons outras vezes), mas aparentemente quero ler todos os Saga de uma vez só. Isso é muito bom!
Comecei a leitura com o pensamento totalmente voltado para as lembranças que eu tinha do filme (que não são nada boas, diga-se de passagem!). A história foi se desenrolando e fui aos poucos lembrando das cenas que tinham alguma semelhança, mas... gente! Não tem nada a ver. Não sei o que pensaram fazendo aquele filme, mas uma coisa não tem nada a ver com a outra, foi uma inspiração que pegaram bem longe e fizeram a maior besteira. O livro é ótimo, os personagens são super divertidos (exceto Clary, que achei a maior chatinha na maior parte do tempo). Certamente (espero que) serão mais desenvolvidos ao longo dos próximos volumes, mas talvez tenha gostado muito da história. Não vejo a hora de continuar a série para saber no que vai dar tudo isso. Gosto de séries de fantasia que tenham conteúdo a ser desvendado, uma “cultura” nova, com simbologias, seres diferentes e ambientes onde a gente se sinta imerso, como no caso do Instituto, das cidades citadas no livro, as práticas dos seres fantásticos e tudo mais. Até agora não se tornou um favorito, mas estou bem ansioso pela continuação.
Gosto! É uma história curta e fácil de ser lida, quase como uma história sendo contada boca a boca sendo que as duas pessoas têm pouco tempo pra conversar hahahaha. As coisas acontecem muito rápido e com pouco aprofundamento, funcionando mesmo como uma curta história introdutiva. Eu gostei! Tive vontade de ler mais, pra saber se vamos conhecer as coisas mais a fundo e com mais detalhes.