Nunca tinha lido nada parecido com Imersão, de Diogo Lara. Ganhei de presente de aniversário ano passado e ainda estava parado na estante, quando resolvi conhecer a história. Se você ainda não fez terapia ou nunca pensou na possibilidade, pode ser que comece depois dessa leitura. O livro vai tratar de problemas do cotidiano de cada pessoa, de autoconhecimento, inseguranças e autocrítica que muitas vezes nos fazemos, nos sabotando e deixando tudo isso afetar nossa autoestima.
O autor é médico psiquiatra, neurocientista e transforma a experiência de ler o livro em várias sessões com o próprio leitor, falando diretamente através de pequenas cartas que são “atividades” para os personagens participantes do evento. São textos que valem a pena ser lidos regularmente pra aprender mais sobre como o corpo funciona integrado à mente e como tentar trabalhar pontos específicos para cada um.
Uma leitura muito válida principalmente se você se interessa por assuntos da mente e do seu “eu”.
Gostei!
A escrita do autor, até porque foi escrito em um tempo completamente diferente (apesar de parecer que estamos caminho de volta pra lá atualmente), não me prendeu muito. Terminei o livro relativamente rápido, contando com todas as vezes que cochilei ou apressei um pouquinho as vistas pra passar algumas frases hahahah isso principalmente nos primeiros 30%. Depois disso comecei a me envolver mais com a história e as coisas que estavam acontecendo me pareceram mais claras. Já sabia muito do contexto e do conteúdo do livro, então isso me ajudou a perceber o que estava sendo dito e representado pelas personagens. Confesso que se não soubesse ia ter que matutar um pouquinho mais pra pegar as nuances que o autor quis passar. Não li outros clássicos “semelhantes” como Admirável Mundo Novo ou 1984 ainda, mas esse valeu a leitura e está recomendado, sim.
Gostei de ter lido o livro anos depois da grande hype que teve! Talvez eu não teria lido sem expectativas como fiz agora (o que não seria problema na verdade, porque o livro é ótimo!).
Ler sobre pessoas que vivem situações completamente diferentes do que você pode vir a viver um dia é uma maneira excelente de aprender, além de aprender muito com o que o autor mostra - a pesquisa foi grande aqui, com direito a glossário e tudo. É bastante informação necessária pra todo mundo. E o melhor de tudo, sem ser pesado. Muito bom!
O livro é lindo e está com certeza na lista dos livros mais tristes que eu li recentemente. É uma história de um amor muito puro e verdadeiro entre esses dois homens que, apesar da vida acontecer e de não estarem mais juntos como gostariam, não deixam o sentimento morrer (não tem traição nem coisas ERRADAS, longe disso inclusive). Os diálogos podem parecer um pouco secos às vezes, mas são verdadeiros e principalmente nos pensamentos e atitudes dos personagens é possível perceber o que eles querem dizer ou onde querem estar. Gostaria de ter me envolvido mais na história desde o começo, mas comecei a leitura um pouco perdido, fui me encontrar na metade da primeira parte e já estava pertinho de começar a ladeira abaixo. Uma leitura muito prazerosa!
Gostei mais do que o primeiro livro da autora! Ainda que não tenha sido meu favorito, consegui entrar na história com muito mais facilidade e até simpatizar com o protagonista - depois de passar por todas as barreiras que ele ia criando pela sua personalidade, mesmo. Se não me ajuda, não tenho como te ajudar!
É bom acompanhar a história do protagonista desde criança, assim como em O Homem de Giz e ver as consequências e desdobramentos que o que aconteceu lá atrás vai trazer pro presente dele tentando solucionar mistérios na cidade em que cresceu. Junto a isso vem um monte de gente babaca que fez parte da infância e que protagonizam umas cenas muito interessantes no livro (creepy alert!) - que inclusive é o que tem a ver com Annie, pra gente se situar no que aconteceu. Até o momento eu não descobri 100% o QUE ACONTECEU, mas é um bom livro.
Só preciso lembrar nas próximas leituras que em algum momento vai surgir uma coisa com um pezinho no sobrenatural pra não ficar procurando muita resposta no que pode ser que não tenha...
Conheci um pouco do mundo de Sangue Azul em “O resgate da clariencante”, conto que foi lançado como prévia e na época adorei o que Renato tinha começado a mostrar, mas com o tempo fui esquecendo. O que lembro é que tinha achado pontos originais e outros comuns a muitas fantasias que inclusive se baseiam na famosa saga do heroi que já conhecemos, como o heroi sem pais que vai aprender coisas em um determinado local/escola mágica com alguns amigos para salvar o mundo (ou seu próprio mundo). É o que acontece também em Sangue Azul, mas sempre misturado aos toques particulares de Renato que, em determinado momento, ganham vida própria e você só consegue enxergar a Academia das Brumas (ainda temos um momento para relembrar o conto da clariencante, que não ficou solto e tem grande importância), Noah e sua turma e as aventuras deles como um grupo que nasceu nesse livro, e não como vindos de um outro lugar de inspiração.
Estava/estou em um momento de poucas leituras, então os livros que consigo manter um ritmo e me interesso por saber o que vai acontecer são - certamente - bem avaliados no meu conceito. Foi possível me apegar a personagens e a vivenciar o mundo criado, desconfiar de algumas intenções e torcer pelas várias histórias dentro de Sangue Azul. Estou na fila pra ler a continuação e vou cobrar por uma, porque dá pra sentir a humanidade da escrita e a proximidade com as situações encontradas aqui, principalmente nos diálogos em expressões que não costumamos encontrar em livros, mas em conversas de Whatsapp, por exemplo, o que deixou a leitura mais divertida e os personagens com comportamentos “reais”, mesmo os mitológicos dentro do universo de Neno.
Amei! Com uma construção que eu não esperava - peguei sem saber nada da história - o livro me surpreendeu muito ao trazer esse thriller que é a vida (normalmente sem a saga de Sadie) de muitas pessoas - muitas crianças - que precisam de ajuda e é difícil de enxergar no dia a dia. Muito importante e, além de tudo, de fácil leitura e compreensão.
Dos oito contos, avaliados separadamente, achei que dois deles se destacaram muito além dos outros - O outro Vicente e 3 versões de mim. São contos muito bons e que não soam muito forçados em comparação a alguns dos outros 6. Claro que nem todos são assim, mas a coletânea por si só não basta, como se faltasse naturalidade - apesar de muitas ideias divertidas e que poderiam ser bem desenvolvidas! Achei que ficou na média, um livro regular mas que tem o plus da representatividade, sempre importante. 2,5*
Não consegui me situar por muitas vezes, sem saber o que era sonho e o que era real, embora talvez tenha sido essa a intenção - sentir como se o nevoeiro da Vila fizesse parte da experiência de leitura. Apesar disso, quase todas as páginas tem alguma frase que permite reflexão e me peguei só concordando com muitas delas. Bom livro.
Eu gostei e não foi pouco. É difícil ler toda a situação pelas quais o povo desse livro passa e não pensar que alguma coisa (muitas coisas) poderiam ter sido diferentes. Começando com os absurdos do começo da história com relação ao preconceito, que infelizmente ainda existe E MUITO, e o pior: eu consigo entender as opiniões das personagens e as indecisões do Asher, principalmente. A todo momento, ao longo da curta história, dá pra refletir sobre um monte de coisa e acabou que me senti muito próximo da convivência das personagens. Me emocionei bastante e me indignei muito, também.
Que massa! O livro é tipo uma fábula muito aprofundada. Como as histórias que a gente ouve desde criança - só que com neve, demônios e costumes da cultura russa. Todo o clima da história fez eu me sentir vivendo o dia a dia dos personagens e lutando pelos mesmos propósitos, sofrendo as mesmas angústias e, claro, me apegando um pouco aos personagens principais hahaha. Adorei!
Ultimamente tenho lido bons livros de contos e esse foi um deles. Apesar da demora na leitura, como são contos sem ligação uns com os outros - além do tema - deu pra continuar sem perder o fio da meada quando parei por um tempo. Adorei quase todos os contos - ou gostei de todos. Fico de cara com a criatividade das pessoas, sempre comento isso comigo mesmo hahaha. A coletânea é muito diversificada e divertida, uma leitura que vale a pena.
Gostei muito de conhecer essa história muito doida e a maneira como ela foi construída. Gosto quando leio coisas inusitadas de novos autores nacionais, que passeiam pela fantasia cada vez com mais segurança de se arriscar. Talvez tenha me perdido um pouco nas explicações e nas reviravoltas elaboradas pelos autores, mas foi uma leitura divertida. Embora me parecesse confusa às vezes, gostei do conjunto.
Alguns “contos”/partes estavam mais bem escritas que outras, mais claras e fáceis de compreender. Me senti em uma ambientação meio The Greatest Showman, meio Westworld com uns toques de horror. Parabéns pela execução da ideia.
Recomendo aos interessados que conheçam O Maior Espetáculo da Terra. Vale lembrar: ao longo do livro todo encontrei muitos erros de revisão - suficientes para serem mencionados aqui.
Não entendi nada até começar a entender e acabei amando??? Me perdi muito nas explicações (principalmente no começo - tem um monte de informação cruzada que pode não fazer sentido à primeira vista, mas é tudo muito correto), nas teorias e nas COISAS, pq são coisas o que acontece neste livro. Lendo a orelha ou sinopse, não faz jus a tudo o que é maior que está escrito aqui. Sempre ouvi falar que era doido e muito bom, e é exatamente isso. Não tinha pensado no que eu iria encontrar na leitura, mas foi diferente de todas as possibilidades, eu acho. Não sei quando vou continuar, mas quero continuar sim.
Excelente leitura pra quem gosta do macabro, de assuntos corriqueiros mas ao mesmo tempo com um toque de horror. Nem todas as pessoas podem achar interessante, mas acho que não tem como negar que a escrita de Mariana é ótima. Os temas, que passam pelo sobrenatural, tortura, violência, distúrbios mentais, dão a carga pesada que o livro traz. No contexto geral, será que eu seria meio maluco em dizer que é um livro “esteticamente” bonito? Talvez, mas foi uma leitura que fiz devagar e consegui aproveitar.
Nunca tinha lido um romance de época e tive muitos sentimentos ao longo dessa história. Gostei de tudo, dos personagens e suas personalidades, atitudes, tiradas divertidas e momentos emocionantes.
Como primeira experiência com o gênero, posso dizer que me senti confortavelmente ambientado com o que Larissa construiu. Como segunda experiência com a autora, parabéns pela inovação! É totalmente diferente das duas leituras que tinha feito antes: Amor plus size e Todos nós vemos estrelas. E é muito bom.
Bem tenso. Gostei da forma como a peça foi construída, com recortes de passagens e uma linha do tempo desconexa que vai e volta para fazer sentido. Não encontramos uma resposta clara para o desenrolar da vida das personagens, fica no ar e na interpretação de cada um, embora nem assim se tenha material suficiente para definir alguma coisa.
O dilema enfrentado vai além do que está “à mostra”, que seria a pedofilia, incluindo o discurso exaltado e manipulado que é propagado com as rede sociais; a obra deixa questionar a natureza das relações e comportamentos quando há crianças “no ambiente”, se há a confiança de serem inocentes certas atitudes dos adultos ou o que importa mais: o que aconteceu e não tem volta ou o que supostamente aconteceria em algum cenário possível.
Jackson tá passando por uma barra com a família. Eles estão ficando sem dinheiro e tem dias que quase não têm o que pôr na mesa para comer. Apesar disso, o menino quer fazer parte e ajudar de alguma maneira, mas os pais preferem proteger os filhos da dureza da verdade.
Quando Crenshaw reaparece para Jackson (ele já tinha surgido no passado, em outro momento difícil), ele vai ajudar o garoto a lidar com tudo o que está acontecendo. Dá um aperto no coração ver a situação e como os personagens lidam com ela. Como está sendo difícil para eles, mas continuam lutando e tentando sem desistir. É a famosa tapa na cara do cidadão.
A história é linda e não é difícil se apegar aos personagens, mas achei que foi tudo muito rápido e bobinho, até, em certos pontos. Não estragou a história, afinal quando terminou a história estava chorando do mesmo jeito hahaha mas queria ter visto um pouco mais de profundidade e mais de Crenshaw.
Não lembro se já tinha ouvido falar sobre o assunto principal a ser discutido na história, mas fui lendo como quem não quer nada e de repente me vi sem acreditar no que tava acontecendo. Parabéns, Bel, por ter escrito essa história, abordado um assunto tão importante de uma maneira prática e numa medida boa entre tensão e simplicidade, sem florear e sem mascarar (acho que gostaria mais se tivesse se desenrolado por mais algum tempo, para dar uma aprofundada, quem sabe). Muito bom!
Que massa! Não vou mentir que sou assombrado com histórias de terror e afins, então obviamente fiquei cabreiro com esses contos. Ainda bem que não tenho costume de frequentar cenários parecidos com os que são descritos kkk achei super inovador e deveria ter lido antes, assim que me recomendaram pela primeira vez. Meninas, parabéns pelos contos.